Espiritualidade - empatia espiritual
Atualizado dia 21/04/2013 12:13:46 em Espiritualidadepor Marcos F C Porto
A maioria de nós acha mais fácil criar empatia com as pessoas que se submeteram a experiências semelhantes. Alguns de nós, porém, somos nascidos com sensibilidade para os sentimentos (ou, mais especificamente, o corpo emocional) de outros. O que exatamente é a empatia? Como nos posicionamos com a empatia?
Vamos lá refletir sobre o tema?
Alguém com fortes qualidades de empatia, muitas vezes, experimenta a emoção do outro como sendo sua própria, levando até à confusão pessoal.
Pessoas com esta qualidade são frequentemente encontradas fazendo trabalho voluntário de caridade, inclinadas a ajudar a aliviar o fardo dos outros.
Podem se identificar igualmente propensos a expressar como sentem as artes ou despender muito tempo junto à natureza. Um empata é comumente rotulado como "muito sensível".
Surpreendentemente nos vemos diante do fato de que muitas vezes, inconscientemente, absorvermos a energia em seu campo circundante como uma esponja.
O mundo, como nós sabemos, não é exatamente utopia, há um vasto conjunto de cada sentimento concebível em cada rua!
É interessante ser dito que pessoas sensitivas muitas vezes desenvolvem mecanismos de enfrentamento para distrair sua atenção e reprimir seus sentimentos. É importante ser dito que empatia é uma de nossas bênçãos mais incríveis, vivenciada como forma de vida senciente.
Através da compreensão pessoal e direta, a empatia nos convida a descobrir as profundezas da compaixão em nossos corações para todas as outras formas de vida.
Aproveitada e revelada em sua autenticidade, leva-nos a um profundo estado de graça e não julgamento. Faz sentido?
Empatia não é simpatia. Simpatia é a forma de reagirmos a alguém que está sofrendo. Empatia é sentirmos este sofrimento como sendo nosso.
Carl Rogers (1902-1987) psicólogo norte-americano que desenvolveu a Psicologia Humanista, no seu livro “Experiences in Communication” (Experiências em Comunicação) nos diz: “Quando uma pessoa percebe que foi profundamente ouvida, seus olhos umedecem. Acho que em algum sentido real, ela está chorando de alegria. É como se ela estivesse dizendo: “Graças a Deus, alguém me ouviu. Alguém sabe como é ser eu”.
A fim de aproveitarmos as qualidades de todos os dons inatos e elevados da empatia é importante observarmos alguns entendimentos básicos que podem ajudar-nos.
Em primeiro lugar, é uma prática que irá nos ajudar a redescobrir o nosso Eu verdadeiro e manter nosso senso de expressão individual.
Segundo, é uma escolha que fazemos no nível de Alma. Fazemos esta escolha por nós mesmos!
Inicialmente, poderemos precisar de nos lembrar deste fato com frequência.
A nós empatas nos foi dado o dom intuitivo do sentimento. Correto?
À medida que este dom se torna mais claro, fundamentado e equilibrado, este presente se transforma em uma forma de sensitividade e nos tornamos capazes de usá-lo de forma intencional de estarmos a serviço do outro.
A experiência tem revelado que existem diferentes tipos de empatia ou o que sentimos como empatia, ou seja, um tipo de ‘antena sensorial’ que nos permite ganhar ou adquirir conhecimentos ou informações de fontes além dos limites dos nossos cinco sentidos.
Um tipo de empatia é a empatia física ou psíquica, que se refere a perceber os processos orgânicos interiores da outra pessoa, como o seu estado emocional, pensamentos ou intenções que se estabeleceram dentro dela.
O outro tipo importante é a empatia espiritual, que se relaciona ao sentimento, à vibração que se recebe, seja da outra pessoa, lugar, objeto ou frequência de energia.
Empatia espiritual é nossa habilidade fundamental que reside dentro da Alma.
É a maneira consciente de sentir, pensar e perceber a realidade, com os olhos e ouvidos da Alma, ou seja, a energia nos conecta com os fatos e/ou pessoas ao nosso redor por meio da vibração no mesmo padrão dentro de nós. Como por exemplo, colocar palavras em nossa boca para que possamos dizer o que é. Sentimos, então, como se nos tivéssemos tornado no sentimento.
Empatia no sentido espiritual nos permite sintonizar, que estamos vibrando a mesma frequência como sendo parte de nós. Está claro?
Mestre Jesus é e será sempre nosso notável Mestre Empático! Relatos nos Evangelhos testificam Sua elevada sensibilidade de empatia. Especificamente em Lucas 7:11-16, encontramos o testemunho de que: “Estando Jesus indo à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão; E quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe que era viúva; E vendo-a, Jesus moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores; E chegando-se tocou no esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Mancebo a ti te digo: Levanta-te; E o defunto assentou-se e começou a falar”.
Nosso Eu verdadeiro é puro, é energia, é Espírito, à imagem e semelhança do Ser Maior Criador Deus.
A consciência espiritual está dentro de nós e precisamos aprender a despertar, permanecendo lúcidos, de forma a percebermos que o sentimento de autotransformação e satisfação, que sempre procuramos, é um caminho que tem seguido junto conosco, mesmo porque a porta de entrada está dentro de nós mesmos através da empatia espiritual.
Voltaremos ao assunto.
Texto revisado
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Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
