De Olho Na História
Autor Maria Rejane Vargas da Costa
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 10/08/2009 00:52:16
A leitura dos jornais têm o poder de me levar ao estado meditativo. Construo um paralelo entre o que publicava o jornal "O Pasquim" nas décadas de 1960, 1970 e o que aceitamos pacificamente, com relação aos nossos governantes, com o efeito da mídia sobre os cérebros infantis quanto à permissibilidade e o efeito de tudo isso sobre os ensinamentos que os "novos pais" transmitem aos seus filhos. Esses pais, frutos das idéias difundidas pela TV na sessão da tarde, onde um inocente desenho animado mostra um pica-pau espertamente maldoso, um romântico "Zorro" esconde um comportamento incompatível com o socialmente correto, escondido atrás de uma máscara e com atitudes duvidosas.
Ontem, os jornais festejavam a liberdade de um assaltante de banco, o Ronald Biggs.
Ora! Será possível aceitar pacificamente tantas perversões sociais?
Saiu de moda ser honesto, correto, ajudar o próximo?
Existe uma relação de causa e efeito:
Se quisermos uma sociedade mais justa, precisamos cobrar atitudes corretas, coerência entre discurso e ação.
Em outros paises, as provas de desvio de caráter estampadas nos periódicos, levariam ao suicídio do envolvido/denunciado, extremamente envergonhado. Levaria o delinqüente à prisão. Somente parte da população fica envergonhada e angustiada com a passividade de todos e o profundo desequilíbrio entre as forças dos bons e dos maus.
O que queremos é lembrar da "pena de talião", atribuída a Moisés; não pelo "olho por olho e dente por dente" como uma forma de vingança, mas uma alusão à lei cármica envolvendo cada ser nos resultados energéticos emanados das suas ações, frente à imanência da Justiça Divina.
Texto revisado por: Cris
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