Espiritualidade - experiência espiritual e autotransformação
Atualizado dia 10/5/2014 11:43:17 AM em Espiritualidadepor Marcos F C Porto
Vamos, então, refletir sobre o tema?
Ao considerarmos que religião e espiritualidade não representam o mesmo, iremos divisar que nossa capacidade de viver espiritualmente independe de religião. Afinal, o que veio primeiro, o Espírito ou a religião; a experiência ou as palavras que tentam descrevê-la?
Todos nós procuramos conexão com a mesma fonte espiritual: "Não há Deus além de Deus"!
O anseio de conexão espiritual e sua realização é motivação humana e universal sendo nossa necessidade mais profunda.
Nosso Eu Espiritual - Self procura constantemente encontrar formas de continuar a se desenvolver, desdobrando-se, expressando-se, e se manifestando em nossas vidas.
O rio da nossa expressão espiritual não pode cessar de correr, sempre buscando satisfazer todas as nossas possibilidades. Faz sentido?
Nosso propósito como Seres Divinos, uma vez subsistindo dentro da Vontade Divina, com todos os valores do rio da nossa expressão espiritual não pode parar, mas poderá se tornar impedido ou represado por hábitos advindos de nossas emoções contraditórias.
Quaisquer que sejam os graus de tristeza, sofrimento ou frustração de nossa realização espiritual, eles são causados por hábitos incoerentes que poderão ser liberados e autotransformados.
Além da nossa intuição individual, sentimos que temos uma natureza espiritual Divina.
Nossa natureza espiritual Divina é a fonte de toda nossa energia de Corpo-Mente-Alma e a existência do Espírito a raiz de tudo.
Espírito é a causa de nosso caminho subjacente, direção ou propósito na nossa vida espiritual, sendo significado e natureza em tudo: é a vida e o caminho.
As pessoas chamam Espírito de ‘centro’ porque é concebido para existir a partir da essência ou âmago do nosso Ser.
Uma vez que tudo funciona em círculos, então, cada círculo tem seu centro. No ocidente, na concepção racionalista,o centro é a ‘mente’; no oriente ‘mente’ é identificada ao ‘coração’, e que é o nosso centro.
O coração simboliza o amor, e o amor significa ‘movimento em direção ao centro’, onde a conexão Alma com o Universo torna-se possível. Está claro?
Nossa natureza espiritual individual é expressão inseparável da Natureza Divina do Ser Maior Criador Deus. O Todo é Tudo!
As virtudes da nossa natureza espiritual interior são as qualidades do amor, bondade, aceitação, compaixão, conexão, criatividade, entrega, sabedoria, união, alegria e paz. Representam as forças mais poderosas do Universo; nunca cessam de evoluir na busca de expressão, tanto de nossa vida interior como exterior.
Experiências negativas em nossas vidas nos levam a nos sentirmos angustiados.
Os hábitos desarmônicos que resultam das nossas explorações desconexas são causados pelo medo e, principalmente, pelo medo da perda, resultado de um sentimento de separação do núcleo da nossa natureza espiritual e, portanto, a partir de nós mesmos.
Esses hábitos poderão ser autotransformados e assim adquirimos clareza a fim de restaurarmos o senso de conexão com nossa natureza espiritual.
Os processos de autotransformação nos ajudam a lidar e superar nossas atitudes de desamor.
Quando o caminho é claro a nossa visão é cristalina: poderemos enxergar nossa realidade de vida.
Somos únicos em um caminho espiritual único guiado pela sabedoria e plenitude da Natureza Divina do Ser Maior Criador Deus.
Estamos todos evoluindo espiritualmente mesmo que não tenhamos consciência disso– o que éramos há dez ou vinte anos atrás?
Nas nossas reuniões do Grupo de Reflexão as vivências na experiência espiritual da prática do silêncio criativo nos orientam para que possamos aprender lições específicas, impulsionando nosso desenvolvimento espiritual.
Em cada momento do tempo, estamos exatamente na posição ideal de aprender nossas lições espirituais. É um verdadeiro presente quando nossa consciência focalizada está em sintonia com a realidade cósmica. Correto?
Já que a Natureza Divina do Ser Maior Criador Deus está trabalhando pacientemente e individualmente com cada um de nós em nosso próprio ritmo, essencialmente, teremos então a eternidade para evoluir!
E, no entanto, apesar da Paciência Eterna do Ser Supremo, sentimos confusão por motivos criados em nossas mentes dualistas.
Nesses momentos, sentimos um poder nos empurrando para frente, como se o rio do nosso desenvolvimento espiritual esteja nos impulsionando contra nossas defesas psicológicas, exortando-nos a examinar alguma ambiguidade, nos autotransformando para que possamos despertar para a iluminação espiritual, manifestando nosso Ser Divino.
Para o bem de nossa evolução espiritual, ‘o bebê nascituro’ que representa o próximo nível de consciência em nossa evolução espiritual precisa e quer nascer, e queremos que ele nasça.
Mestre Jesus nos diz: “Em verdade, em verdade vos digo, aquele que não nascer de novo, não poderá ver o reino de Deus”. João 3:3.
O Ser Divino é sempre inteiro e integral Corpo-Mente-Alma.
Quando chegarmos à conexão ou reconexão com nosso Ser Divino, iremos conscientizar que o Espírito sabia o tempo todo: nosso núcleo de consciência pura e de vontade está íntegro, pacífico, e ligado na íntima relação com o Ser Maior Criador Deus.
Voltaremos ao assunto.
Texto revisado
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Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |