Inutilidade das Ações no Mundo Material
Atualizado dia 2/4/2013 9:26:21 AM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
A atividade inútil de retirar as folhas secas que caíram no terreno é comparável ao castigo de Zeus a Sísifo devido sua astúcia e rebeldia frente aos desígnios divinos. Zeus condenou Sísifo a empurrar eternamente, ladeira acima, uma pedra que rolava de novo ao atingir o topo de uma colina e todos os dias durante toda a eternidade devia empurrar a pedra novamente até o cume da montanha.
Empurrar pedra todos os dias até o cume da montanha, rastelar o terreno e todas as nossas ações nesse mundo das efemeridades são inúteis, no entanto, as consideramos úteis devido à nossa natureza alterada e distorcida. A distorção do nosso entendimento do objetivo da vida tornou-se predominante, parecendo ser verdadeira, assim sendo, quem não possui conhecimento considera a natureza distorcida como sendo a natureza verdadeira.
A cada segundo de nossa vida estamos agindo envolvidos pela ilusão (maya) e nossas atividades são empurradas pelas nossas aflições ou necessidades mundanas que possuem origem no nublamento ou esquecimento real da verdadeira natureza. Fomos envolvidos pela forma/espaço/ tempo, ou seja, por “maya” resultando o egoísmo que possui formas diferentes de se manifestar.
Passamos pela vida nos identificando com muitos tipos diferentes de concepções corpóreas grosseiras e a perversão fica mais concentrada nas ações de comer, beber, ganhar dinheiro, ter lucro, dominar, possuir. Diz o mestre Thakura que dessa maneira não é possível ter paz profunda e também não é possível termos experiência do imaculado amor divino de Bhagavan.
Lembrando palavras de Babaji: “Quanto mais você recorrer à lógica mundana, mais sua mente será subjulgada ao cativeiro material”.
Texto revisado
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