A escravidão começou quando...




Autor Flávia Vascon
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 4/1/2013 7:32:39 PM
A escravidão começou quando você deixou de sorrir.
A escravidão começou quando você aprendeu a desaprender achando que estava aprendendo.
A escravidão começou quando você aprendeu que amar o deixa vulnerável.
A escravidão começou quando você aprendeu que a vida é sua, o corpo é seu, a família é sua, o marido ou mulher é seu, o filho é seu, o emprego é seu...
A escravidão começou quando você passou a temer o temor.
A escravidão começou quando você aprendeu que ideias não tem tempo de validade.
A escravidão começou quando você aprendeu que só a experiência ensina, que a alma não tem sabedoria inata.
A escravidão começou quando você começou a olhar para os lados ao invés de olhar para dentro do próprio ser.
A escravidão começou quando você aprendeu que a vida começa do nada e desemboca em coisa nenhuma.
A escravidão começou quando você aprendeu que existe começo e fim. Ao contrário daquilo que nos foi ensinado, a vida não precisa ser árdua, mas se você quiser que assim seja, assim será.
O amor jamais deixará alguém vulnerável, ao contrário, o amor é a força motriz mais poderosa que existe, é a força que nos anima e conduz o Universo. O amor é a sua força, não a sua fraqueza. O apego que é a outra face do medo é o que traz vulnerabilidade. O amor dá asas, frescor e leveza.
Nada é seu, nada é meu. Temos um propósito, somos guardiões de dons que precisam ser expressados na matéria; esses dons gritam silenciosamente por baixo da pele de cada homem. Nossas obras serão mais grandiosas se as atribuirmos ao ser invisível que habita dentro e fora de nós.
A matéria é só um fragmento do seu Eu; o seu melhor está oculto para os olhos da carne, mas está radiantemente vibrante no mais profundo do seu ser.
O instinto de sobrevivência fez do ego o senhor do nosso Ser, sobrevindo o temor que se contrapõe ao amor. O ego nos fez superficiais prendendo nossa atenção na superfície, nos fazendo procurar o prazer e fugir da dor. Contudo o amor jamais foge de qualquer situação. O amor, que é a essência vibrante nos seres, enfrenta a sombra com a sua luz, jamais se desvia da verdade, jamais se perde na superficialidade porque ele, o amor, é tudo o que existe, o resto se desfará na dança do tempo, no chacoalhar dos ventos.
Sua maior marca é a singularidade, a grandeza de ser você mesmo no mar infinito de seres singulares. Não se compare, não empobreça o que você tem de melhor. Sua luz brilha quando você reconhece que foi criado com tanto amor pelos céus que jamais será passível de ser comparado com quem quer que seja. Da onde viemos não há fabricação em massa.
Ninguém terá o seu sorriso, os mesmos dons, o mesmo brilho dos olhos, o mesmo toque, as mesmas incoerências, virtudes, a mesma rebeldia, a mesma assinatura energética...
Você é único, não se permita ser igual. Você é especial quando é você mesmo.
O verdadeiro poder consiste em estar centrado em si mesmo independentemente dos olhares que porventura vierem a ser lançados sobre você.
A sabedoria não é atributo exclusivo da experiência dessa vida. Você é a continuidade de todas as suas vestes existenciais. Você mergulhou num corpo que trouxe limitações para serem trabalhadas com as ferramentas adquiridas ao longo dos séculos.
Você é o eterno continuar, a dança eterna da vida, a chama infinita da transformação.
Você é a imensidão encoberta pelo véu da ilusão.
É a chama ardente da textura do espírito na aventura da Criação.









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