Consolo de um gatinho à tutora enlutada
Autor Íris Regina Fernandes Poffo
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 10/14/2022 4:17:34 PM
Adriana ficou tocada de compaixão quando encontrou um gatinho, filhote, magro, com sarna, perto de onde trabalhava. Levou-o para casa, prestou todo cuidado possível, e o chamou de Ravi.
Meses depois, totalmente recuperado, estava fortalecido e demonstrava comportamento "arteiro", e também medroso.
Certo dia, movido pela curiosidade, que é típica dos felinos, ele subiu no muro da casa, caiu no quintal do vizinho, e foi agredido pelos cães.
Quando a tutora chegou em casa do trabalho, sentiu falta dele. Chamou pelo nome, e nada dele aparecer. Ficou horas procurando, sem sucesso!
Até que teve a intuição de perguntar ao vizinho. Então soube o que havia ocorrido. Ele contou que não sabia que o gato era dela, e o enterrou no quintal.
Ao receber a notícia, ela ficou em estado de choque. É muito duro lidar com a passagem dos queridos bichinhos do coração. Pior ainda quando isto ocorre por um ato de agressividade e/ou de violência!
Nestes casos é muito difícil aceitar a morte. Igualmente difícil é evitar que emoções de culpa e de remorso nos dominem.
Adriana entrou em estado depressivo, ficou extremamente abalada e também revoltada com Deus.
Por intermédio da Comunicação Telepática com a consciência de Ravi, soubemos que ele subiu no muro, atraído pela curiosidade, e se assustou com o latido dos cães bravos do vizinho.
O susto foi tão grande que ele se desequilibrou, caiu no quintal, enfartou de pânico. Ele não morreu em decorrência do ataque dos cachorros.
Contou que sentiu os braços carinhosos de uma pessoa desconhecida, colocando-o junto ao seu peito, onde adormeceu. Percebeu, mesmo sonolento, que estavam cuidando dele.
Acordou disposto, sem saber quanto tempo havia dormido, nem onde estava. Percebeu que não tinha ferimentos nem sentia dor. Estava em um sítio onde havia outros gatos e humanos desconhecidos, que cuidavam de todos.
Relatou que algumas noites se aproximava de seu antigo lar, quando a tutora se deitava, e se acomodava perto do travesseiro dela, fazendo companhia enquanto dormia. Uma manhã ela acordou contente, com a nítida sensação de ter sonhado com ele, e sentia que estava bem.
Com ajuda de terapias, deste sonho e da mensagem de Ravi, ela conseguiu se recuperar e adotou outros gatos, também abandonados.
Ravi nos disse que os gatos gostam de balançar o coração dos humanos.
Explicou que nossos caminhos não se cruzam por acaso. Os animais vieram para nos ajudar a ter um outro olhar para a vida. Ensinar que há muitas formas de aprender a amar, e que a dor faz parte deste aprendizado.
Falou que há coisas que nos escapam a compreensão, na maneira limitada de ver dos humanos, pois há algo maior a comandar nossos destinos, nossas vidas.
Disse que estamos aprendendo a purificar nossos corações, seja pelo amor que recebemos e doamos aos pets, seja pelas dores decorrentes de enfermidades do corpo e da alma.
Ressaltou que tudo tem sua razão de ser e, o que hoje custamos a aceitar e a compreender, um dia fará sentido.
São Paulo, 26.06.2022 - revisado em 14.10.2022
Obs. A comunicação intuitiva ocorre telepaticamente, entre as consciências de animais humanos e não humanos. É comprovada cientificamente, pela física quântica e pela biologia. Surgiu na década de 1970, nos EUA, com Penelope Smith, e posteriormente no Brasil, com a médica veterinária Sheila Waligora. O também médico veterinário Ricardo Garé, segue esta linha de trabalho, com quem me formei entre 2020 e 2021.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Íris Regina Fernandes Poffo Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
