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Inutilidade das Ações no Mundo Material

Atualizado dia 2/4/2013 9:26:21 AM em Espiritualidade
por Marcos Spagnuolo Souza


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Devido a determinadas injunções familiares acabei construindo uma pequena residência na fazendo de meu sogro para passar os fins de semana longe da vida urbana. Essa morada foi edificada em um bosque-pomar e quando lá estou passo toda a parte da manhã rastelando o terreno, retirando as folhas que caíram das árvores. Quando acabo de limpar, muitas outras folhas caíram e o trabalho inicia novamente no outro dia quando os primeiros raios do sol surgem entre as montanhas. Apoiado no rastelo eu pergunto a mim mesmo: qual a finalidade de todos os dias fazer a limpeza do terreno? Concluo que é uma atividade repetitiva e inútil, mas a executo devido ao arquétipo de limpeza que está enrascada no meu subconsciente, mas que em essência é uma ação totalmente inútil e dispensável.

A atividade inútil de retirar as folhas secas que caíram no terreno é comparável ao castigo de Zeus a Sísifo devido sua astúcia e rebeldia frente aos desígnios divinos. Zeus condenou Sísifo a empurrar eternamente, ladeira acima, uma pedra que rolava de novo ao atingir o topo de uma colina e todos os dias durante toda a eternidade devia empurrar a pedra novamente até o cume da montanha.

Empurrar pedra todos os dias até o cume da montanha, rastelar o terreno e todas as nossas ações nesse mundo das efemeridades são inúteis, no entanto, as consideramos úteis devido à nossa natureza alterada e distorcida. A distorção do nosso entendimento do objetivo da vida tornou-se predominante, parecendo ser verdadeira, assim sendo, quem não possui conhecimento considera a natureza distorcida como sendo a natureza verdadeira.

A cada segundo de nossa vida estamos agindo envolvidos pela ilusão (maya) e nossas atividades são empurradas pelas nossas aflições ou necessidades mundanas que possuem origem no nublamento ou esquecimento real da verdadeira natureza. Fomos envolvidos pela forma/espaço/ tempo, ou seja, por “maya” resultando o egoísmo que possui formas diferentes de se manifestar.

Passamos pela vida nos identificando com muitos tipos diferentes de concepções corpóreas grosseiras e a perversão fica mais concentrada nas ações de comer, beber, ganhar dinheiro, ter lucro, dominar, possuir. Diz o mestre Thakura que dessa maneira não é possível ter paz profunda e também não é possível termos experiência do imaculado amor divino de Bhagavan.

Lembrando palavras de Babaji: “Quanto mais você recorrer à lógica mundana, mais sua mente será subjulgada ao cativeiro material”.

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