Consciência: potencialidade do cosmo
Atualizado dia 05/06/2011 22:03:46 em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
As consciências utilizando o corpo material implantado no mundo do colapso das ondas de determinado campo recebe 400 bilhões de bits por segundo do campo, mas somente processa 2.000 bits que é a possibilidade do corpo material, percebendo somente o que foi colapsado pela natureza. O corpo material permite a consciência ter percepção apenas da ponta do iceberg, o que significa que muitas coisas estão acontecendo no campo que não temos conhecimento. Recebemos informações, mas nós não as absorvemos pelo corpo material devido a nossa ontogenia. A maior parte das informações que recebemos é descartada, são inconscientes para nós.
Existem campos quânticos que variam da escala da mais baixa para altíssimas freqüências e cada consciência capta somente o que foi colapsado pela natureza em um campo específico conforme sua ontogenia. Imaginamos o universo sendo constituído por infinitas freqüências de energia e conseguimos captar apenas o que foi colapsado pela natureza dentro de determinado campo. A consciência utilizando o corpo material que é um dos produtos colapsados pela natureza fica totalmente condicionada a outras infinitas possibilidades.
A nossa consciência vivencia o mínimo das informações recebidas e estas informações que processamos nos condicionam, inserindo-nos em determinada realidade que passamos a considerar como sendo verdades inquestionáveis. Estas verdades inquestionáveis nos colocam inseridos em uma vida bastante limitada em todos os aspectos, inclusive fazendo-nos crer que o mundo externo é mais real que o interno, a acreditar que o nosso corpo físico é uma realidade que determina a nossa consciência.
A consciência envolvida pelo corpo denso processa os 2.000 bits de informações elaborando pensamentos. O que pensamos é produto dos bits acessados pelo corpo material e quanto maior a crença da consciência nos pensamentos o campo colapsado fica mais denso. Estamos vivendo em um mundo material porque o nosso pensamento está condicionado ao pensamento da existência de coisas materiais, assim sendo, a consciência é colocada na virtualidade do mundo material.
Quando pensamos em objetos tomamos a realidade cada vez mais concreta e vamos ficando presos na uniformidade da realidade. Passamos a pensar que a realidade é completa, impossível de ser alterada pela consciência, que a consciência não possui outras possibilidades. O ato de pensar nas impossibilidades da consciência nos afasta da natureza de forma consistente, justamente por não acreditarmos que na consciência está a origem da realidade que vivenciamos. Acreditamos que a consciência não pode mudar nada, pois a realidade é independente da consciência e dos pensamentos. Estamos condicionados ao pensamento que o observador (consciência) não desempenha nenhum papel dentro do ambiente que estamos. Pensamos que os objetos se movem de acordo com leis deterministas e não podemos reagir diante da realidade das coisas.
Ao invés de pensarmos nas coisas como sendo possibilidades da consciência, formamos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos que existem sem a contribuição da consciência. Quando nos descondicionamos da forma objetiva dos pensamentos, passamos a reconhecer que o mundo material que nos cerca é apenas uma das infinitas possibilidades da natureza. Descondicionando a consciência das formas materiais, compreendemos que os átomos ou subpartículas não são objetos, são possibilidades da consciência.
Texto revisado
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