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Cada um enfrenta a morte à sua maneira

Atualizado dia 10/4/2017 7:39:25 PM em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


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Muitas pessoas evitam pensar e conversar sobre a “morte”. Será por medo? Porque acreditam que tudo se acaba em um caixão, debaixo da terra. Será porque seu ente querido partiu e nunca mais mandou notícias do lado de lá? A morte é a única certeza que temos na vida e, mais cedo ou mais tarde, aparecerá para nos chamar, ou para chamar nossos parentes e amigos. Não adianta negá-la ou fugir dela.
A psiquiatra Dra. Elisabeth Kübler-Ross (2005) afirma que o medo da morte está presente na raça humana há muitos séculos. Comenta que no inconsciente humano, a morte é algo impossível de acontecer a nós mesmos. Quando se trata dos outros é diferente, por que são os outros. Ela explica que é “inconcebível para o inconsciente imaginar um fim real para nossa vida na terra”, algo que fuja ao nosso controle.
A morte para os adultos então é associada a alguma coisa ruim, pois as crianças têm outra concepção, conforme veremos ainda neste capítulo. Por ser ruim então passa a ser inimiga e sendo inimiga deve ser combatida? Não é à toa que a medicina e a biotecnologia juntas estão criando diversos meios para prolongar a vida e aliviar a dor.
Mas nem sempre é ruim. Diante da morte próxima de um ente querido idoso, doente, teimoso e “rabugento”, as pessoas demonstram certo alívio. Diante de um grave acidente no qual a pessoa ficará “vegetando” por ter tido lesão cerebral, prefere-se morrer que viver assim.
A reação das pessoas diante da morte depende, então, de vários fatores como o motivo que levou à passagem, o tipo de relacionamento que existia entre quem foi e quem ficou, a consciência limpa ou cheia de culpas, entre outros. O temor da morte pode estar associado ao medo do desconhecido e às ideias pré-concebidas de inferno e castigo. Após a morte a alma será submetida a um julgamento? Poucos irão para o céu? A maioria irá para o purgatório ou o inferno, “pois somos todos pecadores”? Um dia os mortos despertarão, quando os anjos tocarem as trombetas?
O mais estranho destes conceitos para mim, quando adolescente, era aceitar o fato de que a alma poderia voltar para um corpo físico que já estava deteriorado, praticamente pó, como no caso do meu tataravô.
Qual é o verdadeiro papel da religião diante da morte? A falta de uma crença em algo ou em algo superior tornam mais difíceis os últimos momentos do ser humano, conforme relatou a Dra. Elisabeth nas centenas de entrevistas que realizou com pacientes terminais nos EUA. A religião ou filosofia de vida influencia de alguma forma, sim! Quem é mais esclarecido e amadurecido, espiritualmente, tende a lidar melhor com a morte do que quem é mais materialista, porque tem a certeza que a vida continua.
Para saber mais leia  Dra Elisabeth Kübler-Ross: "Sobre a Morte e o Morrer" (2005)
Iris R. Fernandes Poffo – SP/SP - 2013

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
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