Consolo de uma cachorrinha à tutora
Atualizado dia 7/23/2021 3:37:35 PM em Espiritualidadepor Íris Regina Fernandes Poffo
Foram semanas e semanas intensas de dedicação nos últimos meses: muitas idas ao veterinário, tratamento clínico, noites mal dormidas, atenção constante para dar os medicamentos nos horários certos, carinhos e chamegos a todo instante. E, que apetite! Na hora das refeições comia com gosto, dando muita alegria à tutora que cuidava de tudo com tanto amor!
Esperança pela cura! Tudo que estava ao alcance foi feito: tratamento alopático, alternativo, e espiritual, à espera de um milagre! Alguns avanços, mas o estado de saúde dele começou a se agravar: as feridas se espalhavam por todo o corpo, deixando uma aparência feia, e mal cheirosa naquele belo cão, esbelto e muito amoroso.
Em uma das idas ao veterinário, pela manhã, surgiu a recomendação da eutanásia, visando aliviar o sofrimento dele, para este mesmo dia, no período da tarde. Muita comoção. O desejo de despertar de um pesadelo. Dúvida cruel: seria essa a melhor decisão?
Fizemos uma sessão de Comunicação intuitiva entre consciências emergencial, desejando conhecer qual era a vontade dele. De maneira rápida e clara, ele nos disse: “assim não, desse jeito não”! Movida de coragem e determinação, a tutora ligou para a clínica e cancelou o procedimento. O comportamento dele demonstrava que ainda tinha uma reserva de energia vital, que desejava ser muito bem usada, na companhia de sua amiga humana e dos outros PETs da casa, por mais alguns dias. E o vínculo afetivo que ligava a tutora ao cão, e vice-versa, se fortalecia ainda mais. Mas a fraqueza foi chegando, para os dois. Praticamente prostrado, ele foi perdendo o apetite. Frustrada, ela percebia que não havia mais chances de cura. Ambos tomaram a decisão sobre a partida assistida na clínica. E ele se foi. Aquele espírito dócil, deixou o corpo doente, para continuar a vida com mais saúde, no mundo espiritual.
Nos dias seguintes, mesmo sabendo que fez o melhor, a tutora linda sentia o coração dilacerado, exaustão física e emocional, sem ânimo para nada. Sentimentos de culpa, questionamentos diversos! Pensava nele a todo instante: “que falta que ele me faz! Como é difícil acordar de manhã e não ter a "carinha" dele na porta do quarto, falando comigo!”
Pois é! Lembram que mencionamos que existiam outros PETs na casa? Cães e gatos. Uma cachorrinha, líder do grupo (Alfa), apareceu para mim, em uma das minhas meditações, e pediu para passar o seguinte recado para tutora amiga. Foi algo assim:
- Oi! Pode pedir a ela por favor, para viver mais o presente? Não entendemos por que ela está desse jeito. Ela diz que está tudo bem, mas não nos engana. Será que não percebe que ele está bem vivo, circulando por aqui entre nós? Pede para ela valorizar mais as “crianças” que estão nesta casa, precisando dos cuidados dela (a tutora costuma chamar a todos de “crianças”).
Quando passamos a mensagem, a moça linda ficou muito emotiva de início. Depois riu bastante e disse que iria se esforçar para seguir os conselhos da cachorrinha. E agradeceu muito a todos nós, pela "santa paciência" com ela!
Concluindo, é interessante refletir sobre o consolo que a cachorrinha veio trazer. à tutora. Não menosprezemos a sabedoria dos PETs, apesar do seu pequeno tamanho e aparente fragilidade. Cães e gatos têm percepção extra-sensorial melhor que a de humanos, e sabem que a vida não se acaba quando o coração para de bater. E, por amor a nós, desejam que fiquemos bem!
São Paulo, 19.07.2021 Obs. a tutora leu a mensagem e autorizou sua publicação!
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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora. E-mail: [email protected], | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
