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NOVO MUNDO, CHOQUES ENTRE MATÉRIA E ESPIRITUALIDADE

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Autor Fabrizio Ranzolin

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 01/11/2013 00:01:05


Como seres limitados aos sentidos humanos, muitas vezes, deixamos de perceber as consequências sutis que nossos atos inferem ao mundo. E a forma como afetam a evolução em nível individual e coletivo. Muito tem a ver com hábitos arraigados na nossa cultura, que privilegia o indivíduo e seus desejos, em detrimento das necessidades coletivas do mundo. Especialmente no Brasil, onde definitivamente não temos uma identidade cultural bem definida, o cidadão busca suprir suas vontades pessoais acima de tudo, posturas tipo “primeiro eu, os outros que se danem”.
Embora se perceba avanços no nível de consciência coletiva, isso ainda é muito virtual. A maioria tem consciência voltada para o todo, mas apenas no nível mental, que quase não se aplica aos atos de suas vidas. Isso fica claro quando observam, na televisão ou internet, fatos verídicos ou fictícios, em que sentem compaixão altruísta, e se emocionam verdadeiramente, mas quando a sessão termina, voltam a viver suas vidas como sempre. Assim, sem correspondência no mundo real, a preocupação com o mundo e com o próximo, é o que menos interessa na sociedade capitalista.
O que move essa força individualista? Seria simples egoísmo dos tempos modernos? Medo do futuro? Talvez um pouco de cada, mas acredito que seja o fato de que nos esquecemos da divindade, de que somos seres divinos; somos Deus, e podemos mudar o que nos cerca quando bem entendermos. Não temos que nos submeter, ou impor ao eu divino, atos e realidades exclusivamente egoísticas. Como seres espirituais divinos, temos obrigações com o que vemos de humanamente errado todos os dias. A partir desse ponto de vista compassivo divino, muitas vezes, nos vemos forçados a agir em prol do bem maior. Teremos que dar a cara para bater, tomarmos atitudes contra injustiças e desumanidades. Assim, se quisermos realmente mudar alguma coisa, e expressar Deus na vida, temos que ser fortes e confiantes, levantarmo-nos sem medo ou vergonha, no meio da multidão, e agir. Sabe o que acontecerá se agirmos assim? Outros também se levantarão na multidão e nos auxiliarão. Esse é o poder da divindade. Quando a alma aparece com força e confiança, inspira o próximo a expressar seu Deus. Para corroborar isso basta contemplar o valor inestimável dos grandes líderes mundiais, que acabam por influenciar os atos mais nobres da humanidade por muitos séculos.
Atendendo diversos tipos de pessoas, pela astrologia, constato que existem dois padrões básicos de indivíduos: Os primeiros são aqueles que se interessam sinceramente em conhecer profundamente seus processos pessoais, a forma como isso influi, molda suas vidas e interfere no mundo; e de que forma eles podem agir para crescer como seres espirituais que vivem na matéria. Esses levam em conta os demais e o mundo, e mesmo com certa dificuldade, reconhecem o estado de consciência do coletivo, para colher lições e fazerem a sua parte em prol da compaixão, entendimento e paz no mundo. O segundo grupo, a maioria dos indivíduos, são os que se preocupam exclusivamente com sua felicidade imediata; se interessam por astrologia, ou outro tipo de sistema e espiritualidade, apenas para resolverem seus problemas, que eles mesmos criaram. Não querem aprender lições, mudar padrões, ver quem são e como criam sua realidade; apenas querem conselhos, ou ajuda espiritual, para se salvarem e saírem “ilesos”, a fim de voltarem a conquistar aquilo que desejam, do ponto de vista material. Esses últimos tem grande dificuldade de perdoar, aceitar e mudar. Pois, se somente existe a matéria, não podem deixar passar nada de graça, nem perdoar uma prata sequer, já que não existe motivo maior superior, que não seja o sistema do mundo concreto. A postura fundamental do materialista é: cada um por si, a realidade é esta mesma, tenho que sair ganhando sempre e pronto.
O grande problema é que os dois grupos de indivíduos - espirituais e materiais - compartilham da mesma realidade e mundo dimensional. Por isso os choques que afetam profundamente os indivíduos espirituais. Existe um grande espaço, um abismo, entre os dois tipos de indivíduos, onde os espirituais sofrem, mas os materialistas não se dão conta de nada. Os choques de realidade material com a espiritual mudam a altura da onda vibracional desse abismo, e cada vez que um choque de realidade acontece, ocorre algo fascinante: os indivíduos espirituais são postos a prova, em suas crenças e fé, e se eles puderem manter sua consciência espiritual acima de qualquer circunstância, irão evoluir em alta velocidade. Assim os indivíduos espirituais podem transformar o abismo em um espaço onde podem se fortalecer.
O abismo entre a matéria e a espiritualidade é um espaço de evolução. Através dos choques entre as realidades, os seres espirituais tem que escolher: ou põe-se a prova e evoluem, confirmam sua fé e confiança, ou viram vítimas sofredoras do mundo materialista. Ao se tornarem vítimas, fazem uma escolha materialista, pois, para os indivíduos realmente espirituais tudo é espiritual. Para quem percebe a materialidade do espírito, tudo é rico e possui infinitas possibilidades de experiência e aprendizado. Apenas a percepção da realidade é que muda, você pode ver beleza e riqueza onde ninguém vê, a essência do mundo é a mesma, nós é que olhamos a realidade de forma distinta. Olhamos o mundo com óculos pessoais de julgamento. Simplesmente acreditamos que a realidade é de uma forma, e assim ela será percebida. A diferença é que, seguindo nossas crenças espirituais sem medo, acabamos por criar um novo mundo, a partir do espaço vazio que o abismo nos oferece constantemente.
O universo formou a realidade, e criou os choques entre matéria e espiritualidade, para que pudéssemos evoluir a altas velocidades e criar um novo mundo. Não estamos no mundo para sofrer e esperar ansiosamente por outra vida, onde seremos plenos na luz, mas estamos aqui para descobrir a forma de criar um mundo mais feliz, espontâneo, espiritual e humano. Apenas temos que nos lembrar de quem somos: seres divinos, que podemos criar. E, principalmente, olhar para a realidade com cuidado, sem os óculos de julgamento que nos ilude, para podermos ver que, na missão de criar o novo mundo, nunca estamos sozinhos.

 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Fabrizio Ranzolin   
Fabrizio Ranzolin é astrólogo, escritor e professor em cursos holísticos alternativos. Membro CNA Astrologia do Brasil. Ativista ambiental na preservação da natureza.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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