Coloquemos o nosso ideal em prática
Autor Florencio Antonio Lopes
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 5/4/2022 10:29:37 AM
Deixamos crescer em nós, literalmente, o medo de ser pobre. Desprezamos o que nos propõe a sermos pobres, afim de simplificar e salvar a nossa vida interior.
Se as pessoas não se juntarem à luta desordenada e ao resfolego da rua em que se faz dinheiro, julgamo-los inaptos e com falta de ambição.
Perdemos até o poder de imaginar o que a antiga idealização de pobreza poderia ter significado a libertação dos apegos materiais, o abrir caminhos pelo que somos ou fazemos e não pelo que temos o direito de jogar fora a nossa vida a qualquer momento, irresponsavelmente, em suma, a forma e luta moral.
Quando nós, que fazemos parte das classes superiores nos amedrontamos como os homens que se amedrontaram na história diante da feiura material e das privações.
Quando adiamos o casamento até que a nossa casa possa ser artística, e estremecendo a ideia de ter um filho se a conta no banco não estiver abastada, é ser condenados, ao trabalho braçal.
Já é tempo de homens pensantes protestarem contra um estado de opinião tão pouco viril e irreligioso.
É verdade que na medida em que proporciona tempo para finalidades ideais e exercícios para energia ideais, a riqueza melhor do que a pobreza deve ser escolhida.
Mas a riqueza só o faz numa porção de casos reais. De outra parte o desejo de angariar recursos e o medo de perde-los são os nossos principais geradores de covardia e propagadores de corrupção.
Existem milhares de conjunturas em que um homem destinado à opulência acaba sendo escravo, ao passo que o homem para qual a pobreza não tem terrores se torna um homem livre.
Pensem na força que a indiferença da pessoa aos bens materiais nos daria e se nos dedicássemos as causas impopulares, já não precisamos ficar de boca fechada nem ter medo de votar na chapa revolucionária ou reformista.
Nossas ações podem cair, nossas esperanças de promoção desaparecer, nossos salários reduzirem, as portas de nosso clube se fechar em nossa cara, no entanto, enquanto vivêssemos, estaríamos imperturbavelmente dando testemunhas do espírito e nosso exemplo ajudaria libertar a nossa geração.
Nossa causa ficaria sem os fundos de que necessita, mas nós, seus servos, seríamos poderosos na proporção em que nos contentássemos pessoalmente com a pobreza.
Estudo este que fizemos antes de nos tornar mestres. Estudo este dado pelo grande mestre William James, em seu livro: "As variedades na experiência religiosa".
Estudo este feito com muito carinho, mesmo que você pensa que é rico espiritualmente a corrupção poderá abalar o seu estado espiritual. Tome cuidado.
Mas na verdade você deverá ser um homem rico, mais sábio. Usando a sutilidade de uma mente rica e a nobreza de um pensamento de um pobre, aí querido irmão, irá e será um sábio (a). A finalidade é aprender as circunstâncias da vida.
Nós nos cobramos quando não se realiza o que queremos, temos que trabalhar a nossa mente e os dramas são da nossa mente.
Vamos colocar os nossos ideais em prática, são importantes, e procurar uma maneira de auto realização.
Não se iludam, existem pessoas que tem uma formação intelectual muito boa e a espiritual ruim.
Há um desiquilíbrio. Nós não aliamos a nossa parte religiosa, familiar e política, sempre procurando caminhos outros e difíceis por não ter uma realização de modo geral.
"Só nos complicamos por ser medo". (Azlin)
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Abraços
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Florencio Antonio Lopes FLORÊNCIO ANTONIO LOPES Mestre Espiritualista graduado "Senhor-Mestre" Ribeirão Preto - SP E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
