Lei da Ação e Reação 4

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Autor Dante Bolivar Rigon

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 3/27/2012 2:18:56 PM


  Continuação 4

- Meu caro amigo! - voltei a perguntar. - Tenho feito muita confusão quanto à Lei da Ação e Reação. Poderia pincelar-me algo sobre o assunto que tanto me fascina e confunde?

- Essa pergunta martelou-me a mente por muito tempo, e foi um sábio oriental em visita a nossa cidade que me proporcionou uma bela lição sobre ela. Na verdade é bastante simples como todas as outras Leis da Vida. Para simplificarmos a idéia vamos sugerir um campo de cultura agrícola preparado, adubado e já limpo de pragas, que nosso pai nos dá para plantarmos e colhermos em nosso benefício o fruto de nosso trabalho. Dá-nos permissão para usarmos um terço da propriedade como primeira experiência, mas devemos escolher as sementes a serem plantadas, pois ele nos dá a liberdade de escolhermos o tipo de cultura que pretendemos. Determina que escolhamos a melhor semente disponível, e descontaminemos as que porventura estejam contaminadas com ervas daninhas ou outras pragas. Para que façamos isso, há necessidade de manualmente as selecionar, separando as ervas daninhas das sementes boas. Como o trabalho é cansativo e não há ninguém nos vendo, resolvemos plantá-las assim mesmo, sem a devida descontaminação. Nossa surpresa será sem dúvida bastante dolorosa quando se aproximar o tempo da colheita e encontrarmos nossa terra totalmente praguejada, tendo as ervas daninhas tomado três quartos da propriedade, sobrando apenas uma quarta parte produtiva. Ao colhermos as sementes boas do cereal, não há maneira de separarmos as sementes das ervas que tendo algumas amadurecidas antes, já começam a dar frutos novamente infestando mais ainda a propriedade. Então, o que acontece: nosso pai vendo nosso despreparo resolve dar-nos nova oportunidade, nos franqueando mais um terço da propriedade que se encontrava virgem, mas com a condição de limparmos as pragas de todo o terreno anteriormente plantado erradamente. Se ao efetuarmos esse segundo plantio cumprirmos com nossa tarefa escolhendo uma boa semente livre de impurezas e paralelamente nos propormos a combater as ervas daninhas colocadas por nossa insensatez no plantio anterior, por certo teremos uma melhor colheita embora um tanto praguejada, pois o vento e os pássaros trazem algumas sementes provenientes do nosso anterior plantio. Se com esforço redobrado conseguirmos aniquilar esse indesejado intruso em nossa colheita, a próxima estará quase toda sem pragas, pois aprendemos a controlar o crescimento das ervas e providenciar para que o seu amadurecimento não se dê nos campos trabalhados nas duas safras anteriores. E assim, ao plantarmos o último pedaço de terra que nos foi cedido, os outros já estarão totalmente sem pragas, podendo então usar toda a propriedade em uma plantação sadia e de alta produtividade. Se pelo contrário não nos preocuparmos em retirar as pragas do primeiro terreno, elas se intensificarão de tal modo que tomarão conta de toda a propriedade e não poderemos plantar nada mais até termos conseguido limpá-la toda, não importando quantas safras perdidas teremos pela frente. Enquanto não fizermos toda a limpeza não poderemos nos separar da terra, ficando aí sofrendo todo o tipo de embaraços, pois teremos que plantar em terra estranha apenas para o nosso sustento enquanto estivermos usando nosso tempo disponível na eliminação do inço indesejado. É nisso que se baseia a Lei. Podemos plantar o que quisermos, mas seremos obrigados a colher o que plantarmos. O fruto de nossa planta toma vida e nos acompanha. Se semearmos o bem, o bem nos estará auxiliando, se semearmos o mal, será ele que nos acompanhará, cobrando permanentemente por nossas ações impensadas.

- Não há outra forma de nos livrarmos do mal por nós praticado em encarnações passadas?

- Ontem plantamos para colhermos hoje, e hoje plantamos para colhermos no futuro. Essa é a Lei.

- No caso do espírito se arrepender de seus feitos ilegais nas encarnações anteriores redimindo-se em uma programação exemplar, os efeitos desastrosos não serão eliminados?

- Jamais os efeitos poderão ser eliminados, pois a Lei é clara. O que acontece, são as criações produtivas dessa encarnação sobrepujarem-se às negativas de outrora, nos proporcionando maiores compensações no campo positivo.

- E como se daria isso?

- Sigamos o exemplo do agricultor. As primeiras plantas foram altamente contaminadas, ocasionando uma colheita deficiente e uma terra cheia de pragas. Se o agricultor aprendeu a lição, seu pai que tem incontáveis alqueires proporcionar-lhe-á maior quinhão, cuja colheita lhe trará benefícios compensadores, mas não o isentará da responsabilidade de descontaminar a terra. O que acontece, é que pelo aumento da área plantada aquilo que era tudo há três colheitas atrás, passa a ser apenas vinte por cento do montante, o que viabiliza seu controle devido ao maior equipamento e disponibilidade, agora altamente produtivo para si, a sociedade e o país.

- Então não há necessidade de um espírito resgatar todos os compromissos para com a vida antes de ter nova oportunidade?

- Caso tenha se mostrado merecedor, não. A vida não castiga, mas dá oportunidades. Se seu filho não aceita e se rebela, aí sim fica estacionado até resolver aderir à Lei, mas não devemos ter isso como castigo, mas como uma simples defesa da harmonia, pois se permitisse que o mau agricultor continuasse indiscriminadamente a plantar inço por toda a parte, fatalmente prejudicaria não só a si mas a uma coletividade inteira.

- O espírito poderá sempre seguir em frente mesmo que seja passível de compromissos pretéritos?

- Também não é assim! O agricultor poderá crescer e plantar até usar todas as terras disponíveis daquele local, mas para vender a fazenda e adquirir outra maior e em local mais próspero, necessita concluir todo o trabalho de descontaminação e limpeza de pragas. Só pode partir para novo estágio somente depois de solucionar todas as pendências. É o ponto final de um estágio e o início de outro mais complexo. O menino cresceu, concluiu o curso primário, passou pelo secundário e está-se candidatando para uma universidade. A partir de agora não é mais adolescente, mas adulto...

- Gostaria que acompanhasse meu raciocínio, para ver se entendi corretamente nossa palestra de hoje. Para reencarnar, um espírito que concluiu sua última encarnação dentro da programação, é objeto de um estudo meticuloso por parte de seus superiores hierárquicos, sendo chamado para conhecer e opinar sobre sua próxima experiência no corpo material; caso não tenha atingido o mínimo necessário de aproveitamento nem criado maiores problemas reafirmando os deslizes e crimes cometidos anteriormente, poderá independente do tempo que ficar estacionado no plano espiritual reencarnar compulsoriamente em um programa específico de resgate; e para galgar uma etapa conclusiva necessita estar totalmente liberto de todo e qualquer empecilho que o possa constranger. Agora pergunto: porque não pode deixar esta última etapa sem estar completamente livre de seus compromissos?

 

                                                     continua


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