A vida é simplesmente amar
Atualizado dia 5/23/2010 9:28:38 AM em Espiritualidadepor Bernardino Nilton Nascimento
No ato da fusão, eu te conheço, eu me conheço, conheço a todos e a nada. Conheço pelo único meio por que é possível, para mim, o conhecimento do que é vivo, pela experiência da união, e não por qualquer conhecimento que possa nos vir à mente. A crueldade é motivada pelo desejo de conhecer o segredo um do outro, contudo, permanece tão ignorante quanto antes. Despedaça-se o amor, dia a dia e, com isso, o destroem até o fim.
O amor é o único meio de conhecimento que, no ato da união, responde às expectativas. No ato de amar, descobrimos um pouco mais do se humano.
Na ardente aspiração de nos conhecermos e de conhecer nossos semelhantes, teremos a necessidade de fazer a seguinte pergunta: "Conhece-te a ti mesmo?"
Esta é a fonte principal de toda magia da vida. Temos o desejo de conhecer tudo sobre o próximo, seus mais íntimos segredos. Porém, ainda que conheçamos profundamente a nós mesmos, nunca alcançaremos, em vida, o profundo conhecimento que tanto procuramos.
O único meio do conhecimento completo está no ato do amor: esse ato transcende o pensamento, transcende as palavras. É o mergulho ousado na experiência da união.
Precisamos nos conhecer melhor, a fim de podermos ver a realidade, ou superar as ilusões. O problema de conhecer o ser humano é paralelo ao problema religioso de conhecer Deus. Na teologia convencional, faz-se a tentativa de conhecer Deus pelo que pensamento dele.
No misticismo, a tentativa de conhecer Deus pelo pensamento é substituída pela experiência de união com Deus. A experiência de união com o ser humano, ou religiosamente falando, com Deus, baseia-se nos conhecimentos ilimitados. O segredo de cada ser humano está guardado no universo, que só podemos reconhecer através do mais puro e pronfundo amor.
A pessoa que desenvolve produtivamente seus próprios poderes, que só quer ter aquilo por que trabalhou, que abandonou seus sonhos narcisistas de onisciência e onipotência, adquire a humildade, alicerçada na sua força íntima, que somente é dada pela genuína atividade produtiva e amorosa.
O amor como superação, como cumprimento da aspiração da união.
Acima da necessidade universal e existencial da união, ergue-se outra, mais específica e biológica: o desejo da união entre os pólos masculino e feminino.
A idéia dessa polarização é mais fortemente manifestada no mito de que, originalmente o homem e a mulher eram um só, mas foram partidos ao meio e, daí em diante, cada ser masculino vem procurando a perdida parte feminina de si mesmo, a fim de voltar a unir-se a ela.
O raio de amor, ao atirar-se em um coração, já sabe que ali existe amor. Quando o amor de Deus cresce em teu coração, sem dúvida, Deus tem amor por você.
Ao olhar dos sábios, o Céu é homem e a Terra é mulher. A Terra cria o que o Céu deixa cair nela. Quando na Terra falta calor, o Céu o envia. Quando ela perde seu frescor e umidade, o Céu os restaura.
É a Terra que se atarefa com as coisas de casa. Ela cuida do nascimento e amamenta aquilo que deu à luz. Deus colocou o desejo no homem e na mulher, para que o mundo seja preservado por sua união.
BNN
Texto revisado
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