Não viva de aparências, pois elas mudam
Atualizado dia 25/07/2013 12:32:04 em Espiritualidadepor Marcelo Hindi
Tem mais? Com toda certeza! Ainda melhor é se amar, reconhecer-se estimável, admirar-se, sentir-se em paz com sua própria existência.
E neste último aspecto da percepção de quem somos, encontra-se o segredo do carisma: independer da impressão que temos de como o outro nos vê para que nos sintamos importantes, merecedores de afeto e estima.
Considere o seguinte: se você não se sentir totalmente bem com quem você é agora, acabará assumindo papéis, aparências para provocar atração, estima. E eu pergunto: quem é você? A aparência, o papel, a personagem ou você mesmo, integralmente?
É preciso dar muita atenção a este aspecto, pois as aparências mudam, assim como os papéis e suas representações. Não viva de aparências... elas mudam. É o momento da escolha:
- Você escolher ser quem você é e apreciar suas características, estimar-se, aprender a se amar;
- você, em lado diametralmente oposto à escolha anterior, optar por ser quem você acha que agradará os que o rodeiam, torcendo para que o amem, respeitem e estimem.
O outro é importante, sem dúvida! Mas o que o outro pensa não pode ser fonte de alimento básico para que você perceba o quanto você é merecedor de afeto. Antes de apreciar o que o outro comunica direta ou indiretamente, treine apreciar-se.
Além disso, estimar-se verdadeiramente como quem você é não implica em se acomodar sob suas características e se fechar para a mudança e a autossuperação. O que muda é a motivação para que você se aperfeiçoe: você precisa partir do "eu já gosto muito de mim, e por isso mesmo quero aprender a me relacionar melhor, me comunicar melhor, aprimorar minhas qualidades, lapidar meus "defeitos", afinal, valho tanto à pena que quero investir em meu progresso como ser único que sou!".
Lembre-se que quem não anda à busca de aplausos, não teme vaias. Lembre-se que tudo começa em como você se vê e como se sente a seu próprio respeito: ame-se. A seguir, aprecie, estime, reconheça qualidades no outro, incondicionalmente.
Quanto mais você gostar de você com independência, mais você se sentirá livre e seguro para se relacionar com o outro. E esta liberdade proporcionada pelo amor próprio incondicionado, resultará em deliciosa leveza e segurança. Amar-se a si mesmo te qualifica para amar o outro verdadeiramente.
E convenhamos: é muito melhor ser apreciado por quem a gente é do que por quem a gente quer que o outro pense que somos, não acha?
Liberte-se desses condicionamentos: vamos zelar por sua autoestima e por sua autoimagem. Relações verdadeiramente nutritivas resultam de espontânea e livre vocação para conviver.
E, então, você já gosta muito de você? Sim? Excelente! Não o bastante? Trabalhemos com carinho nessa realidade transitória: lance seu olhar para uma meta fantástica: autorreconhecimento, amor próprio, estima e carinho por sua autoimagem e confiança em quem você já é. Seja você mesmo, essa pessoa única e potencialmente ilimitada em sua divindade, harmonia e beleza, de modo incondicionado.
Grande abraço!
Marcelo Hindi
Texto revisado
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