Eu me amo!
Atualizado dia 11/17/2016 10:31:56 AM em Espiritualidadepor Nadya Prado
Esta é a regra, bem viver consigo mesmo, sem depender de alguém ou de uma situação especial para encontrar a plenitude que, afinal, como o próprio nome diz, é uma questão de ser pleno, quando não há sensação de falta ou de vazio.
Acostumados a buscar no outro e no mundo exterior referência sobre nós mesmos, guiamo-nos erradamente na vida, supondo que encontraremos a felicidade nos relacionamentos interpessoais. Na infância, os pais nos identificam e, na adolescência, o grupo ao qual nos unimos. E depois, mais crescidos, voltamos às nossas necessidades na busca de um relacionamento amoroso que nos satisfaça.
Isto parece ser o “normal”, o que todos fazem durante a vida. A gente acha que é assim que tem que acontecer. E em algum momento deixamos de nos amar, para irmos atrás de alguém que nos ame, tanto quanto deveríamos fazer por nós mesmos.
Acreditamos na dependência amorosa e que devemos nos submeter ao julgamento e aprovação do próximo. Porém, jamais encontramos no outro o que idealizamos, porque é impossível que alguém possa preencher o vazio que deve ser ocupado por nós mesmos. Sofremos por não compreender este ponto básico. O que tanto exigimos das pessoas e do mundo, inevitavelmente, é exatamente o que nos falta e que precisamos nos dar.
O amor que você pede é o amor que você tem que oferecer a si. A confiança, a lealdade, o bom senso, o carinho, o respeito... Tudo isto e muito mais é o que você precisa oferecer a si mesmo, em sua relação intrapessal. O que foi ensinado, até então, é que o amor é um sentimento que se move para o outro e que traz como precedente a anulação de si mesmo. Este engano tem levado tantas pessoas a sofrerem pela vida, porque jamais conseguiram cumprir o que foi disseminado como atitude nobre a se realizar.
Não há como você dar aquilo que não tem para si e, neste sentido, temos a lei do amar ao próximo como a si mesmo. Seguimos pela via do amor, mas sem compreendê-lo em sua essência. Sofrer por amor nada mais é que não amar a si mesmo. E se não me amo, não tenho condições de amar mais ninguém.
Quando dizemos que o outro é reflexo de nós mesmos, compreendemos que, por isto, os relacionamentos nunca são suficientemente bons. Julgamos, criticamos, não aceitamos o outro como ele é, portanto, não nos amamos.
Em compensação, uma nova onda de autoconhecimento, soprada pelos bons ventos da espiritualidade, que não nos deixa sozinhos, tem nos despertado. Que bom estarmos, hoje, acordando desta ilusão do passado, em que acreditamos ser o sofrimento um sinal de amor.
Apenas tenhamos cuidado, para não nos confundirmos no egoísmo. Perceber a linha tênue entre uma coisa e outra é fundamental. Não vou ser feliz desprezando o sofrimento alheio ou desrespeitando o meu próximo. Nem vou me sentir melhor fingindo que tudo é como um conto de fadas.
É necessário ser consciente e não otimista ou pessimista. Enquanto o otimista dirá que tudo há de melhorar e o pessimista não verá nada de bom por aí, o ser consciente poderá perceber que tudo está em perfeita harmonia. Saindo da dualidade, é capaz de compreender algo muito maior que movimenta a vida.
Considerando crenças ultrapassadas como verdade, afastamos de nós os impulsos mais profundos, aqueles que vêm da alma, apagando a luz interior que passa a ser um quarto escuro e desconhecido. Praticar um bom relacionamento com você mesmo fará com que preencha todo o vazio existencial.
Ficar esperando que o outro aprove suas atitudes e faça você merecedor da felicidade e do amor colocará sua vida em mãos alheias. Não cometa o erro de entregar para alguém sua alma.
Conquiste-se, descubra-se! Sabe aquela pessoa que você tem buscado?
Ela está aí, ela é você!
Quando conquistamos a energia do autoamor, compreendemos que cada um tem seu tempo e limitações. Não podemos mudar o mundo, como já sabemos, mas podemos transformar nosso estado de espírito e com isto, a nossa vibração muda e também nossa visão da paisagem.
Quantas vezes você já leu sobre a transformação interior?
Parece tão difícil esta proposta. Racionalmente podemos aceitar, mas o mundo da razão não condiz com o mundo dos sentimentos. Abster-se, deixar de sentir, é como fazer parar de bater o coração. Não há como não sentir, apenas estagnamos a energia, criando desequilíbrios no corpo, na alma e na vida.
Então, é necessário ter um mapa para seguir, um caminho, algumas dicas para aprender mais sobre o relacionamento intrapessoal. A partir da prática da observação, poderá se conhecer e aprender a se relacionar com você. É isto que o terapeuta faz nas sessões de terapia. Ele o ajuda a compreender a si mesmo.
É necessário que saia do olho do furacão para que o veja. Tem que se afastar dele para poder admirá-lo. Porque se você o deixa envolvê-lo, ele o leva e o destroi. E você perde a oportunidade de vivenciar a beleza e a fúria de sua manifestação. Sair de si mesmo para se olhar, sem pressa.
Deve observar cada detalhe, sem medo de ter que fazer uma faxina e jogar fora aqueles velhos apegos emocionais e mentais. As famosas “crenças limitantes” que prendem você num mundo triste e enfadonho.
Você precisa conhecer a sua alma, o seu ser integral. Ele tem um potencial enorme para fazê-lo triunfar na vida, parar de idealizar pessoas e acontecimentos e começar a agir em prol de sua felicidade.
Nas suas experiências passadas, pessoas o magoaram, fizeram você acreditar que estava errado ou que não merecia. Sua autoestima ficou na mão deles e agora você precisa resgatá-la. Ela sempre lhe pertenceu.
Ninguém mais irá conduzir sua vida. Quando você não permite mais que outra pessoa se responsabilize por sua felicidade, finalmente você começa a ser feliz e a se amar. Compreendendo que não importa se gostam ou não de você, quando você se gosta!
Reconheça sua importância, sua alma e seus talentos. Dê uma oportunidade a si mesmo. Enquanto pratica o autoamor a energia à sua volta passa a emanar o amor que transborda de seu ser. Este mesmo amor tocará as pessoas que sentirão o seu magnetismo e sua força. Ele abrirá os seus caminhos.
Você não precisará mais sair por aí carente, porque você estará completo e poderá compartilhar o amor que sente. Nunca mais haverá solidão, sua companhia lhe bastará!
Ficar com você mesmo e se sentir bem é o mesmo que não ter medo do quarto escuro, porque você sabe o que tem por lá.
Na imaginação da criança, o escuro representa tudo que ela desconhece. Quando ela vai crescendo e deixa que os outros contem o que tem no quarto, sem que ela mesma passe pela experiência de acender a luz e olhar por si mesma, ela se torna alguém dependente e carente. A coragem e o amor próprio são resultantes da vivência, do autoconhecimento que representa acender a luz do quarto e ver que não há fantasmas para se amedrontar.
O adulto saudável é um ser que experimenta a si mesmo, não permitindo que os outros lhe roubem a autodescoberta. Ficar sozinho e enfrentar os medos infantis. Crescer é se conhecer, aceitando-se completamente, sem ressalvas. Transformando em si o que não agrada e criando uma relação amorosa e de harmonia com seu ser.
Seja Amor!
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Texto revisado
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Psicoterapeuta Transpessoal Técnica Naturopata, com extensão em Psicopatologias Psicanalíticas e Psicossomática Contemporânea., estudiosa dos estados alterados da consciência e transtornos psicológicos, inclusive mediunidade transreligiosa. Atendimentos online no skype Informações e agendamento envie email para [email protected] E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |