A Limpeza Cósmica
Atualizado dia 5/20/2013 5:37:10 PM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
O psicossomático possui uma vida que pode ser sintetizada em usufruir para satisfazer a si mesmo e, em decorrência, gera uma estrutura de constantes conflitos nas suas relações. O psicossomático do animal destrói qualquer ser vivo para saciar suas necessidades biológicas. O psicossomático do vegetal, na sua busca pela luz solar, utiliza todos os meios possíveis para romper os empecilhos da sua fome por luz. O psicossomático do ser humano, possuindo maior complexidade, mata, rouba, elimina os mais fracos para satisfazer sua luxúria.
Não existe comunidade nos reinos da natureza material, pois, vivenciando unicamente as suas próprias necessidades, cada grupo ou individualidades rompem todos os obstáculos para nutrirem seus corpos grosseiros e sutis, sendo necessária a regulamentação para tentar impedir a aniquilação de todos e quanto maior as imposições comportamentais maiores são as ruínas que emergem do panoticismo desenfreado.
Nações contra nações, grupos contra grupos, pessoas contra pessoas e as que não estão se digladiando entregam-se a letargia das conversas inúteis ou se acoplam a virtualidade do mundo do desfrute virtual. A lascívia se desenvolve e somos arrastados para a materialidade cada vez mais condensada.
Diante do quadro estarrecedor, o fogo abrasador da comunidade dos Anjos Guardiões, cada vez com maior intensidade, penetra na estrutura psicossomática dos terráqueos destruindo o núcleo genético da finitude e liberando o “nous”, a semente divina em nós, para que ela possa emergir na luminosidade do Supremo, não a deixando, eras após eras, presa dentro da pedra bruta.
Texto revisado
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