A Teia Cósmica
Atualizado dia 8/13/2012 6:56:47 AM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
No plano astral, predomina uma rede de hierarquia vertical entrelaçando todos os níveis de egos fazendo surgir o plano material com as suas subpartículas, átomos, moléculas, células, organismos, corpos, estruturas simples e complexas, a natureza material, o planeta Terra e todos os sistemas formados pelas galáxias. O universo material é determinado pela teia cósmica da subjetividade astral. Platão tentou nos dizer isso salientando que ficamos presos ao assento, assistindo a um show de sombras na parede de caverna, que é o mundo das manifestações. As sombras que estão projetadas na parede são resultantes dos arquétipos astrais que estão por trás.
A respeito do corpo humano, a teia da subjetividade astral o forma no plano astral materializando-o em forma do sêmen masculino que desenvolve no útero materno. O sêmen não é o veículo do arquétipo humano, mas o próprio arquétipo astral, a própria semente do ego na forma de ectoplasma que no útero vai tomando a forma humana. A criança que nasce reflete o arquétipo astral que está em junção com a criança, assim sendo, nós somos os egos, as entidades do plano astral, ligadas principalmente ao espaço, tempo. Muitas civilizações desapareceram porque compreenderam que a união entre homem e mulher, gerando um filho, fortifica o plano astral e entraram no processo de não concepção. Todos os filhos dos homens são estruturas egóticas.
O nosso cérebro e todos os nossos órgãos estão funcionando em simetria absoluta com os egos. Os nossos corpos refletem o arquétipo egótico do plano astral. Não podemos dizer: “o nosso ego”; porque nós somos o ego. Os nossos pensamentos e raciocínios são egóticos. O corpo físico, os pensamentos, os raciocínios, as emoções e sentimentos é uma unidade controlada pelo ego. O ego é a pessoa, sendo impossível ter a distinção entre a individualidade e o ego, o ego é a nossa individualidade.
O aspecto mais importante é a percepção que somos os egos e que estamos inseridos em um plano de valorização do corpo, do lutar pelos nossos objetivos pessoais buscando sempre as nossas realizações de gratificação dos sentidos. Diante do aspecto fundamental que o ego é uma entidade astral vinculante ao espaço e tempo, a sua meta é o cientificismo procurando vencer o espaço/ tempo através da tecnologia. Outra característica do ego é o seu acentuado desejo por possuir as coisas efêmeras, empregando a tecnologia em estratégias armamentistas visando o domínio.
Os povos mais antigos nos deixaram inúmeros símbolos apresentando os seus conhecimentos sobre o ego e um deles é a serpente mordendo sua própria cauda revelando-nos sempre uma hecatombe em vários níveis devido às lutas egóticas por possuir: maior poder de mando, maior quantidade de terras, maior somatório em recursos naturais. O desenvolvimento tecnológico, produto do pensamento e racionalidade egótica desenvolve em todos os campos e em todas as direções, pois é o instrumento de domínio das forças que se opõem ao emergir da consciência, do cristo interno.
Texto revisado
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