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Charlie Hebdo – Ser ou não Ser

Atualizado dia 1/12/2015 12:21:51 PM em Espiritualidade
por Jay Reiss


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O terreno é minado. Com o atentado terrorista ao jornal francês, o movimento contra o terrorismo é o assunto do momento. Pensar num movimento contra o terrorismo é o mesmo que tentar apagar fogo com mais fogo.

A ação dos terroristas? Abominável. Nada justifica. O raciocínio dos caras funciona mais ou menos assim: “você fala uma coisa que me ofende e eu mato você e quem mais estiver perto de você.” Radical. Inflexível. Mas nenhuma novidade nisso. A postura dos caras é muito clara nesse sentido.

Mas olha o nome: terrorista – ou seja: toca o terror. Quer dizer, eles estão fazendo o papel deles….e conseguindo! Capturaram a atenção do mundo inteiro!!

Mas aí, eu vejo no outro lado, a turma dos extremistas da liberdade. Que também possuem uma inflexibilidade absurda de diálogo. Contraditório aliás para quem levanta a bandeira da liberdade.

A capacidade de escuta, diálogo e até de interpretação de texto dos caras é prejudicada. Estão tão obcecados em provar o seu ponto que representam um outro tipo de fanatismo.

Aí vira uma doideira: a batalha dos direitos. “Nós temos o direito, nós estamos certos e não abrimos mão disso.” Pois é, o problema é que o outro lado também pensa assim. O resultado? Choque. Claro!

De uma certa maneira, o atentado ao jornal francês foi meio que uma tragédia anunciada. Minhas condolências às vítimas e às famílias. Lamento muito. Violência é uma coisa terrível, todo mundo perde paz de espírito com isso.

Veja, eu sou um amante da liberdade e do bom humor. Mas acredito que humor Bom é humor que Inclui. E também sinto que a Existência em si é amorosa e inclusiva. Penso que ela não responde muito bem com a atitude de “é isso que eu quero e fodam-se vocês.”

Acho que o respeito é o elemento essencial que falta nisso tudo. Acho pobre fazer humor irreverente só porque está na moda. Tudo tem o seu lugar no mundo, e então eu me pergunto: onde termina a minha liberdade e começa a sua? Não existe uma liberdade absoluta num mundo compartilhado. Não é porque eu gosto de andar pelado na minha casa que eu saio pelado por aí.

Fazer pensar, questionar, abrir novos horizontes, inspirar, instigar a troca de ideias, isso faz sentido pra mim. Criticar pelo prazer de azucrinar, diminuir, invalidar, humilhar não trazem bons frutos. Não podem trazer.

Respeito minha gente, respeito.

Respeito pela vida, respeito pela cultura alheia, respeito por formas diferentes de pensar e de expressar. Pode não concordar, mas respeita.

Isso pode mudar o jogo todo. E isso é um trabalho que cabe a cada um de nós.

Texto revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Jay Reiss   
Constelador Familiar, Facilitador de Barras de Access®, Facilitador de EFT, Instrutor de Breema Bodywork®, Master e Wizard Avatar ®, estudante contínuo de Astrologia como orientação pessoal e profissional. Trabalho com atendimentos e cursos http://terapia.net.br http://www.terapiacomjay.com.br
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