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O Amor que Somos

Atualizado dia 2/24/2010 3:59:30 PM em Espiritualidade
por Maria Cristina Tanajura


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Diante do mar tão azul, com nuances de verde, cheio de manchas brancas que vão e vêm, suspirando uma brisa suave que nos acaricia... Não há como não sentirmos o Amor que nos criou!

Sendo tocados por alguém que nos ama com ardor e gentileza, por quem sentimos o mesmo doce sentimento, não podemos deixar de acreditar neste Amor que nos alimenta todo o tempo e que é ao mesmo tempo vida atual e despedida!

Contemplando flores coloridas que se abrem sem cobranças, que perfumam o ambiente em torno e que nos harmonizam com nossa beleza interior, vivemos este Amor!

Num momento de silêncio, compartilhado com alguém que nos percebe intensamente e por quem sentimos uma afinidade muito grande, entramos em contato profundo com este Amor!

No sorriso de uma criança pura e entregue ao momento de alegria que vai passando, num aperto de mãos sincero e carinhoso, num olhar que muito diz, vivenciamos momentos de verdadeiro Amor!

Quando os problemas nos chegam, difíceis de serem resolvidos, fazendo-nos inquietos e mexendo com nossas emoções, é buscando este Amor, que podemos nos harmonizar, para seguirmos adiante, até mais conscientes.

Quando falta o pão de cada dia, quando vivenciamos a partida saudosa de um coração amigo, nas carências de toda sorte, só este Amor pode nos alimentar!

Nas vitórias de filhos que ajudamos a nascer e nas lágrimas de alegria que tantas vezes deixamos rolar, o Amor se mostra atuante, exultante!

Na ausência de companhia que ocupe um lugar importante ao nosso lado, quando sentimos falta de um toque amigo e caloroso que nos agasalhe, este Amor se mostra presente em nós, demonstrando que solidão não existe, para todo aquele que se reconhece fruto dEle!

Quando fica escuro em torno de nós, por qualquer razão, o Amor é aquela Luz que surge em nossa consciência, trazendo junto a Esperança em momentos melhores, logo à frente!

O Amor, enfim, é embriagador, envolvente, sereno, terno, nutridor, é força e entrega, é a paz que ganha guerras. Vivendo n’Ele jamais nos deixaremos abater por muito tempo.

O Amor promove um contato visceral, profundo, enriquecedor; nosso verdadeiro casamento, nosso alento vital, muito fácil de ser feito, pois Amar é Viver!
Só não conhece este Amor quem está morto, mesmo que ainda num corpo de carne. Esta pessoa pode respirar, mas não sente o sopro da Vida que entra e sai dela, não se reconhece, não compreende ainda o que faz por aqui, quem é e para onde se dirige.

Neste jardim interior que cada um de nós tem em si mesmo, a todo instante o Amor procura podar folhas secas e ervas daninhas - através do perdão, da compreensão, da paciência, do silêncio das ofensas, da gentileza... Os ganhos que conseguimos aí se exteriorizam rapidamente em nossas vidas.

O Amor, em nós, quanto mais vivo mais é de ajuda para o Todo. Quanto mais amamos, mais nos integramos no Um que Somos!
 
 

Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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