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Buscando a terapia para amenizar a angústia

Atualizado dia 9/2/2007 6:30:57 PM em Espiritualidade
por Paulo Zonta


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Quando a angústia nos domina e a dor psíquica parece intolerável, buscamos auxílio terapeutico. 

A vida é um caminho de aprimoramento do espírito, de aprendizado, através de vivências muitas vezes difíceis e sofridas, mas também de momentos felizes e de grande satisfação e crescimento. Cada experiência em nossas vidas é determinada pela espiritualidade e por nossas próprias escolhas, além de nossas tendências de caráter e fatores herdados dos nossos pais e antepassados.

Assim, tudo o que acontece conosco, mesmo quando percebemos que erramos em alguma atitude que nos trouxe uma situação difícil a qual estamos vivendo no momento, temos que ter a sabedoria de perceber que somos responsáveis. Digo responsáveis e não culpados, o que é muito diferente. Temos que ter a percepção de que tudo o que passamos é fruto de nossas escolhas, seja nesta vida, seja antes do reencarne, seja pelas tendências de vidas passadas que por isso são experiências que precisamos viver para nosso aprimoramento espiritual; isso faz parte da evolução do espírito e é uma lei da natureza.

Cada obstáculo que se apresenta à nossa frente é uma provação, um degrau que devemos transpor e quando fugimos de tais desafios que Deus nos coloca à frente, as coisas não vão bem; nos sentimos mal, desanimados, em conflito interior, a vida não parece ter mais graça, ou viver parece ser um fardo muito difícil de se carregar...

É importante entendermos o significado dos fatos e acontecimentos que ocorrem em nossa vida cotidiana e vivermos mais conscientes de nossa espiritualidade e da influência do plano espiritual em nossas vidas. Isso é viver a espiritualidade, é ser uma pessoa espiritualizada e isso independe de seguirmos uma seita ou um dogma qualquer.

O processo terapêutico como caminho de evolução pessoal se reflete também como experiência de autoconhecimento e, por conseguinte, um meio também de evoluir espiritualmente, pois estamos nos conscientizando de dinâmicas em nossos relacionamentos e conhecendo-nos mais a fundo, modificando padrões e vivendo com mais leveza.

Mas também ocorrem, no processo terapêutico assim como na vida, os obstáculos em alguns momentos. São as chamadas resistências que aparecem durante o processo para nos fazerem desistir; e o engraçado é que isso sempre ocorre quando estamos nos aproximando de um foco, de uma causa de padrões negativos e que atuam muito fortemente influenciando a psiquê da pessoa, do paciente. É que muitas vezes o nosso inconsciente não aceita mudanças e por mais que nosso ser consciente queira mudar, melhorar, sentir-se liberto de padrões, o outro lado (inconsciente) não aceita e burla nossas atitudes e nossos pensamentos através das emoções.

Assim, quando estamos chegando no núcleo de um problema durante a terapia, o nosso inconsciente nos traz sentimentos inusitados para nos sabotar e para que desistamos de mexer naquilo. Sentimentos de desãnimo, de falta de interesse e falta de vontade em ir à terapia, ou mesmo desculpas esfarrapadas como, por exemplo, precisar faltar à terapia pois precisa cortar o cabelo, ou coisa assim. O paciente perde a noção de prioridade e não enxerga a real importância do processo terapêutico em sua vida.

A terapia é feita de momentos muito bons, de real felicidade refletida em nossa vida, mas também como na vida, de momentos em que precisamos entrar em contato com nosso sofrimento de forma profunda e isso machuca, claro, mas devemos entender que somente assim poderemos transmutar o conflito e reverter a situação profundamente e logo em seguida virá um sentimento muito bom que tomará o lugar do antigo sofrimento e é isso o que todos queremos.

Do ponto de vista espiritual, viver com um conflito sem entender seu significado, faz com que continuemos repetindo este conflito eternamente durante nossas vidas. Tomar consciência de que não temos os recursos necessários para transpor alguns obstáculos em nossa caminhada, é uma prova de humildade e buscar ajuda numa terapia é uma decisão muito importante, mas manter-se firme no caminho e entender que mesmo na terapia, apesar da ajuda do profissional terapeuta, o caminho de evolução é só nosso. Por isso, devemos ter coragem para sermos ajudados e coragem para enfrentarmos nossos próprios fantasmas interiores, nossa sombra, nossa escuridão e termos a certeza de que lá dentro, bem no fundo, existe um grande tesouro escondido e que um dia o reconquistaremos.


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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Zonta   
Terapeuta e Coaching
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