Eu, Você e Nós
Atualizado dia 10/10/2012 2:07:56 PM em Espiritualidadepor Margareth Maria Demarchi
Essa história não pára por aí, continua com a chegada de outras formas muito mais diferentes. Desperta em todos, o sentimento de menos-valia, resultando em competição. O outro, diferente de você, tem que ser diminuído para que você possa prevalecer, mesmo reconhecendo que ele possui valor. Passa a transferir ao outro o seu sentimento de menos-valia e mesmo diminuindo ele, ainda se sente inseguro, por quê?
A verdade nunca é escondida de si mesmo, cada um sabe o sentimento que carrega de menos-valia, quando projeta no outro esse sentimento, faz acreditar que ele é inferior. Mas se ele sobressair que valor você terá?
Compreende, se ele conseguir vencer, você terá novamente o mesmo sentimento de menos-valia ou inferioridade dele. As pessoas passam a nutrir sentimentos de dó ao pobre que nunca poderá ser forte.
Ignora o outro em posição inferior porque é difícil olhar e acreditar que o poder está em todos e pode ser estimulado e vivido de forma ampla por todos. Passa a excluir a situação do outro ser inferior por medo, pois não consegue acreditar na força em si como parte de si mesmo, sem que isso necessite de esforço e não consegue ver possibilidades para o outro também.
Com o tempo, os seres humanos passaram a desconfiar uns dos outros. Sentem cada vez mais sozinhos e inseguros, por sentir que o outro carrega os mesmos sentimentos de raiva quando está em situação inferior. Passou a não partilhar a verdade sentida e passa "achar" em sua imaginação mental que o outro fazia igual, desta formam a superficialidade passou ser normal.
Essa simples história é para ilustrar e descrever o meio em que estamos inseridos por medo de não ser bola especial e invencível, sendo que muitos de nós, diante disso, ficam impotentes e sem ação para realizar algo através de sua bola. Às vezes, tenta através do esforço e no desgaste físico a buscar a força e depois precisa se esforçar para manter. Essa situação tirou a paz por estarmos mais voltado ao que o outro tem, ao invés, do que juntos podemos fazer. A sua bola perde valor a cada frustração e passa a ser guardada. Desta forma, deixa de descobrir com ela o encanto de estar total e verdadeiramente presente na vida.
Para dar uma solução a isso, vamos imaginar que, de repente, percebemos que existam muitos buracos na Terra com formas diferentes. O primeiro ser humano a perceber, compreendeu que se tratava de formas diferentes em diversos lugares, e ele próprio estava a caminho de descobrir onde a sua forma encaixaria.
A informação se espalhou e passaram todos a procurar o seu ponto de encaixe. Quando encontrava ponto de encaixe na Terra, era colocada a forma e uma luz saia e atingia o coração do possuidor da forma e ali se revelava a sua origem divina e o motivo de estar na Terra.
A Terra ganhou muitos pontos iluminados e as pessoas que já estavam com o seu coração ativado, estavam completamente focadas em realizar a sua atividade nesse planeta azul e maravilhoso. O corpo parou de buscar segurança e estava completamente iluminado com a sua obra e todos juntos ampliaram a união e a compreensão, sendo entendido que nada se perde e cada um tem o seu valor.
Cada ser humano é único para gerar valores e missões diferentes. A descoberta que somos muito mais fica para todos que queiram ativar o seu amor universal e criar concretamente formas de um viver mais alegre e fraterno, pois somos todos um.
Encaixe o seu corpo na Terra e conecte com a Mãe Terra e viva como a natureza onde a verdade sempre será sentida. Olhe a natureza terá a descoberta da enorme diversidade que está trabalhando silenciosamente por amor a terra que habita.
Vamos fazer parte dessa tarefa? Hoje eu escrevo para você e você? Descubra o seu talento e a força que possui para realizar tudo que queira.
Apodere-se do seu valor, para olhar o outro e enxergar o mesmo poder e valor.
Texto revisado
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