Como utilizar os 7 Raios Divinos em tempos conturbados?
Atualizado dia 5/17/2010 12:21:19 AM em Espiritualidadepor Vera Godoy
Então, não é mais saudável aprendermos a utilizar aqueles que já estão disponíveis para nós, em 1º lugar? Se cada ser humano que conhece seu Raio de Alma, o vivenciasse, nosso mundo seria outro, sem mesmo mudar de dimensão, pois, já estaríamos vivendo na luz e no amor. O ser humano tem o vício de complicar e achar que tudo aquilo que requer dele mais empenho e sofisticação é mais eficiente, e, na verdade, quando tratamos de espiritualidade, tudo é muito mais simples.
Somos bilhões de habitantes vivendo num planeta -a Terra- que nos emprestou seu corpo para vivermos uma experiência e aprendermos com ela. Nós que somos feitos à imagem e semelhança divina, temos esses Sete princípios na essência, porém, respondemos mais a um deles, que torna-se para nós o mais preponderante, a energia que sustenta todos os nossos esforços em uma encarnação.
Portanto, a consciência de um homem se destaca conforme a qualidade de seu raio. Cada um de nós pertence a um dos sete Raios divinos. Esses raios, que são descritos pela religião judaico-cristã, na Bíblia como "espíritos diante do trono de Deus", são expressões de energia com características específicas.
1º Azul - Da vontade, força, ação, fé, coragem, ordem, autoconfiança e poder. Corresponde ao Aspecto Pai da Trindade.
2º Dourado - Do amor-sabedoria, sentimento, consciência, discernimento, expansão. Corresponde ao Aspecto Filho da Trindade.
3º Rosa - Da inteligência ativa e criativa, compreensão, poder mental. Corresponde ao Aspecto Espírito Santo ou Mãe da Trindade.
Quatro Raios de Atributo: 4º. - 5º. - 6º. - 7º.
4º Branco - Da harmonia, beleza, arte, unidade, expressão e intuição.
5º Verde - Do conhecimento concreto, ciência, exatidão, paciência.
6º Rubi - Do Idealismo abstrato, devoção, contemplação, lealdade.
7º Violeta - Da magia cerimonial e ritualística, precisão, ordem, disciplina, método, liberdade.
Quando falamos do Raio de Alma de um homem, consideramos o princípio que nele predomina, mas, não podemos esquecer que todos possuem também a energia dos outros seis. É bom lembrar também que só acessa a energia que qualifica sua alma aquele que é dono de si mesmo, que escolhe governar a sua vida com consciência, não se deixando influenciar por um conjunto de reflexos ou de respostas submissas às influências do ambiente externo - o homem que usa o poder de seu pensamento com verdade, do sentimento com bondade, e das ações com vontade e discernimento.
Podemos utilizar essas energias a nosso favor, principalmente nesses tempos tão conturbados, porém, é necessário antes disso reconhecermos nelas "o maior instrumento" existente para transformação de nosso caráter e para que isso se manifeste há uma necessidade absoluta de abandonar a identificação com o ego. Entender os defeitos de caráter que devem ser transformados, com sinceridade e responsabilidade. Estabelecer um compromisso conosco mesmo, sem fingimento.
Existe uma história sufi que ilustra isso: Perguntaram a Shibli:
- "Quem o guiou no caminho? Shibli respondeu:
- Um cão. Um dia eu o vi quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, tamanha era a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro dágua; assim, o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo era ele próprio. A barreira entre ele e o que buscava, havia se desvanecido. Da mesma forma, meu obstáculo se desvaneceu quando eu soube que aquilo que eu pensava ser eu mesmo, era o próprio obstáculo. E o meu caminho foi-me mostrado, primeiro, pelo comportamento de um cão.
Quando essa é nossa reação à vida, percebemos que o ego nasce através dos reflexos, e sem saber quem somos, precisamos encontrar uma identidade. Quando o Eu verdadeiro é sustentado, assumimos a transformação de nossos vícios de comportamento, aumentando a auto-estima, respeito, e vontade de mudar, e, os conflitos desaparecem. Ninguém pode ter o melhor, a menos que dê o melhor.
Quando nascemos e, damos a 1ª inspiração entramos em contato com as vibrações cósmicas de nossos registros etéricos e sua energia, a que dará a tônica de nossa experiência encarnatória - nosso raio de alma, aquele que nos levará a libertação e iluminação. Nossa alma, a partir desse momento colocará a personalidade para adquirir experiência em um desses Raios.
A alquimia do trabalho pessoal é ser consciente do poder de transformação que existe em nós. A alquimia espiritual ocorre quando investimos nossa energia para despertar a sensibilidade espiritual e incorporar os arquétipos espirituais que respeitam as leis da vida e da evolução. Os Sete Raios Divinos estão aqui para que os reconheçamos em nós mesmos e nos nossos semelhantes, e criarmos outra realidade à imagem e semelhança divina.
VERA GODOY
Texto revisado
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