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Liberando o Karma Familiar

Atualizado dia 08/04/2013 12:38:21 em Espiritualidade
por Fernanda Luongo


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Carma ou Karma do sânscrito Karmam, significa ação. "A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade".
Terceira Lei de Newton.


Quando ainda somos apenas pequeninas crianças dependentes de nossos pais, muito da nossa percepção de mundo e da própria construção de nossas personalidades é, digamos assim, emprestada. Tendemos a absorver, imprimir e incorporar profundamente as impressões passadas por eles a nós, de forma que passamos a acreditar (quando adultos) que aquelas ideias, valores, reações etc. são genuinamente nossas.

Da mesma maneira, nossos pais absorveram de nossos avós os modelos que (agora) nos são passados, e assim podemos constatar que os padrões chamados de kármicos são mais antigos do que imaginamos. Códigos de conduta, ética, moral, valores religiosos, conceito de bem e mal, bem como pré-disposições genéticas a determinados tipos de doenças, a padrões de comportamento, pensamento e reação são passados adiante e tendem a se repetir assim como um disco riscado numa vitrola, até que alguém resolva AGIR de forma diferente.

Usando o exemplo da vitrola: até que alguém resolva desligar a vitrola, ou mudar o disco!

Esta carga familiar, por mais pesada que seja, pode ser modificada a qualquer momento, bastando para isso despertar para esta realidade.

Quando percebemos que não estamos fazendo opções livres de influências externas, quando percebemos que estamos reagindo a determinada situação da mesma forma que nossas mães, pais, avós, quando nos damos conta que nossas escolhas estão se baseando no externo (opiniões e expectativas alheias) e não no nosso íntimo, já podemos nos parabenizar, pois a primeira lâmpada para a libertação foi acesa! A partir desta constatação mental, podemos seguir adiante com o próximo passo: a manifestação material, ou seja, AÇÃO.

Foi dada a largada. O caminho agora está livre para acomodar o novo, bastando para tal a manifestação de ações transformadoras. E essas ações são colocadas em prática no íntimo. Não adianta querer mudar o pai e a mãe, os avós, os filhos... A mudança tem que ser feita dentro de nós.

Para que os padrões kármicos familiares sejam quebrados, basta que apenas UM membro da família resolva mudar. Basta que apenas UMA pessoa resolva romper com aquela gravação hipnótica repetitiva. Basta que apenas UM ser humano rompa com as algemas da ilusão e liberte-se da escravidão do ego. Basta mudar o mecanismo de reação inconsciente para uma pró-ação consciente.

Se o medo foi uma das bases fundamentais da sua família (e ele é a base da maioria), com confiança e Amor (a força oposta) pode-se iniciar um processo completamente transformador a partir de você.

Todos os outros serão afetados por esta mudança, pois o rompimento do padrão ressoará em sua teia familiar. Aquela música que tocava durante séculos não tocará mais. Porém, cada um responderá à sua maneira. Muitos poderão permanecer inertes, outros poderão oferecer tremenda resistência à mudança, e outros ainda poderão criar uma verdadeira revolução a fim de restituir a antiga realidade. Obviamente cada qual viverá de acordo com a realidade que escolher, afinal, cada um é responsável por sua própria vida, visão e evolução. Porém, este pioneirismo deixará uma marca indelével no currículo da família, de forma que em algum momento, tocará outro membro positivamente, nem que seja de uma próxima geração.

Basta que um resolva acordar, evoluir e mudar a gravação.

Nós não mudamos os outros, nós apenas podemos mudar a nós mesmos, porém, o nosso despertar influencia e estimula o despertar das outras almas ligadas diretamente ou indiretamente a nós.

Pergunte-se a si mesmo qual é a canção familiar que você tem escutado durante os últimos anos? Será que ela lhe agrada? Será que não está na hora de trocar o *heavy metal por um jazz?

Ao invés de reagir à música que tem tocado nas últimas décadas seja proativo e mude o disco!

*nada contra o estilo musical heavy metal - usei como exemplo de uma música mais pesada (como o próprio nome já diz, em inglês heavy quer dizer pesado) em detrimento de uma mais leve (o jazz).



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Conteúdo desenvolvido por: Fernanda Luongo   
Cantora, escritora, autora de três obras literárias já publicadas no país, terapeuta holística, registrada no Conselho Nacional de Terapia Holística CRT: 46.801 e originadora do Método Akhenaton®.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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