A essencialidade do respeito nos relacionamentos.
Autor Adriana Aguiar Brotti
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 19/06/2011 22:12:42
A base de todos os relacionamentos verdadeiros será sempre o respeito. O respeito cria a unidade e o equilibrio entre as pessoas e repudia as oscilações e as negligências que envolvem seus sentimentos.
Respeitamos a nós mesmos quando travamos um diálogo íntimo de modo a permitir que sejamos íntegros, honestos na nossa relação com o outro. Portanto, respeitar o outro consiste em apresentarmos ao outro nossas metas e sentimentos com clareza, caso contrário, corremos o risco de infringirmos uma importante lei divina o que seguramente, implica em contrairmos um débito espiritual.
Em todos os relacionamentos humanos precisamos ter a responsabilidade de respeitarmos os sentimentos do outro. Assim, se considerarmos que os relacionamentos favorecerem trocas intensas de energia e afetividade é fato que desrespeitarmos os sentimentos humanos corresponde a prestarmos um desserviço à nossa própria evolução moral e espiritual.
Para melhor compreensão, teceremos alguns exemplos: em um relacionamento de amizade, alguém lhe confia um sentimento, uma situação, pendindo-lhe sigilo ou mesmo um conselho e você ou espalha aos quatro cantos a confidência ou ainda lhe confere algum conselho sem qualquer critério, podendo trazer resultados danosos. Já em um relacionamento amoroso, digamos que você tenha consciência de estar do lado de uma ótima pessoa mas ao mesmo tempo tem incertezas sobre seus sentimentos ou sobre seu futuro e , por conta disso, num dia se apresenta como uma pessoa romântica, atenciosa, noutro, se revela grosseira e indiferente, fazendo com que sua inconstância se transforme em apatia ou mesmo adoeça seu par. Em uma ou outra situação ilustrativa, o que temos é o desrespeito e, portanto, imaturidade espiritual. Ainda que o desrespeito às nossas emoções e sentimentos nos faça sofrer, principalmente quando parte de alguém que gostamos muito, devemos nos lembrar que ainda assim, estaremos sempre em melhor situação daquele que nos ofendeu, isso porque a nós caberá o recurso e remédio divino do "perdão" e, ao outro, não será possível apagar uma escolha equivocada aos olhos da justiça divina (ainda que de forma inconsciente).
A todos nós segue o alerta de cultivarmos relacionamentos harmoniosos, que consistem no auto-respeito e respeito ao próximo. E, da mesma forma, que tenhamos a humildade de fazermos uso do "remédio que liberta", o perdão.
Perdoar é um processo lento, que exige paciência e perseverança mas que garante a nossa aproximação com Deus, nosso Pai, Professor e Amigo. Perdoar atribui às nossas almas um valor inestimável.
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