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A Deusa tríplice nos mitos gregos da criação

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Autor Marisa Petcov

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 7/4/2011 3:53:36 PM


  A mitologia grega é inerentemente complexa, visto ter-se originado, em termos orgânicos, emanando da alma do povo grego ao longo de dois milênios. Não é portanto nenhuma surpresa descobrir que os mitos gregos se desenvolvem camada após camada e que essas diferentes camadas sejam com frequência confundidas devido à sua interpenetração. Isso se aplica em especial aos mitos da criação, porque, neles, muitos comentadores e narradores ulteriores desejaram integrar outros mitos antigos e impor suas próprias concepções da criação. 

Durante o período patriarcal e da ascensão dos deuses do Olimpo sob a égide de Zeus, fizeram-se prodigiosas tentativas de reformulação da mitologia da Criação para dar a zeus uma participação formadora. Contudo, havia na alma grega uma memória tão forte e um sentimento tão profundo pelos deuses e deusas primitivos, e até pelas forças espirituais anteriores ao ciclo dos Titãs, que essa tentativa de reescrever as histórias da criação fracassou. Embora a intrusão dessas interpretações e interpolações ulteriores tenha muitas vezes confundido e distorcido a estrutura bem-formada e equilibrada dos primeiros mitos da criação, não é muito difícil juntar as pontas soltas, particularmente quando percebemos a importância primal que tinha para os gregos o arquétipo da Deusa tríplice. De fato, encontramo-la em sua forma mais pura nos antigos mitos da criação.

São muitos e variados os ciclos de mitos gregos da criação: por exemplo, os mitos pelasgianos vinculam-se com o quadro homérico da criação em que Tétis e Oceano tornam o mundo manifesto a partir do mar. Outro ciclo, o mito órfico da criação, conta como Nix (Noite) põe o Ovo Cósmico. O mito olímpico apresenta um tema cíclico em que Gaia (terra) e Urano (Céu) são vistos como os pais primordiais. Esses diferentes ciclos são aparentemente contraditórios e somos tentados a desprezá-los, tomando-os por mitos independentes, com poucos vínculos entre si. Entretando, se os examinarmos tendo em mente o arquétipo da Deusa tríplice, surgirá um quadro coerente.  

 

Continua                                                                                                                                                                              

Baseado no livro de Adam Mclean, A Deusa tríplice                                                                                                                                           

Marisa Petcov

Sacerdotisa da Tradição Diânica Nemorensis, Numeróloga e Contadora de histórias

Comunicadora do site link com o programa Contando histórias e números, terças-feiras, as 20 horas 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marisa Petcov   
Presidente da AME - Agência de Místicos e Esotéricos Contatos: 11 2021 6788 / 9 5980 2467
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