Guerra Mundial - Parte 1
Autor Fernando Tibiriçá
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 04/01/2008 15:17:20
Guerra Mundial (leia com atenção)... Com a morte de Benazir Bhutto, o Paquistão entrou numa convulsão social, política e religiosa sem perspectiva de solução. Uma sociedade com diferentes pensamentos sociais e posicionamentos religiosos distintos, onde tudo foge da compreensão. Não bastasse isso, temos ainda o revanchismo que impera entre as partes envolvidas na política do pais. Zulfikar Ali Bhutto, pai de Benazir, foi o primeiro presidente eleito pelo voto na história do Paquistão. Tentou modernizar o país, mantendo suas tradições. Não conseguiu, foi acusado sem motivos claros e enforcado pelos militares, sob ordens do general Zia, que assumiu a presidência do Paquistão, morrendo num acidente aéreo, de causas desconhecidas, abrindo o caminho para os militares instalarem definitivamente a ditadura. Benazir despontava como a força contrária aos generais. Sua família sofria represálias, seus irmãos foram sendo assassinados, e num momento de pressão internacional, Benazir conquistou o poder para descontentamento dos militares, grupos rivais e de fanáticos muçulmanos já ocupando áreas fronteiriças com o Afeganistão, às vezes passeando pela India, atravessando países, indo ao Iraque ou Arábia Saudita e pelo mundo afora, mas sempre tendo como base o Paquistão. Benazir não gostava desta liberdade de ir e vir dos fundamentalistas muçulmanos, que contavam com simpatizantes na população, políticos e militares, tentando retomar os programas do pai e praticar suas experiências. Foi destituída, partindo para um exílio por conta própria. Os militares ganharam, os integristas muçulmanos conseguiram o que queriam e os grupos armados de fanáticos do Islã, se estabeleceram definitivamente, com ajuda do Taleban, no governo do Afeganistão, e a colaboração das autoridades paquistanesas. Finalmente, os combatentes, vindos de vários países, se apresentaram como Al Qaeda. Um de seus líderes havia entrado em conflito com o governo saudita, abandonado sua família e seus negócios. Surgia no cenário mundial o saudita Osama bin Laden que, descontente com a presença de tropas americanas em seu país, principalmente nas proximidades da cidade sagrada de Meca, jurou derrubar a monarquia da Arábia Saudita. A fortuna dos bin Laden passou a ser administrada por seus familiares que continuam, desde a década de 80, a manter sociedades com americanos e laços de amizade com a família Bush. George Bush, pai, é amigo íntimo dos bin Laden que, ajudaram muito George W. Bush, o filho, a crescer na vida. Talvez por isso suas filhas, gêmeas, bebam muito e façam tratamento para combater o alcoolismo. Com a Al Qaeda incentivando a população muçulmana mundial e recrutando combatentes pelo mundo afora, o Paquistão ganhou 5 bilhões de dólares em armas e alta tecnologia para combater os "terroristas". Caiu o Taleban, os palestinos sem perspectivas de vida e sendo massacrados, o Hezbollah ganhando espaço no Líbano então, em todos os países muçulmanos, o sentimento de ódio contra os ocidentais aumentou, contando com a ajuda da televisão Al Jazeera e a internet. Tudo ficou fácil para acontecerem os atentados de 11/09/2001 e 11/03/2004. No primeiro, todo mundo sabia o que estava para ocorrer. Houve um alerta mundial e os Estados Unidos não deram atenção. Estranhamente, das 53 mil pessoas, que trabalhavam diariamente nas torres, só 20 mil foram trabalhar no 11/09/2001 e, os mortos chegaram só a 2.800 contando bombeiros, equipes de resgate, socorro, passantes, visitantes e curiosos. E as outras milhares de pessoas?... Derrubaram Sadam Hussein, que virou mártir para os árabes. O Hezbollah resolveu enfrentar Israel, e o mundo muçulmano, desde o mais simples cidadão ao rico bem informado, vibrou com os acontecimentos. O governo paquistanês ficou de mãos atadas e perdeu o controle, apesar de todo o dinheiro recebido, tendo que aceitar a presença, no Paquistão, de fanáticos que passaram a contar com a simpatia da população paquistanesa e o apoio de parte das autoridades do Paquistão. O ditador Pervez Musharraf, sem condições de fazer nada, entrou em colapso, mas não quis largar o governo. Neste momento, o retorno de Benazir aumentava as hostilidades e sua morte seria inevitável. Onde recomeça a Guerra Mundial? Com os fanáticos paquistaneses se apossando do arsenal atômico do Paquistão, único pais muçulmano que tem a bomba atômica, para a alegria de mais de 1 bilhão de muçulmanos que não admitem outra religião. Querem expandir o islamismo e recuperar seu orgulho e respeito violentados por colonizadores e piratas do ocidente que, a golpes de espadas ou tiros de canhões, tentaram a todo custo, converter todos ao cristianismo. Combatentes, integristas, fundamentalistas e fanáticos de todo o mundo terão acesso às armas atômicas. E tem o Irã incorfomado, iraquianos descontentes, Hamas, Fatah, Hezbollah, Tigres do Tamil, países africanos instáveis como o Sudão e outros que estão se convertendo ao islamismo (já tiveram um grande número de cristãos mas, os pregadores anglicanos, protestantes, presbiterianos e evangélicos, ao tomarem uma postura arrogante e fanática, afastaram as populações das palavras de Jesus). Agora, estes muçulmanos estão prontos para colocar as mãos nas armas do Paquistão.
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