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De mãos dadas para a vida II

Atualizado dia 26/07/2011 09:51:54 em Espiritualidade
por Carmem Calmon Lacerda


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Este foi, sem dúvida, o artigo que me mostrou que tenho algo a dizer ao povo que acompanha nossa mensagens. Não apenas pela enorme aceitação em números de leitores, mas pelos e-mails que recebi na época. Muita gente se identificou com ele. 
Mas, ao mesmo tempo em que isso me alegrou, também me entristeceu saber que as pessoas passam por períodos críticos nas famílias.

De um lado, percebo uma vontade de certos núcleos familiares em se aprimorar nas relações, aceitando a interferência das terapias familiares e de casais quando se vêem sem recursos para resolução de problemas entre si e com os filhos. Triste encarar que o que prima, ainda é o descaso. Quando não a agressividade gerada pela falta de saber o que fazer e muitas vezes por um instinto maléfico real, percebo que, como crianças, acreditam que se não falarem nem prestarem atenção aos problemas eles não existem. Sabe a velha história da criança que esconde o rotinho e acha que ninguém a vê?                                                  

Vejam o trecho: "Crianças são muito mais espertas, ao menos emocionalmente, do que adultos. Suprem-se com o que têm e não ficam divagando a respeito de "será que ele/a gosta de mim"? Isso, tão típico em nós adultos, entre crianças é resolvido de forma simples demais: "Você gosta de mim"? Bem como "o amanhã". Já viu alguma criança perder o sono pensando no amanhã? Só se for porque no dia seguinte vai ter algo muito legal acontecendo!"                                                                                                                                         
Hoje, passado algum tempo, percebo que tenho tentado agir de certa forma, assim, não deixando de lado, mas tendo mais paciência, embora não tenha sido um fato positivo a me ensinar a paciência, eu estou aprendendo e sou grata; sendo mais direta sem perder o carinho e a delicadeza. Este aprendizado me mostrou, com tristeza e muitas lágrimas, o meu CAMINHO: finalmente, aos 49 anos sei a que vim. Isso é bárbaro.                                                                                              

Continuo sentindo a falta do compromisso, este que menciono abaixo:

"...compromisso com as prioridades... Com certeza, se tento SEMPRE ter tempo e espaço em minha vida para tudo ao mesmo tempo, morro na areia, frustrada e "afogada".
O pior talvez seja que levo todos os que amo junto, e passo a ser a tal da mala sem alça que tudo quer e nada tem, que tudo questiona e nada resolve..."
No artigo anterior, eu me posiciono como totalmente responsável pelos filhos e todas as alegrias e dores que acompanham a decisão de tê-los, caso sejamos sozinhos ou estejamos sós no momento.  Aqui houve uma mudança de sentimentos e pensamentos.

Quando um parceiro se vai, o outro que/se fica sobrecarrega-se: primeiro deseja mostrar que "dá conta", depois ele/passa de mocinho/a vilão, pois ver de vez em quando e fazer tudo para agradar é muito fácil. É o dia-a-dia que abala as relações: impor limites abala as relações, saber que filhos não têm prazo de validade parece ser pensamento feminino e nada feminista.

Lembrem-se "És responsável por aquilo que cativas!"  Até esta máxima foi deturpada por:  "Sou responsável por quem me cativa!".

Fácil: amar quem me ama, ser gentil com quem me agrada, ser dócil com quem me acarinha e por aí afora. Difícil encarar um filho revoltado dentro de uma situação que não foi criada por você, mas que só tem você a desabafar. E nosso coração de mãe (eu sou mãe dedicada e apaixonada), aperta e... . Aceita a tal "culpa", sem nem saber de que, mas consola, e aceitando, amansa. Tento sempre dialogar a respeito depois, mas na hora temos que acatar, pois dizia meu pai: NÃO PEGUE EM BATATA QUENTE!

É aqui que entra o:

"Temos que estar DE MÃOS DADAS PARA A VIDA. Seja lá que vida escolhermos ter: JUNTOS".

Pense: tudo que é muito bom e que vale mesmo a pena dá trabalho?                                                     

Felizmente, o tempo me mostrou que geralmente, mas nem sempre, tenho tido momentos únicos em minha vida, tanto de tristezas quanto de alegrias, mas as alegrias de reencontros, de descobertas, tê m sido tão importantes e maravilhosas que superam tudo...me fazer alguém inteira outra vez.

Agora, amigos, é dar tempo ao tempo que as coisas se ajeitam...

Vejo vocês,

PS: me escrevam e partilhem a vida com quem se importa:  EU ME IMPORTO.

bjks

Kri

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Carmem Calmon Lacerda   
Trabalho e estudo Aromaterapia, Florais de Bach e Califórnia, Terapia do Barro (GEOTERAPIA) e Shiatsu Emocional. Sou Reflexoterapeuta e Fitoterapeuta. Muito confiante e feliz com o meu trabalho, faço com estudo e amor.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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