As guerras que queremos empreender
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Autor Movimento Era de Cristal e Unaversidade
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 16/05/2014 10:33:09
Por Alê Barello
Durante toda esta semana o tema “Conflito” permeou os artigos do site. Internas ou externas, próximas ou distantes, as guerras que nos representam estão aí, na nossa frente.
Precisávamos falar sobre isso, mesmo que pareça estranho, num primeiro momento, para um grupo que se dispõe a focar na Luz e nos pensamentos mais benéficos.
O Codex fala, na Lei da Penetração, que olhar com qualidade para qualquer situação nos aproxima dela. Quem sabe, ao chegarmos mais perto da sujeira que geramos, espalhamos e carregamos, uma mudança de atitude se faça e ato seguinte, resolvamos tratar da limpeza necessária.
Uma das sujeiras que mais têm me chamado a atenção nesses últimos tempos chama-se… remela!
O Mestre Jesus disse que estamos ocupados com o cisco no olho alheio e não percebemos a trave no nosso. É por aí, inicialmente. Mais ainda: nossa dor é maior, nosso aperto é pior e pasme: nossas ideias melhores, MUITO MELHORES!
A remela a qual me refiro é a incapacidade de enxergar, com clareza, que muitas das coisas pelas quais “lutamos para criar”, ou implantar, já existem. Então, ao invés de dar força ao que há, começamos um processo sozinhos, do zero, deixando também isolados, os que se empenham em ver as coisas realizadas.
Exemplifico: você assina um documento desses públicos, que recolhem nomes para uma causa. Se fizer uma pesquisa mínima, verá que aquilo com o qual o sujeito se importa, e te convida a participar, já é projeto de lei, está em andamento — alguns até em vigor! —, estacionou por falta de interesse, ou qualquer outro motivo.
Nesse meio tempo, perde-se força. Tudo o que começa precisa de muita energia para um primeiro impulso e a falta dela impede seu moto perpétuo.
É como se eu usasse um dia inteiro para preparar um banquete para você e você usasse o mesmo dia inteiro para preparar um banquete para mim. Telefono e te convido para vir jantar. Infelizmente, está ocupado, porque você está usando a linha para me convidar. Sem a comunicação necessária, janto sozinha e você também; ficamos tristes, os dois; nós dois jogamos mais da metade dos quitutes fora: desnecessário, ao quadrado.
Começar do nada, de novo, sendo que já tem um monte de gente trabalhando por aquilo, não deixa de ser uma rachadura, uma falha, uma separação.
Tem gente “batalhando” até agora pela Nova Era! “Vai chegar um tempo…”; “queria tanto que os outros entendessem…”
Mas o que é que estamos vivendo agora? Não deu para perceber ainda que já chegou, que já estamos nesse tempo, que este agora é o que pensávamos que estivesse muito distante? E quem já entendeu? Não merece mais atenção, porque já sabe do que se trata? E principalmente:
Será que a sua grande, genial, maravilhosa, benevolente, criativa, brilhante e recém-nascida ideia já não está sendo executada e você faria mais e melhor agregando sua energia e empenho para que ela tivesse força e se concretizasse nessa dimensão?
Queira você construir um abrigo para maritacas do bico roxo, ou viabilizar a derrocada do dinheiro no planeta, saiba: há gente tratando disso há mais tempo que você. Que tal descobrir onde estão?
Nesse momento de egos esbugalhados e remelentos e de individualizações inquietas e hiperativas, aumentar semelhanças e diminuir diferenças nunca foi tão importante.
Se eu estou dizendo que não existe nada de novo?
Sim, estou afirmando que tudo de que precisamos já está aqui. Que sua colaboração em qualquer iniciativa é indispensável, mas que você, eu, ele e ela temos que tomar cuidado com a vontade de sermos únicos, até porque não somos únicos, somos UM, o que é infinitamente diferente.
Se eu estou dizendo que nunca existirá uma ideia nova e que não vale a pena criar?
Não, não estou dizendo isso! Sempre vale a pena criar e vale mais ainda, cocriar. A questão aqui é entender que tem uma diferença enorme entre “criar” e “refazer”; entre achar que se está fazendo diferente e fazer diferente porque não concorda com o que está em curso, egoicamente; entre manifestar ideias soltas no éter, com nova roupagem e voltar no tempo negando o caminho trilhado e visível no presente, achando que o anterior era melhor e então “novo”! Novo?
O planeta está cheio de propostas inovadoras que não passam de mimimi de egos. No setor de moda, a cada estação, o vermelho vira o novo azul, a cor da estação passada… É incrível que as pessoas, de forma geral, não percebam que novo mesmo é a reengenharia de tudo o que há.
Há pouco “descobrimos” que as pedras das pirâmides não caíram do céu. Foi a engenhosidade humana que encontrou uma maneira de carregar toneladas, puxando um tipo de trenó pela areia do deserto, veja só que coisa mais sem graça… Nem um gigante, nem uma nave, nem um deus poderoso para tamanha façanha: um pedaço de madeira enorme, utilizando as leis da física e serpenteando pelos capilares formados pela areia do deserto, que, ao serem constantemente molhados, não formavam obstáculos e facilitavam o deslizamento (no final do artigo, link complementar).
Por que eu contei isso? Porque estamos procurando inventar, intentar, implementar processos e paradigmas, em atos quixotescos e heróicos, ao invés de fazer bem o que já fazemos, de lembrarmos do já que fizemose de, conectando os princípios, usarmos os resultados para estabelecer padrões que funcionam.
Não há mal que não possa ser extinto com os elementos do próprio planeta. Também não há bem que possamos fazer sem os elementos do planeta, parece óbvio!
Buscamos a “cura” vinda de outros povos cósmicos, esferas ou dimensões e nem sequer mapeamos todas as plantas que existem aqui, ou por outro lado, muito do que já era conhecido pela tradição popular não passou pelo aval da ciência e assim, foi esquecido, ou refutado. Todo o aporte que eventualmente recebamos de fora da terceira dimensão, apenas nos apontará as soluções que já se encontram presentes.
São junções de individualizações diferentes, em espaços geográficos distintos, comexperiências diversas que fazem o mesmo acontecer. Todos estão aqui, neste agora.
São junções de elementos diferentes, em Ciclos distintos, com tecnologias diversas que fazem o mesmo acontecer. Tudo está aqui, neste agora.
A reflexão que proponho é no sentido de sairmos do campo de batalha, de pararmos de “lutar” por qualquer coisa que seja e nos dediquemos a mapear em volta, com os olhos e todos os outros sentidos atentos na busca pelo fluxo, pela corrente que existe e que não exige resistência, apenas, adesão, relaxamento e leveza.
O Universo agradece nossa boa vontade, nossa cumplicidade e sobretudo, nossa desistência de superá-lo.
Somos o Universo em ação. Tudo está perfeito.
Seja Luz!
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Anexo do artigo: Juntando-se ao fluxo
- Para saber mais sobre o tedioso processo de carregar pedras pelo deserto
- Para ver a música escrita pelo Universo, executada pelos que nunca leram uma partitura
- Para saber se o novo e indispensável projeto não é um velho e indispensável projeto
- Para fazer mais ainda pelas individualizações
- Para desfazer o que já fizemos
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Movimento Era de Cristal e Unaversidade O Movimento Era de Cristal e Unaversidade desenvolvem práticas de crescimento pessoal, com vistas ao desenvolvimento coletivo através dos princípios do Codex. Todos os nossos artigos estão no site unaversidade.org/movimento Junte-se ao grupo no Facebook, procurando por Era de Cristal. Seja Luz! E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |