Lei da Ação e Reação 3



Autor Dante Bolivar Rigon
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 21/03/2012 17:01:27
Continuação 3
Baseados nesse estudo e preocupando-se em colocá-lo na melhor posição possível para reverter o quadro negativo, ressaltar o positivo e permitir novos começos sadios, é escolhido determinado país, e neste país, o estado; nele, a cidade e nesta, o bairro, etc. Normalmente esta programação é extensiva a uma coletividade maior, onde deverão reencarnar um número substancial de espíritos, servindo de pais, irmãos, esposas, companheiros afins, etc.
- Essa programação é compulsória e feita à revelia do reencarnante?
- Algumas vezes sim, quando o reencarnante não consegue evoluir em uma encarnação, acumulando erros e infringindo mais contundentemente as Leis que aceitou livremente cumprir. Neste caso, não tendo cumprido o currículo, necessita repetir a experiência e em ambientes mais severos e difíceis, pois torna-se necessário vergá-lo com rigor a fim de através do sofrimento e da dor fazê-lo entender a necessidade de reentrar no caminho evolutivo.
- Normalmente em uma nova encarnação compulsória o espírito consegue superar-se vencendo os obstáculos e seguir seu caminho interrompido?
- Nem sempre! Às vezes necessita de um sem número de encarnações, pois se as vive mal acumula novos erros sobre os existentes, tornando mais difícil o fardo.
- Nesses casos as repetências são sempre nos mesmos padrões?
- Também não! Se o reencarnante não conseguir superar uma existência programada e acumular mais erros, necessita de menos compromissos na próxima para poder descarregar essa sobrecarga. Sua vida na Terra torna-se menos interessante e menos produtiva, vivendo às vezes exclusivamente os efeitos de seus crimes anteriores, chegando mesmo ao caso de vir quase vegetativo para expurgar as toxinas armazenadas em seu perispírito. São os casos dos deficientes de nascimento.
- E no caso de vencerem a programação elaborada, como ficam?
- Nesse caso é bem diferente. Raramente um espírito consegue em uma encarnação resgatar todo o seu pretérito delituoso e evoluir ainda. Normalmente consegue vencer uma etapa crescendo um pouco. Nesse caso, há nova avaliação e o reencarnante tem acesso à ficha de sua futura vida terrena, podendo opinar sobre tal ou qual passagem a ser suprimida ou acrescentada. Torna-se co-autor da própria programação.
- Podendo o espírito opinar, não poderia sugerir uma vida terrena livre de sofrimentos e com recursos amoedados substanciais?
- Há casos em que podem, mas com objetivos outros. Sabendo da necessidade e do motivo da reencarnação, seria uma insensatez sugerir algo improdutivo, pois só traria consequências desastrosas e débitos maiores. Seria bem melhor continuar no mundo espiritual, pois lá pelo menos não incorreria em maiores prejuízos para si e para outrem.
- Qual ou quais as Leis que determinam a reencarnação?
- Basicamente, a Lei da Evolução. Há outra que poderíamos até chamar de sub-lei, que é a da Ação e Reação, que embora aqui denominada sub, é de primeira importância, pois para complementar o ciclo evolutivo desta etapa, o espírito necessita ter resgatado todo e qualquer dano infringido dentro dessa Lei.
Há casos em que o espírito atinge todas as metas da programação para uma etapa ou degrau, mas fica em dívida com determinado quesito. Terá que retornar quantas vezes for necessárias apenas para esse item. É como um aluno que passou em todas as matérias de uma programação mas reprovou em uma. Embora tenha completado o curso com louvor nas outras matérias, terá que repetir o ano apenas na matéria em pauta. Somente com a aprovação dela poderá receber o diploma e passar para o curso superior.
- Como se apresentam essas reencarnações?
- Em muitas formas inclusive sacrificais. Nesse caso o espírito pode vir como mãe ou pai de família recebendo como esposa, esposo ou filhos os espíritos que tenha prejudicado anteriormente e que, revoltados ainda não perdoaram os prejuízos sofridos. É bastante comum encontrarmos senhoras distintas vergadas sob o peso do tacão de esposos estúpidos, ou pais de família honrados ter filhos verdadeiramente déspotas. E é mais comum ainda, vermos pessoas ignorantes dos assuntos espirituais penalizarem-se e revoltarem-se contra Deus por permitir que um pai tão bom receba filhos dessa natureza, ou nobres senhoras se submetam humildemente a verdadeiras feras a expor toda a sua brutalidade. Não falta quem os aconselhe a abandonar esses infelizes opressores.
- Há duas questões muito polêmicas que dividem a opinião pública, havendo mesmo quem defenda agressivamente esta ou aquela atitude: uma é o aborto no caso de risco de vida da gestante ou na gravidez por estupro. A outra são as fecundações "in vitro". Qual seu pensamento sobre esses dois casos?
- A Lei é uma só! Não nasce um só espírito sem que seja determinado pelo Plano Superior. Não fora isso, qualquer uma das poderosas mentes confinadas nas regiões umbralinas poderia ter livre acesso ao plano material através do nascimento, desestabilizando a própria vida no planeta. No caso do estupro, se a "vítima" não possuísse antecedentes espirituais que determinassem esse tipo de exposição, ela não seria agredida; e se o espírito reencarnante não tivesse a necessidade de reencarnar exatamente sob essas condições, com toda a certeza não haveria a gravidez, pois para que isso aconteça é necessário a participação de alguém especializado do plano espiritual para executar a tarefa de ligação do espírito ao genes selecionado. Sem isso o ato é apenas mecânico e sem vida. O mesmo acontece com as experiências laboratoriais. Não havendo a interferência espiritual para a ligação do espírito, não há vida. E se houve vida é porque houve a participação espiritual, e se houve essa participação é porque foi permitido esse tipo de experiência pelos responsáveis superiores. Tanto em um como no outro caso, é apenas a nossa ignorância sobre as verdades da Vida que nos coloca em litígio contra aquilo que não entendemos.
- O aborto no caso de estupro não é aconselhável?
- Todo o assassinato é crime. A vida biológica inicia-se no momento da concepção, e é tão vida como qualquer outra.
- O que acontecerá com a mãe, o pai e os médicos que praticam o aborto?
- A Lei é clara! A cada um segundo suas obras.
O relógio melodiosamente anunciou o horário. Eram dez horas da manhã do dia em que eu deveria ir embora e ainda não havia completado meu aprendizado. Sobre a Magia Mediúnica nem deveria pensar em abordá-la, pois duas horas seriam o suficiente apenas para a introdução. Havia, no entanto, algo que baralhava meu cérebro. Sempre fiz muita confusão de como realmente se efetuava a Lei da Ação e Reação em nossas vidas. A maior dificuldade era entender como apagávamos de nosso carma as anomalias e deslizes por nós praticados contra nossos semelhantes. Necessitava de uma informação mais simples e objetiva, e entendi que essa seria mais uma oportunidade para conhecer mais um pouco sobre o assunto que na verdade estava em desenvolvimento.
continua









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