NOSSA, FULANO É FOGO!!!!
Atualizado dia 11/21/2007 11:28:39 AM em Espiritualidadepor Valeria Trigueiro
O ponto aqui é lembrar que muitas vezes falamos, argumentamos e até brigamos com pessoas queridas por motivos tão fúteis e impessoais pelo simples vício de opinarmos. Deveríamos, a cada assunto surgido, nos alimentarmos de ar com uma bela inspiração, percebendo que estamos vivendo o privilégio de respirarmos. Precisamos, sim, prestar atenção ao que estamos respirando e antes de abrirmos a boca, avaliarmos o que vamos dizer e se temos o direito de fazê-lo. A experiência de perguntar-se: “Isto modifica alguma coisa para alguém?” “Isto vai acrescentar algo de bom à vida do sujeito de nossa frase?”
Não o fazendo e dando asas ao impulso de falarmos sobre o que achamos sobre “fulano ou beltrano” além de incorrermos em erro – por mais que nossa opinião corresponda à realidade – estamos dando elementos para gerarmos à nossa volta e para além do que nos cerca, uma energia inútil. O que acontece com energia que não se movimenta? Estagna, não é mesmo?
Energia estagnada é objeto de estudo, vivemos rezando, dando REIKI, usando incensos, defumadores, aromas (no meu caso o já conhecido spray “desvududizador” de ambientes), cores e tudo o que está ao nosso alcance para nos livramos delas e, sem querer, quando nos damos conta, nós mesmos geramos com o nosso “impulso” julgador mais dessas “criaturas” para nos dar trabalho. Ok! Sei que já falei sobre isso no meu primeiro artigo aqui no STUM.
Acontece que me empolguei. Afinal, o assunto hoje aqui é um elemento da Natureza que trata dos impulsos e também da intuição, portanto, não reparem a impulsividade. Faz parte. Pois é, é ele mesmo. Elemento FOGO. Interessante a quantidade de pessoas interessadas nesse elemento. Será que está faltando por aí? Vamos ver.
Ele é o contraponto do elemento ar. Sem ar não há fogo para fazer a combustão. Os dois precisam se entender bem para poder dar direcionamento. Fogo é indisciplinado.
Para ilustrar, imaginemos que essa cena se passa num bar onde amigos conversam animadamente, até que em dado momento alguém menciona a situação afetiva de uma amiga em comum. Assim, começa nossa estória:
Vamos falar de um sujeito ansioso, que não pára para pensar, sai fazendo e falando as coisas que lhe acorrem à mente, correndo o risco de incorrer na falta de tato para com as pessoas com quem lida. É o tal que impulsiva e inconvenientemente julga e acaba brigando com os amigos porque discordam de sua opinião sobre um assunto qualquer ou ainda sobre a personalidade de alguém não presente à mesa. Qual o resultado de toda essa discussão? Raiva, ansiedade e tudo com uma boa dose de dramaticidade. Todas são emoções quentes, próprias do elemento aqui em pauta. Ele julgou nossa amiga com a mão pesada, deixando todos zangados. A situação esquentou e ele se levantou como um raio se retirando do bar, jogando o dinheiro de sua parte na conta sobre a mesa. Sai sem olhar para trás. Este é o lado “B” do assunto.
Entretanto, após pensar sobre o assunto, meditar e respirar adequadamente, esse nosso amigo “esquentadinho” se reequilibra voltando para o seu estado normal, intuindo que pegou pesado; estava com a “cabeça quente” e pensa: "falei sem pensar", “no calor da emoção passei dos limites!”. No outro lado da cena estão seus amigos falando sobre ele: “Poxa, fulano é fogo! Deixou-se levar pela discussão acalorada e acabou sendo grosseiro e seco conosco!”
A conversa entre amigos continua de forma mais amena e todos concordam que “fulano é fogo” e tem todas as qualidades positivas deste também. É expansivo, carismático e fala com entusiasmo sobre todos os assuntos. E continuam: “Pois é, não deixa para depois, fala na hora, é direto e decidido, fala sobre os assuntos com conhecimento de causa. É bem verdade que se empolga e acaba exagerando. Nesse momento, alguém tenta contemporizar lembrando que seus argumentos não eram equivocados. Ele percebeu bem a situação, aliás como de costume, pois é muito intuitivo e por ter confiança em si próprio, acaba falando de modo brusco e seco.
De repente, alguém olha para a porta e o vê voltando. Da mesma forma impulsiva que deixou a cena, voltou para ela. Sentou-se, pediu desculpas pela maneira com que se comportou e deixou suas emoções fluírem (elemento água) – literalmente através do fogo, a água evapora, liberta as emoções e transforma a situação.
Com sua volta, já com os ânimos apaziguados, conversaram e nosso amigo mais uma vez, com seu carisma, harmonizou a conversa e juntos pensaram em uma forma acolhedora de trazer a amiga que precisava de ajuda, pegou o celular e a chamou para juntar-se a eles.
No final da noite, todos partiram para suas casas com a sensação de dever cumprido e mais feliz ainda saiu a amiga que precisava de ajuda. Da conversa pôde tirar boas conclusões levando a certeza de que agora saberia como seguir em frente. Adivinha quem foi o responsável?
Aqui deixo umas sugestões para quando algo parecido acontecer com vocês: a situação está quente?
1. Coloque um copo de água gelada na cena;
2. Faça a respiração do elemento ar para equilibrar a situação, dando novo direcionamento. Levando o fogo a cumprir sua função que é a de se desenvolver, crescer e transformar-se em luz, iluminando os caminhos a seguir. O resultado será a verdade pela ação correta e a materialização das idéias.
3. Inspirar e depois expirar pela boca, silenciosa e suavemente. Prolongue o ritmo da respiração sem retê-la, para que o ar respirado seja leve. Certifique-se de que cada respiração termine prolongando conscientemente a exalação a fim de atingir o fundo de sua respiração. O ar tornar-se-á difuso, penetrando pelas células e até as moléculas de seu corpo, espalhando-se como folhas ao vento”.
4. Se você tiver possibilidade de andar com um perfuminho com óleos essenciais à base de folhas, ajudará bastante a “esfriar os ânimos” e melhorar a comunicação.
Sugestão:
25 ml de álcool de cereais;
03 gotas de óleo essencial de eucalipto
03 gotas de óleo essencial de pinho
01 gotas de óleo essencial de hortelã pimenta
Agitar bastante e acrescentar
01 conta gotas de água mineral (25 gotas aproximadamente).
Bem, a respiração do elemento Ar (para equilibrar o fogo) tirei do livro “Meditando no Ritmo do Coração” de Puran Bair, que uso com resultados fantásticos. Recomendo.
Boa semana a todos!
Texto revisado por Cris
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