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A Bruxa conta histórias sobre as Hespérides

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Autor Marisa Petcov

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 10/07/2011 09:12:32


No casamento de Zeus e Hera, Gaia (Mãe Terra) deu a Hera a Àrvore das Maçãs Douradas, mais tarde colocada sob a proteção das três Hespérides no pomar de Hera, no Monte Atlas.

As três Hespérides, denominadas Hesperaretusa (a vespertina), Egle (a luminosa) e Erítia (a carmesim) eram, numa versão, as Filhas da Noite; fazem parte das gerações primevas de deuses e deusas, tendo precedido em muito o surgimento de Zeus; em outras histórias, são consideradas filhas de Atlas ou de Fórcis e Ceto. Seus nomes as identificam de modo claro com o Por-do-Sol e o seu reino está nos limites extremos do ocidente.

Elas guardam a Árvore das Maçãs Douradas da Imortalidade, acompanhadas pela serpente Ladão, filha de Fórcis e Ceto, por vezes descrita como tricéfala. Em algumas histórias, Ladão e as Hepérides são mostrados como guardiães mútuos; em outras, como rivais jogados uns contra os outras.

As Hespérides cantam docemente com suas vozes cristalinas, o que levou alguns estudiosos de mitos a se confundirem, relacionando-as com as Sereias. Receberam ainda outro conjunto de nomes: Líparo (a de suave radiância), Crisotemis (lei e ordem perfeitas) e Astérope (brilho das estrelas). Um outro trio, composto por Higeia, Medusa (que também é nome de uma das Górgonas) e Mapsaura, soma com os outros, nove, o triplo três, que observamos ser uma triplicação da Deusa tríplice. 

O décimo primeiro trabalho de Hércules foi colher algumas maçãs do Jardim das Hespérides. O grande heroi masculino o conseguiu antes pela astúcia que pela força: pediu a Atlas, nessa lenda pai das donzelas, para pegar alguns frutos para ele, enquanto carregava o peso dos céus. Atlas logo concordou e voltou com as maçãs, mas relutou em receber de novo a sua carga. Hércules enganou o pobre Atlas pedindo-lhe que segurasse os céus apenas por um momento enquanto fazia uma almofada para proteger a cabeça, recusando-se depois a recebê-los de volta.

Tendo Hércules retornado com as maçãs, que foram entregues a Atena, esta as devolveu às Hespérides, pois era ilegal a retirada da propriedade de Hera das mãos delas.

Também chamadas Ninfas do Poente, tinham o dom da profecia e da metamorfose. Eram belas, jubilosas e simbolizavam a fertilidade do solo.

Possuíam o dom de controlar a vontade de feras selvagens e eram considerdas guardiães da ordem natural, das fronteiras entre o dia e a noite, dos tesouros dos deuses e também das fronteiras entre os três mundos (a Terra, o Olimpo e o Mundo Subterrâneo).

 

Continua

Baseado no livro de Adam Mclean, A Deusa tríplice e pesquisas diversas em livros e sites de mitologia

 

Marisa Petcov

Sacerdotisa da Tradição Diânica Nemorensis, Numeróloga e Contadora de histórias

Comunicadora do site link com o programa Contando histórias e números, terças-feiras, às 20 horas 

 

 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marisa Petcov   
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