A Pedagogia do Autoconhecimento - II



Autor Amigos da Teosofia
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 9/1/2012 11:13:32 AM
Nós aprendemos através da experiência. A confiança dá coragem - ela é a coragem. Depois de algum tempo, nós percebemos que a Lei vai agir, apesar de qualquer sentimento que possamos ter. E nesse trabalho as coisas ocorrem de modo muito peculiar - que não pode ser avaliado pelo processo convencional. Pelo menos, essa tem sido a minha experiência.
A atenção que é dada ao que você fala na reunião resulta primeiramente da força intrínseca da verdade, mas grande parte vem também da convicção que alguém tem durante a apresentação, assim como da forma usada. Você possui essa tríade. O principal fator a ser minimizado é qualquer coisa que você tenha de prolixidade. É só uma questão de manter a mesma linha no sentido de produzir mais e melhor. O sentimento de que "eu estou fazendo algo" é natural. Mas é muito melhor "deixar o guerreiro em você travar a luta". Pense no Mestre como um homem vivo em seu interior ; deixe que Ele fale através da boca e desde o coração. A força mostrada não é a força da personalidade, porque, como ocorre com uma organização, a personalidade é só uma máquina voltada para a conservação de energia e para colocar a energia em ação. Por que dar atenção a outras coisas?
O hábito geral é o de pensar primeiro em nós mesmos, e depois nos outros. Revertamos esse hábito - pensemos pouco e por último em nós, em relação a qualquer coisa que tenhamos que dizer ou fazer. Nos encontros, adotemos o ponto de vista de que estamos lá para dar o que pudermos aos que vieram, ao invés de olharmos para os presentes como se eles estivessem lá para ouvir-nos. Judge às vezes dizia: "Vocês não devem pensar que eu sei todas essas coisas; estou apenas dizendo a vocês com conhecimento de causa que elas existem, e que estou convencido de que elas são verdadeiras." Cada um de nós deve chegar à convicção através do estudo e da aplicação do conhecimento. Não há outra maneira.
Como sempre, R. C.
NOTAS:
[1] "Aforismos de Ioga", de Patañjali, na versão de William Q. Judge. (NT)
[2] Manas (sânscrito) - a mente. (NT)
[3] O termo "gênios", aqui, significa genericamente "forças sutis", energias invisíveis aos olhos. (NT)
[4] A parte razoável da Alma, isto é, a Razão, é o Eu Superior, a Alma Imortal. (NT)
[5] A palavra "psíquico" neste contexto se refere à natureza oculta do ser humano, à sua constituição sutil, e não ao campo de estudo da psicologia moderna convencional. (NT)
[6] Devachans -- estados de bem-aventurança. (NT)
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