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ENCONTRANDO O SILÊNCIO - PARTE 1

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Autor Brahma Kumaris

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 9/4/2011 1:33:49 PM


Por Mike George



A maioria de nós foi educada em um mundo com uma associação clara entre silêncio e tristeza. Um momento de silêncio normalmente está relacionado a alguma perda traumática, frequentemente com significado. Uma consequência é que a gente pode nunca perceber a verdadeira natureza e poder do silêncio em nossas vidas. A consciência silenciosa não é vazio ou o nada. É o terreno, o solo do nosso ser. A palavra ‘silêncio’ é numa descrição inadequada (todas as palavras descrevendo aspectos da consciência tendem a ser inadequadas!) do que é o nosso poder e potencial de criar, manifestar, trazer nossas vidas... à vida

Do som que nos cerca ao silêncio em volta

Se você pode parar ocasionalmente, e sintonizar sua percepção um pouco, você vai encontrar silêncio em volta de você em qualquer lugar. É no silencioso vale na névoa matutina. É a tranquilidade da noite após um longo e quente dia de verão. É a calma do oceano antes da chegada da tempestade. É na conversa de um café, durante a pausa entre as opiniões. É no ensurdecedor barulho da vastidão do deserto. E é na incrível vista do cume de uma montanha.

A maioria de nós é tocada por momentos assim, quando o barulho dos pensamentos termina e ‘o silêncio do espanto, da admiração’ começa.

São as lembranças do silêncio do passado da nossa memória da infância dos jogos de esconde-esconde e o completo silêncio necessário para que não sejamos descobertos. É o silêncio projetado do futuro na possibilidade de acabar com o barulho dos nossos sofrimentos emocionais. É no silêncio do presente quando a história de ontem e o mistério do futuro estão dissolvidos na prática de estar presente aqui e agora. É no silêncio da cidade encoberta pelo sono. É no silêncio do campo, quando apenas os vinhedos e as raposas rastejam. E se você pode colocar sua atenção na última tocada do sino, você alcança o som e ele enfraquece...no silêncio e você pode começar a conhecer a profundidade da paz da qual todos os meditadores contam.

Doce silêncio, pacífico silêncio, o silêncio que é a nossa paz interior, é a companhia ignorada da ocupada vida.

Aqui está o silêncio morto na passagem da alma para outro corpo. É no silêncio abafado no coração de cada floresta e as árvores se mantêm altas e finas numa conspiração para absorver o mais delicado som. É um alegre silêncio quando a mente faz uma pausa, deixa de lado as ilusões conhecidas por ‘eu sei’ e vê cada coisa exatamente como ela é, e não como de acordo com o seu rótulo. Olhar por trás da forma e da cor numa pintura e você pode ‘ver’o silêncio na tela da pintura que prende o ruído criativo do artista. Escute cuidadosamente a sinfonia e você ouvirá o silêncio puro entre as notas sem o qual a beleza da música se perderia. E se torna consciente do espaço entre os seus pensamentos. Vá através desse espaço e você emergirá no silêncio do seu ser e será novamente unido com o seu poder como um mestre criador.

Toda a criação emerge do silêncio, é formada pelo poder do silêncio e se move no poder do silêncio do ser.

Por que todos os místicos e yogues falam tanto sobre o silêncio? Por que eles geram tanto som sobre o estado silencioso? Porque eles descobriram que somente no silêncio tudo que tem um valor eterno e verdadeiro é conhecido. No silêncio eles vêem a original e singular causa de toda ação e como as sementes e raízes de todas as coisas surgem do nada. No silêncio eles estão reunidos na consciência da unidade de tudo o que é, em qualquer tempo ou espaço. No silêncio, ele sabem que podem flutuar qualquer pergunta do oceano do seu silencioso espaço interno que chamamos de consciência e saber, com completa e inabalável fé, de que a resposta retornará e nos encontrará, não importa o que estiver pré-ocupando suas mentes. E eles nos lembram que somente quando o nosso ser está em silêncio o nosso coração espiritual pode receber e absorver a luz e o amor da ‘fonte’. A fonte que está muito além das crenças, conceitos e nomes. Nesse mesmo profundo estado de silêncio, eles nos contam que nós podemos redescobrir e sermos movidos mais uma vez pela nossa adormecida benevolência em direção a todas criaturas, grandes e pequenas.

Você conhece o silêncio? Você conhece o seu próprio silêncio interior além do barulhento padrão de pensamentos, além do estrondo das ondas da emoção, muito além da invasão e distração das forças do mundo viciado no som? Não é um outro ser, esse ser silencioso. Não é uma parte separada do ser, esse ser silencioso. É o ser em seu original e mais natural estado do ser, dizem eles!

Parece que somente poucos podem conscientemente entrar e estar em seu estado de silêncio a seu belprazer. Sua presença é ‘sentida’ à medida que eles trazem a sutil, a vibrante fragrância e a quietude do silêncio do seu ser para um mundo barulhento. Eles dizem que é nesse espaço de silêncio que tudo está disponível para a alma que busca, onde tudo que desejamos pode ser encontrado completamente, em um instante? No silêncio de nosso coração tudo o que somos e tudo o que possuímos que é permanentemente nosso é conhecido e sentido como sendo puro e incorruptível. Esse ‘tudo’ é conhecido frequentemente como amor, tem a forma de luz e é sentido como um poder. Tudo que nos foi ensinado com que devemos nos identificar e buscar nesse mundo é então visto pelo o que é – preenchido de ilusões e desilusões que somente servem para manter nossas confusões.

E são esses ‘poucos’ que nos encorajam a sair do mundo ‘lá fora’ por alguns poucos momentos pelo menos, sair do mundo que está ‘na nossa mente’, sair do mundo que molda a história da nossa vida, dar uma pausa de todos nossos desejos mundanos, relaxa nossa inteligência diária, liberta a nossa urgência de julgar os outros e nos leva ao estado de silêncio. É somente lá, eles prometem, que nós encontraremos e conheceremos nossa paz profunda. É somente lá, dizem eles, que nós veremos e saberemos que o que chamamos de passado, de presente e de futuro são todos UM.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Brahma Kumaris   
A Brahma Kumaris é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, criada na Índia em 1936. Com 8000 escolas em 110 países, há 28 anos oferece cursos de meditação no Brasil. Através da compreensão e aplicação de valores espirituais, proporciona melhoria da qualidade de vida pessoal, familiar e social.
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