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Notícias falsas tumultuam a sociedade há séculos: para que?

Atualizado dia 9/29/2024 5:32:27 PM em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


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Há quantos anos, pessoas enganam pessoas em prol dos seus próprios interesses mesquinhos e mundanos?

O que motiva essa má ação? Egocentrismo, apego ao poder, insegurança ou medo de perder a fama e a fortuna, gosto por intrigas e confusões?

Todos estes valores são característicos do homem inferior, contrastando com nobres valores das virtudes divinas, que predominam no homem superior.

Ambos estão dentro de nós, estejamos encarnados ou despojados do corpo físico. Qualidades e defeitos vêm e vão conosco, onde estivermos!

A propagação de notícias falsas (fake news) tem crescido, progressivamente, com mais vigor nestes 24 anos deste Século 21, enganando, confundindo e desnorteando muita gente. Espíritos mal intencionados se beneficiam disso para disseminar sombras nos nossos corações e nas nossas mentes invigilantes!

Motivam discórdia, geram agressividade e potencializam preconceitos, quando a fraternidade e a paz são cada vez mais necessárias neste planeta! Será que o acalorado desequilíbrio emocional dos humanos, na psicosfera, estaria contribuindo para o aquecimento global na biosfera?

Antes da era cristã, homens que detinham poder, econômico, político e/ou religioso, na Eurásia, disseminavam notícias falsas, nos povoados, para prejudicar seus adversários, conforme contam os livros de história. Jesus Cristo foi condenado à morte nestas circunstâncias.

Paulo de Tarso, ou São Paulo apóstolo (5 a 67 d.C.), um dos personagens cristãos mais conhecidos, também foi alvo de notícias falsas, como o episódio que ocorreu em Éfeso, atualmente situada na Turquia.

Considerada a segunda cidade mais importante da cultura grega na época, sediava o grande templo da deusa Artemis, uma das mais veneradas da mitologia grega, conhecida por Diana, na mitologia romana.

Em Atos dos Apóstolos 19 (11-40), lemos que o ourives Demétrio, lucrava muito fabricando templos e imagens de Artemis em prata. As réplicas eram vendidas pelos artesãos e comerciantes, que muito se beneficiavam desta atividade.

Sabendo que Paulo chegaria em Éfeso para divulgar o cristianismo, cuja crença se confrontava com o politeísmo greco-romano, e com seus interesses pessoais, ele reuniu pessoas da sua confiança alertando que suas profissões estariam em risco.

Segundo consta no Novo Testamento, Demétrio disse:

"(...) em quase toda a Ásia, esse Paulo agita uma multidão considerável, persuadindo-a, como diz, que os deuses que saem de nossas mãos não são deuses. Não é somente nossa profissão que corre risco de ficar desacreditada, mas, é também o templo da grande deusa Artemis que poderia ser menosprezado e ver-se, em breve despojado da grandeza daquela a quem adoram a Ásia e o mundo inteiro (...)!"

Ao ouvir essas palavras, os homens ficaram furiosos e agitação se alastrou por toda a cidade. Realizaram uma assembleia aglomerando a população (...) e "cada um gritava coisa diferente do que o vizinho, e a confusão reinava, onde a maioria ignorava até quais fossem os motivos da reunião."

Até que um homem, denominado Alexandre, conseguiu acalmar e dispersar a multidão levando-os a ponderar que não havia motivo real "para esta arruaça" desencadeada por Demétrio.

Sendo avisado do ocorrido, Paulo foi orientado a evitar sua ida à Éfeso.

Nascido como Saulo, nome hebreu, foi cidadão romano e judeu da seita dos fariseus, uma das mais ortodoxas da época. Dedicava-se incansavelmente a perseguir, aprisionar e até apedrejar os novos cristãos, cuja crença religiosa era percebida como grande ameaça à tradição judaica e ao poderio romano.

A percepção deste homem mudou após ter vivenciado uma experiência inesquecível: o próprio Cristo apareceu diante de seus olhos, envolvendo-o com extrema ternura nunca vista.

Ele caiu do cavalo, literalmente, sentindo-se cego e profundamente tocado no fundo da alma. Depois de três dias, renasceu um novo homem, sendo sua visão recuperada, e sua missão de vida ressignificada para o bem e para a paz!

Buda, Sidarta Gautama, também mudou sua relação com o mundo, depois que meditou e ressignificou sua maneira de viver com mais amor pela humanidade!

Um novo mundo exterior depende de um novo mundo dentro de nós!

Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
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