Curas Mágicas Medicina Xamânica Sulamericana
Atualizado dia 22/10/2013 15:44:47 em Espiritualidadepor Luis Romero
CURAS MÁGICAS
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Os Taitas curandeiros sensibilizados pelas forças elementares motrizes da natureza se rodeiam destas forças como uma parte de sua essência. Eles olham para os quatro ventos, para os quatro cantos do mundo e encantados e encantando, com seus cantos penetram na terra, num mundo mágico; com seus sentidos expandidos se transportam no mágico correr dos córregos, dos oceanos, no rugir dos felinos, (orongotongos) se alimentando deste tom para conhecer a verdade dos grandes mistérios da vida.
A forma das nuvens, da fumaça, o cantar das aves, o cair de uma folha, o passar dos ventos revelam o seu ser no mundo dos espíritos. Os eventos, o pulsar sincrônico da vida revelam ao Taita os segredos da vida e da morte.
O grito da coruja, do falcão, da águia, do condor, o recorda de seus ancestrais, do conhecimento, da sabedoria destes antigos índios irmãos curacas que caminharam diante dele sobre a terra, nas cordilheiras, nos altiplanos e sente como próprias as forças da ancestralidade; eles são uma fonte de inspiração mágica.
Tocar na terra lhe fornece um pouco de reconhecimento e sabedoria ao Taita. Respeitar essa fonte de reconhecimento sagrada é o fundamento da conexão ritualística que busca o prevalecer da alma humana. O Taita representa e apresenta uma história mitológica e mapa para os outros seguirem como um ensinamento no amor e respeito da terra e todos os seus "filhos". Mapa a ser elucidado a cada encontro e escrito numa mega escrita sincrônica de eventos.
Para o Taita, a terra não é algo inconsciente nem é um deserto, nem uma rocha morta e sem vida que pode ser explorada dividida ou vendida, mas é um paraíso de vida flamejante de vigorosa luminosidade que se oferta a seus "filhos" doando tudo o que eles precisam, sendo esta a manifestação da imensa doação do criador, do incomensurável poder do espírito das profundezas cósmicas.
Tendo experimentado a morte e o renascimento e vivenciando a cura constante de suas feridas, através das plantas sagradas das medicinas que os avôs legaram e protegeram com amor. E com esta humildade e respeito pela terra e suas sagradas medicinas que os Taitas tornam-se guardiões e os protetores da terra.
Hisca Gaia, a terra, a Mãe, símbolo do acolhimento do feminino, é a mestra, fonte sagrada da vida e da vitalidade por onde a vida se manifesta se nutre é evolui, alimentando os inter-relacionamentos com todos os seres frutos da Mãe Natureza.
É com o propósito de nutrir estes interrelacionamentos que chamamos a este encontro de despertar com as sagradas medicinas, recuperando nosso poder de autocura, despertando as conexões adormecidas dentro de nosso ser.
Luis Romero
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Texto revisado
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