CADA UM NO SEU LUGAR
Autor Elaine Leal Carvalho
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 24/01/2017 18:30:47
Quando um homem e uma mulher se encontram, e deste encontro, filhos são gerados mesmo os que não nasceram, o vínculo está estabelecido e assim famílias surgem e não necessariamente em padrões estabelecidos com cerimônias civis e religiosas; o vínculo aqui vai muito além. Quase sempre nos esquecemos que nossos pais estão vinculados a seus próprios pais e assim sucessivamente. São duas pessoas com histórias e acontecimentos diferentes, com antepassados que vieram de outros países, culturas próprias de suas origens. Neste contexto estamos todos inseridos. O vínculo com nossos pais é profundo e com certeza é o relacionamento mais importante, pois deles a vida nos chegou, eles se dispuseram. Nas relações familiares os conflitos surgem através de divergências ( as mais diversas ) posturas equivocadas mas principalmente pela desordem gerada em relação à : Ordem – quem veio primeiro, Pertencimento – o lugar de cada membro da família, Equilíbrio – entre o dar e tomar. Uma família é composta de outras famílias e dentro desta ótica imagine a sucessão de exclusões de membros que pertencem ? Sim ! Isso acontece através das gerações. No entanto aqui me atenho a exemplos mais simples. “ às vezes o conflito surge porque o filho caçula não concorda com uma decisão do pai ou da mãe em relação a um assunto ou fato, que só diz respeito ao pai ou a mãe ou a ambos. O filho insiste em se intrometer, interferir, ou seja “ sai completamente do seu lugar, no caso, de filho “. Com isso discussões intermináveis começam a ferir bruscamente as relações e os demais irmãos interagem com a situação, ora apoiando um lado, ora apoiando o outro; existem casos de todos unirem-se ao irmão “ deslocado” no mesmo movimento contra os pais ou a um deles, infringindo o que denomina-se Ordem. Pronto ! Conflito instalado gerando desordem”. Estas desordens, de uma maneira bem geral, são sentidas através das dinâmicas familiares que quase sempre, resultam em infelicidade pessoal por um ou mais membros da família, doenças, estagnação, escassez, entre tantas outras aflições. Este é um exemplo bem simplificado. As dinâmicas familiares mostram vínculos muito mais profundos, que através das gerações, permanecem repetidamente nas famílias. Quando um membro da família se dispõe a olhar sistemicamente para estes vínculos, é possível trazer à luz o que está oculto nas relações familiares. Elaine Leal Carvalho - Terapeuta e Consteladora Familiar
ABRATH: 2485
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