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Assuma a liderança com responsabilidade

Atualizado dia 06/12/2012 12:30:39 em Espiritualidade
por Heloísa Capelas


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Está na sua mão permitir que seus liderados sintam-se aceitos, reconhecidos e amados. Como? Bem, ainda que suas notícias não sejam muito positivas, comece a transmiti-las de forma gentil. Assim, despertará e receberá reconhecimento e comprometimento.

Seja qual for nossa rotina, todos os dias somos constantemente bombardeados por uma infinidade de informações que nos chegam via internet, rádio, televisão ou aparelhos celulares. Invariavelmente, muitas dessas informações nos abalam profundamente, ainda mais quando trazem notícias negativas sobre o tempo, o trânsito, a economia e tragédias de todos os tipos.

Essa reação tão espontânea mostra o quanto somos suscetíveis ao mundo que nos cerca. Da mesma forma que nos deixamos abater por essas notícias, estamos vulneráveis às informações que chegam das pessoas que fazem parte do nosso convívio e a quem amamos. A forma como essas pessoas expressam suas observações e comentários afeta diretamente nossos pensamentos e emoções.

Ou seja, somos totalmente suscetíveis às más notícias que chegam e à opinião alheia e, muitas vezes, tomamos (ou deixamos de tomar) decisões com base nisso. Lembre-se, por exemplo, de quantas vezes você já se viu diante da pergunta "se eu agir de determinada forma, o que vão pensar de mim?"
Esse conflito mostra nosso desejo constante de pertencer e de sermos bem aceitos pela sociedade. A crítica e o receio de recebê-la, por sua vez, indicam que temos medo de não sermos reconhecidos em nossa melhor parte, como se nossas atitudes, ainda que coerentes com aquilo que somos e sentimos, se tornassem erradas com base no olhar que vem de fora.

Vivemos o paradigma do certo ou errado, do preto ou branco, mas tudo isso não passa de uma ilusão. O que está certo absolutamente ou errado totalmente? A partir de que ponto de vista essas afirmações foram feitas?

Nosso estágio como seres humanos é de imperfeição, mas insistimos em exigir o contrário para sermos felizes. Por isso mesmo, a crítica nos faz sofrer tanto. Será possível lidar com isso de uma forma positiva?

Responsabilize-se pelo o que cativou
Vamos pensar do ponto de vista de quem lidera e, dessa forma, detém o poder da crítica, tais como pais, professores, chefes e líderes de toda sorte. Uma das frases marcantes do autor Antoine de Saint-Exupéry nos serve de ponto de partida para essa reflexão. Aquela em que o escritor afirma: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Repare, então, que a posição de liderança não chega a você por acaso. Você, com certeza, consciente ou inconscientemente, a procurou. Por isso, ela é sua, assim como a responsabilidade por seus liderados, sejam eles filhos, alunos, colaboradores, parceiros ou funcionários. Sua vida, pensamentos, ações, escolhas e decisões influenciam direta ou indiretamente a vida deles. E eles, como você, são suscetíveis às opiniões do que os cercam.

Então, questione-se: como você tem feito suas críticas? Como tem se responsabilizado por tudo aquilo que cativou e conquistou? De volta à ideia inicial, veja que todos nós desejamos que os jornais e veículos de comunicação nos tragam melhores notícias para que nossas horas, nossos dias e nossas vidas sejam melhores, afinal, más notícias podem até nos imobilizar.

Se trouxermos esse pensamento para nossa vida pessoal, fica fácil compreender que feedbacks dados de maneira responsável e amorosa podem mudar as notícias do jornal. Ou seja, se você se responsabilizar por seus pensamentos, palavras e ações, aqueles que estão à sua volta poderão viver mais satisfeitos. Está na sua mão permitir que seus liderados sintam-se aceitos, reconhecidos e amados. Como? Bem, ainda que suas notícias não sejam muito positivas, comece a transmiti-las de forma gentil. Assim, despertará e receberá reconhecimento e comprometimento.

Evidentemente, os seres humanos que estão ao seu redor, imperfeitos como você, podem não acertar em tudo de uma vez ou cometer novos erros, mas ficarão mais satisfeitos com a sua gentileza. Em vez de manter um comportamento defensivo diante da crítica, terão a oportunidade de refletir sobre o que lhes foi dito e, naturalmente, buscarão uma postura mais positiva. E, como num efeito dominó, começarão a gerar melhores notícias. Por fim, suscetíveis como são, serão mais felizes com o que a vida lhes apresenta.

O efeito dominó continua e se espalha por todos os lados. Se um grupo de pessoas está tranquilo e satisfeito com a vida, as escolhas feitas por cada indivíduo serão positivas e influenciarão o grupo ao lado. Assim, os jornais poderão anunciar conquistas, encontros, inovações criativas e, bem, como somos suscetíveis...

Você é um líder? Que notícias você quer gerar e com quem quer compartilhá-las? Lembre-se de que o jornal só reflete aquilo que estamos vivendo.

Ponto de partida
Lidar com a crítica de forma positiva pode ser um desafio para quem já está habituado a recebê-la ou realizá-la com agressividade. Mesmo porque, muitas vezes, aprendemos a agir e reagir a essa situação ainda na infância e, sem querer, repetimos o mesmo padrão que nos foi ensinado tanto tempo atrás.

Observe, no entanto, que, muito provavelmente, sua reação ao que lhe é dito varia de acordo com quem diz e com a forma como a pessoa transmitiu aquela informação. A mesma notícia - ou, ainda, a mesma crítica - pode ser feita por inúmeras pessoas e em inúmeras situações, mas sua reação muda de acordo com a pessoa e com a situação.

A autoconsciência, devidamente exercitada, permite a você responsabilizar-se sobre as informações que têm para transmitir, bem como sobre a maneira como lidará com as críticas que recebe. O Processo Hoffman traz benefícios essenciais a quem busca essa transformação. É um treinamento profundo que oferece ferramentas que proporcionam autoconhecimento e permite a cada aluno identificar a origem dos comportamentos negativos e criar novos padrões, mais positivos, capazes de melhorar a qualidade das relações - seja consigo mesmo, seja com o mundo ao redor. (para saber mais acesse: link

Então, para quais situações e pessoas você dá a melhor resposta? Essa pergunta vale ouro. A resposta exige, é claro, que você mergulhe dentro de si mesmo até encontrar as razões que o levam a adotar uma postura mais positiva. Exige consciência sobre você mesmo e, consequentemente, sobre a forma como estabelece relacionamentos com quem está ao seu redor.



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Conteúdo desenvolvido por: Heloísa Capelas   
Heloísa Capelas é especialista em desenvolvimento humano por meio do autoconhecimento e da competência emocional. Autora de "O mapa da felicidade" e "Perdão: a revolução que falta". Ministra a metodologia Hoffman no Brasil.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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