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Caibalion: Polaridade

Atualizado dia 20/12/2016 12:00:45 em Espiritualidade
por Tatiana Ito Coimbra


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“Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados”. (Caibalion)

Para Bardon (Franz. Magia Prática: O caminho do Adepto, 2008), citando a doutrina hindu, os quatro elementos mais densos formaram-se a partir do quinto elemento, o princípio akáshico, chamado, também, de o princípio original, a quinta força, ou quintessência. Essa força tem o lado positivo e o negativo e ambos os lados são necessários, porque os pólos opostos geram o ritmo (e assim vibram). Por exemplo, alguém sujo, logo, se limpará ou, no caso de uma doença incurável e facilmente transmissível pelo ar, algumas pessoas morrerão para que outras sobrevivam, é o equilíbrio através da destruição, porém, também, isso pode ser obtido através da construção, a depender de circunstâncias, pessoas, caráter.

As características básicas do elemento fogo são o calor e a expansão, o pólo ativo é calor, a luz, a transmutação dos outros três elementos; o pólo negativo é desagregador, fermentador, decompositor, dissipador. O elemento ar assume do fogo a característica do calor, da água a característica da umidade; no efeito positivo, a doação da vida e, no negativo, a exterminadora. As características básicas do elemento água são o frio e a retração; também se têm a presença dos pólos, ativo, que é construtivo, doador de vida, preservador e nutriente; e o negativo, igual ao do fogo, desagregador, fermentador, decompositor, dissipador. O elemento terra é frio e seco, seu pólo ativo é doador da vida, nutriente, o pólo negativo, decompositor, dissipador (BARDON, 2008), ou seja, o oposto é encontrado dentro do próprio elemento e os quatro elementos simples são formadores de tudo, em todos os planos, e depois formam o os quatro compostos: Metais - Pedras - Plantas - Animais.

As particularidades desagregadoras, destruidoras, decompositoras são necessárias para a evolução, pois, o crescimento se dá através das modificações do que está ruim. Somente depois de destruirmos podemos construir. Então, começar por influxo externo, como, por exemplo, quebrar/limpar/mudar a nossa casa, dá espaço a um novo começo, interna e externamente. A mudança faz parte do equilíbrio dos seres e do universo e gera ritmo. Tudo que pender ao exagero tem de ser balanceado, qual seja o lado pendente, para retornar ao equilíbrio. Pois vemos que só temos consciência do bom, quando conhecemos o mau e assim do feio e do belo, do grande e pequeno, etc.. (LAO TSE), como o que ocorre aos quatro elementos, onde cada elemento, através de sua “fraqueza” possibilita ao outro que possa dominá-lo, tornando-se um ciclo que se autoalimenta com variações dentro dos graus de densidade.

Observe-se que no Segundo Testamento, Satã cresce em poder e importância, enquanto Jesus Cristo também. Porque a escuridão é maior quando a luz aumenta ou nos cega, um contraponto que exemplifica bem o Princípio de Polaridade: “Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões, ÓI, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons, ÓI, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral” (Raul Seixas. Música Trem das 7).

O que rege o mundo é o equilíbrio, uns geram a energia, outros a absorvem, o ódio e amor são variações da mesma energia assim como outros sentimentos. Isso não quer dizer em nosso Planeta apenas, mas, sim, em todo o Universo. “O orgulho provoca o desprezo, a modéstia atrai o louvor, a libertinagem mata o prazer, a temperança purifica e renova os gozos (...) vos faz entrever um dos maiores segredos da filosofia oculta” (LEVI, 1926).

Todos nasceram da mesma bat partícula, do mesmo bat local, viemos da mesma explosão, e por isso, a atração e a repulsa, representada pelo ímã, com suas polaridades negativas e positivas, variando através de pólos da mesma natureza, ou podemos traduzir, nós, homens, como seres completos, temos tudo em nós, mas precisamos achar o equilíbrio entre desejos e evolução, sempre mantendo a integridade do caráter e o compartilhar sem intenções, de coração puro e isso se dá através do autoconhecimento. Assim realizamos a primeira morte e assim, que depois Deus nos conceda “entrar no reino dos céus”, ainda encarnados, através da segunda morte.

Você pode considerar os picos encontrados dentro destas mortes e assim o real aprofundamento na consciência do ser, que se dá pelo amor e a meditação constante. Dentro do magnetismo animal, na essência do Mesmerismo, encontram-se algumas leis e duas delas são: os corpos gozam de propriedades análogas às do ímã; essas propriedades podem ser transmitidas a outros corpos animados ou inanimados.

Nosso corpo possui pólos, negativo e positivo, tal quais ímãs. O Pólo negativo localiza-se no lado esquerdo e é ligado a mulher; o pólo positivo ao homem, está do lado direito, na pessoa destra, já na canhota ocorre o contrário. Quando, por exemplo, estamos agressivos, vamos exercitar o lado direito, ligado ao homem, e desequilibrar o nosso corpo (inicialmente, na parte energética para, depois, redundar no físico). Não conseguimos exercitar os dois lados (agressão e afeto, por exemplo) ao mesmo tempo, e é por este motivo que a mente não pode perceber a Deus, pois ele possui em si os dois extremos, simultaneamente, e nossa mente não capta os paradoxos (isto é o Todo).

Osho relata que a ciência dos povos ocidentais está mais avançada porque nós nos acostumamos a nos concentrar, quer dizer, fixar toda nossa concentração em um ponto para conseguir enxergar todas as variantes (como um funil), mas, isto é uma restrição da consciência e, que, para contrabalancear este ponto, precisamos da contemplação ou da meditação, para o tão necessário relaxamento que nós, ocidentais, torne isso um hábito e para enxergar as coisas que não dependem dos sentidos.

Quando compreendermos totalmente o Princípio de Polaridade, o sofrimento se extinguirá. A magia depende da polaridade, e ela em consonância as outras leis formam o mundo, quando entra em vibração, o verbo.

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