A Medicina do Futuro
Atualizado dia 13/07/2015 15:28:33 em Espiritualidadepor Maria Helena Neves de Albuquerque
Isto porque estudiosos dos temas em epígrafe entenderam que o organismo humano é um amarfanhado de campos de energias multifuncionais e ou multidimensionais que se influenciam reciprocamente. Logo, nessa sintonia quanticamente correta fica entendido que já ancoraram no planeta Terra alguns mecanismos de cura como uma nova modalidade científica para cuidar do ser humano enquanto dotado de mente, corpo, alma e considerando ainda os seus matizes psíquicos e emocionais em sintonia com ‘o sopro divino’ do nosso Mestre Absoluto-Deus.
De acordo com a física quântica, associada à medicina convencional, esse novo paradigma de curar um ser humano fragilizado em completude, realidade psicofísica e conexões mente-matéria, contemplam, por assim dizer, a forma mais profunda e humanista de curar o planeta Azul em toda a sua extensão cósmica. Isto porque enleva os nossos pensamentos positivos, exercita as nossas emoções e ainda fortalece a nossa integridade fisiológica e mental. Então, essas ferramentas terapêuticas já inseridas na medicina convencional em pleno século XXI, cobrem-nos de modo sutil como seres pensantes, artífices das nossas histórias e amplamente protegidos em todos os campos da Arte de Curar, Arte do SABER e sobre tudo em relação a Essência da Alma humana com todas as suas miríades.
E nesse contexto humanista e Transpessoal, ficou compreendido que a alma humana está extremamente considerada em seus matizes pelo ‘sopro divino’. Entendido também que os cientistas quânticos já consideram as terapias contemporâneas bastante eficazes junto aos procedimentos convencionais da medicina clássica nesse milênio; como por exemplo, a inclusão da aplicação do Reiki, dos chás à base de ervas, do banho nas águas das cachoeiras, do Som dos Cristais, a prática da Yoga e igualmente das essências florais. E ainda observem que nos Hospitais e Casas de Saúde, as ferramentas holísticas e Transpessoais já representam um cenário curativo de imensa envergadura.
E para ilustrar esse texto, encontramos em nossa biblioteca particular um dos livros do Monge Tibetano, Sogyal Rinpoche com alguns relatos nos quais, ele expressa os sentires: “quando eu era criança no Tibete, ouvi a história de Krisha Gotami, uma jovem mulher que teve a sorte de viver a mesma sorte que era Buda. Quando seu primogênito tinha cerca de um ano, ficou doente e morreu. Acometida por pesar e agarrando o seu corpinho, Gotami perambulou pelas ruas implorando a todos que encontrasse um remédio para restituir seu filho à vida. Alguns a ignoravam, outros riam dela, outros ainda pensavam que ela era louca, mas, finalmente, encontrou um sábio que lhe disse que a única pessoa no mundo que podia realizar o milagre que ela buscava era Buda”.
De fato, aquela mãe foi até Buda, deitou o corpo da criança a seus pés e contou-lhe a sua história. O Buda ouviu com infinita compaixão e lhe disse suavemente: “há apenas um modo de curar a sua aflição: “vá para a cidade e me traga aqui uma semente de mostarda de uma casa de onde nunca tenha ocorrido um falecimento” Em verdade, aquela mãe aflita percorreu várias casas e em nenhuma delas poderia ser cumprido o requisito de Buda, pois em quase todas um ser humano já havia passado desta para as outras dimensões do planeta.
E assim, a Gotami chorosa e extremamente exausta tomou o corpo do filho, levou-o à sepultura num gesto de adeus envolta às lágrimas e enquanto diante daquele cenário, o Buda a indagou com estrema sabedoria: “por que você voltou? E eis que de repente e sem pestanejar aquela mãe entristecida responde à indagação do monge: “para lhe pedir que me ensine a verdade: “sobre o que é a morte, o que pode haver por trás dela e além dela, e o que há em mim, se é que há algo que não morrerá”.
Então, num piscar de olhos, o Buda responde para aquela mãe aflita de modo solene e repleto de saberes: “a morte de seu filho ajudou você a ver que o reino em que estamos -Samsara- é um oceano de insuportável sofrimento para sair. Há um caminho, e apenas um caminho, para sair do ciclo incessante de nascimento e morte do Samsara, que é o caminho da libertação”. De fato, após esse aprendizado, Gotami ajoelhou-se aos pés do Buda e o seguiu por todo o seu existir pensante. E de acordo com os escritos de Rinpoche, essa mãe alcançou o patamar da ILUMINAÇÃO.
E nesse contexto, ficou compreendido diante dessa mensagem tibetana que a morte ou o ato de morrer faz parte do existir de todos os seres humanos. No entanto, para aqueles indivíduos de mentes expandidas ‘o viver o seu morrer’ é de fato, um modo de se prepararem para esse momento para além da negação do medo e do temor de tudo aquilo que podemos descobrir nesse Universo azul. Enfim, além do pavor do que há de mutável em nós e que, por assim dizer, faz-nos sobreviver a esse ‘rito de passagem’ ou de irmos até ao fim dessa “argila que somos”.
Nota: direitos reservados e protegidos: nenhuma parte desse texto poderá ser reproduzida por qualquer meio, sem a autorização prévia do autor ou editora por escrito. A infração está sujeita a punição, segundo a Lei 9.610/98.
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 9
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
