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A universalidade da vida como programática de cura

Atualizado dia 29/01/2019 21:18:30 em Espiritualidade
por Adriana Garibaldi


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Paradigmas emocionais e crenças disfuncionais de natureza interior constituem a fonte de todo desequilíbrio e adoecimento no mundo.
Sem dúvida, que o desgaste do corpo com o passar dos anos pode promover algumas deficiências orgânicas decorrentes do natural envelhecimento das células, no entanto, existem doenças que ultrapassam a deteriorização natural, arrastando os indivíduos a terríveis padecimentos. Um deles em decorrência do câncer.
Se analisarmos a ação deste mal no organismo, ele se constitui da revelia de algumas células que começam a agir por conta própria em detrimento de outras sadias, acabando muitas vezes por se proliferar por outros órgãos.
Se traçarmos um paralelo entre o comportamento dessas células rebeldes e o comportamento de alguns indivíduos na sociedade, facilmente encontraríamos uma enorme semelhança.


Princípios que promovem o bem, o amor e a mútua colaboração preservam a vida e contribuem para o equilíbrio da saúde, determinado pela unidade harmônica e espiritual entre as criaturas. 
No entanto, homens inconscientes dessa realidade percorrem um caminho contrário, o do desamor e da inconsciência, agindo para com a sociedade qual agente patológico e deletério, difícil de ser combatido. 

Muitas doenças, das quais a humanidade padece, espelham no microcosmo das células os mesmos princípios de desagregação em que a sociedade se move, um programa de ideias disfuncionais no qual o ego doente e combativo provoca o seu próprio mal e o dos outros seres.

Precisamos perceber que somos todos um e que a unidade do todo representa a própria vida, capaz de subsistir somente no amor. 

No entanto, esse princípio básico de sobrevivência, inúmeras vezes, fica esquecido e os seres humanos estabelecem uma divisão entre aquilo que lhes diz respeito e aquilo que lhe é necessário ao resto da criação, imaginando que a dor que infringem nos outros, tanto quanto o mal que assola a vida do vizinho, não haverá de chegar à porta da sua casa. 

Mas, de igual maneira em que um grupo de células tem o poder de destruir o organismo que as mantém vivas, o homem que se imagina  imune ao mal que ele próprio propaga, perde inconsequentemente o caminho da sua cura espiritual. 

Numa sociedade mais evoluída, onde a consciência e a responsabilidade à frente do todo possa estar presente, a doença, como terapêutica educativa, às ações nocivas do homem, já não terá razão de ser. 

A saúde, sendo a condição natural, propiciará uma vida com maior equilíbrio e harmonia para os seres.

Por enquanto nos encontramos muito distantes dessa aquisição consciencial, sendo necessário meditarmos a respeito dos agentes emocionais e espirituais a que nos atrelamos lhes abrindo as portas das nossas almas. 

Vejamos na doença uma educadora eficaz das emoções a nos alertar a respeito daquilo que precisamos nos esforçar em transformar e purificar em nós.

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