A cura espiritual por meio do amor a si mesmo
Atualizado dia 25/09/2019 20:11:52 em Espiritualidadepor Adriana Garibaldi
De forma intuitiva, movemo-nos à procura da unidade com Deus, porto de chegada para todos os espíritos, morada espiritual, onde nossas capacidades latentes se coadunam num ponto de convergência com o grande todo.
O homem na Terra conta com o componente tríplice da consciência em que o corpo físico, emocional e espiritual trabalham em unidade com seu Eu Superior, em favor de um objetivo comum, a vivência plena e ampla do amor.
Amar-se é a forma mais efetiva de se aprimorar em espírito, fazendo com que o sentido maior, que a experiência do mundo material nos possibilita, seja bem-sucedido.
Amemos nossos corpos, de forma a fazer com que sirvam aos objetivos da consciência, proporcionando à máquina orgânica condições de cura e de libertação.
Atendamos às necessidades físicas com capricho e dedicação, propiciando a harmonia das células por meio de uma alimentação equilibrada, da água pura e dos cuidados com a higiene, fazendo uso da medicina preventiva que nos beneficia na proteção contra as doenças, potenciando o equilíbrio orgânico.
No tocante às emoções, sejamos igualmente comedidos, compreendendo que é nesse departamento que a experiência planetária nos pede maior cautela, estabelecendo pautas capazes de nos elevar a planos cada vez mais altos.
O corpo das emoções, quando em desequilíbrio, pode representar ao espírito encarnado motivo de desordem, empurrando o homem num turbilhão dissonante de desarmonia.
A vigilância dos instintos que ainda nos governam precisa ser constante em se tratando deste campo tão vulnerável como é o emocional.
E, por último, após equilibrarmos esses dois primeiros veículos de manifestação, seremos capazes de adentrar os domínios do espírito, reverenciando-o por meio de obras de fé e conciliação, sabendo que é através dele que a ligação com o Pai Maior se estabelece.
Permanecem os seres na Terra numa cruzada de concórdia, de autocura e sublimação da vida por meio do amor.
Conciliemo-nos com nosso passado, com as experiências cármicas que nos vinculam a laços consanguíneos, projetando no campo morfogenético das células ecos dissonantes de vida em função das existências que nos precederam através da nossa árvore genealógica.
Façamos as pazes com os registros de dor, envolvimentos cármicos e desafetos do pretérito, purificando as emoções por meio do amor puro e incondicional.
Libertemo-nos dos melindres pessoais, da discórdia e de toda sorte de emoções tóxicas, promovendo a pacificação de nosso campo emocional.
Preparando-nos para o grande casamento alquímico entre a criatura e o Criador, por meio do sacríficio consciente do eu inferior em favor do Ser integral que é constituído do puro amor de Deus em nós.
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