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CORAGEM - para prosseguir em seu processo

Atualizado dia 08/06/2010 10:50:56 em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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Geralmente, quando uma pessoa se submete a um processo terapêutico de autoconhecimento profundo e verdadeiro e, após passar por um período neste, sente-se muito mais consciente de si mesma e da realidade da vida. Percebe que houve melhora em muitos de seus aspectos negativos, que não experimenta mais tanto sofrimento diante das questões de vida, e constata que efetuou mudanças em sua interação com o mundo e com a vida em geral.

Porém, fica estarrecida quando depara com uma realidade: continua se sentindo presa a seus círculos viciosos, apesar de todas essas mudanças.

A desesperança toma conta da pessoa nestas horas. Ela acreditava que havia feito todo o esforço que era necessário para que as coisas finalmente dessem certo em sua vida. Mas a sensação que tem é de que tudo está ruindo. Sente-se perdida e isto traz confusão e perturbação. Neste ponto, a raiva aflora, e chega com todo o seu poder destrutivo.

A pessoa, então, pode querer usar todo esse poder da raiva, contra tudo e qualquer coisa que ela acredite ser responsável por sua derrota: o processo, o terapeuta, as situações, as pessoas e até mesmo Deus. Dependendo das características da personalidade, a pessoa em questão poderá manifestar sua ira e revolta contra o "traidor", que ela eleger como tal, de forma explícita - podendo até chegar a usar agressões verbais -, ou de forma sutil - fazendo jogos dissimulados e perigosos.

A desilusão é total. Ela perde toda a confiança em si mesma e em tudo à sua volta. Um sentimento de solidão e impotência toma conta da pessoa nestes momentos.

De uma forma geral,  esta crise pode ocorrer com muitas pessoas que avançarem de verdade em seu processo,  havendo apenas uma variação na intensidade com que cada pessoa experimenta o impacto deste momento. Então, caso isto ocorra, tudo o que a pessoa precisa, é aceitar o que está acontecendo, sem lutar contra, e deixar aflorar toda a negatividade que se manifestar. Deve somente se observar, para ter uma melhor compreensão do todo, e aguardar o momento em que tudo estará mais equilibrado, pois esta será a hora de avançar verdadeiramente e fazer conquistas reais.

Posso afirmar que esta fase é muito preciosa, pois é o momento em que o Ego manipulador se revela: tudo o que ele fez até agora, trouxe benefícios, mas ele não queria mudanças reais, ele só queria um meio para manter-se no poder.

Cabe aqui, falar um pouco sobre como o Ego opera, de forma oculta, nos sabotando.

No caso conforme descrevi acima, apesar de o Ego, até então, ter colaborado durante todo o processo, continua mantendo muito bem escondido no inconsciente, todo o poder destrutivo que o eu inferior contém. Esta é sua arma secreta: sua densa e perigosa negatividade oculta.

Como o Ego quer continuar no poder e não quer se render ao comando firme e seguro do Eu Superior, ele o mantém preso e limitado, envolto por essa camada de negatividade, o eu inferior.

Porém, como com o processo, a pessoa tornou-se mais consciente, ela tem agora mais recursos para buscar novos caminhos para avançar. Quanto mais avanços, mais entregue ao seu Eu Superior ela fica. Com isto, o Ego sente-se ameaçado de perder o controle, e então, começa a criar e a usar novos mecanismos de defesa, com a intenção de impedir que a pessoa prossiga.

É neste ponto que a pessoa passa pela fase descrita no início do texto, sentindo-se aprisionada. Mas para superar essa fase, ela deverá decidir, definitivamente,  se quer ficar irada e reclamando - e estagnada -,  ou quer tomar uma atitude madura e responsável - e prosseguir.

Se escolher prosseguir, obrigatoriamente, terá que encontrar a verdade por trás dessa sensação de aprisionamento. E esta verdade está dentro dela mesma. Então, para encontrá-la, só há um caminho: mergulhar mais profundamente em si mesma, na densa camada cheia de negatividade que há no inconsciente, para descobrir quais são as amarras e os bloqueios que a impedem de conquistar a auto-realização.  

Se a pessoa fizer isto, o Ego, ao ver-se ameaçado, se erguerá para defender-se. Para esse fim, parte da negatividade do eu inferior que estava oculta, será liberada para ser usada pelo Ego. Com isso, mais negatividade será dissipada, e mais fraca se tornará a camada densa que aprisiona o Eu Luz.

Consequentemente, mais livre o Eu Superior ficará, para se manifestar e atuar de forma firme.

Portanto, cada momento de crise no processo terapêutico,  é de extrema importância, pois traz sempre a possibilidade de novos avanços.

Eis aqui uma poderosa oportunidade para a pessoa libertar-se de suas próprias amarras. Se a pessoa escolher trilhar esse caminho, será necessário um compromentimento muito responsável com essa escolha.

Se assim o fizer, ela deverá, inevitavelmente,  lançar mão da coragem,  este precioso recurso que existe em seu ser, esperando para ser usado, quando a pessoa realmente desejar. 

Se você está disposto a isso, aconselho que confie em seus instintos e intuição, e prossiga!    

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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