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O Budismo e a Contemporaneidade

Atualizado dia 22/06/2016 13:29:18 em Espiritualidade
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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A Filosofia Budista foi criada em 624 a. C., como uma caminhada leve e sutil de um Ser pensante e identificado como Buda, o “Desperto” ou Aquele que acordou do sono da ignorância para ser tornar “Iluminado”. De acordo com os livros históricos do Oriente, a Religião Budista foi oficializada como Shakyamuni; pois Shakia é o nome da família na qual o Buda renasceu, enquanto o vocábulo “muni” significa “o capaz”, ou seja, um ser livre e isento de toda e qualquer obstrução mental para fazer as suas travessias com sabedoria e mestria. Um Buda é de fato Aquele que se deixa reverberar em si mesmo ou em seu campo eletromagnético as sementes do Bem, do Amor, da Sabedoria e da Paz.
Observa-se que esse moço viveu em Lumbini, mas apesar de ter renascido no seio de uma família nobre, não carregava dentro de si as raias do orgulho ou da soberba. Naquela época, a cidade Lumbini fazia parte da Índia e atualmente pertence ao Nepal. O Sidharta Gautama do qual nos referimos agora, foi considerado pelos seus pares, como um ser humano especial e dotado de uma sensibilidade descrita como à flor da pele. Foi Filho de Mayadevi com o rei Shudodana e como pertencia a uma família nobre era observado em todos os lugares a que circundava, pois além de rico, o Buda era sábio e ainda portador de vários poderes, principalmente nas suas Conexões Mente-Matéria e ou o de experienciar de modo sutil os ‘dons da iniciação’ como os dos “momentos numinosos” ou do “totalmente outro”...
E foi assim que os estudiosos dos Livros Budistas nos fazem compreender que os conceitos dessa filosofia de vida, têm influenciado alguns habitantes desse planeta Terra, principalmente os Espiritualistas, os Mestres da Psicologia Transpessoal, Comportamental, da Física Quântica, da Psicanálise e de tantos outros como alguns Analistas Junguianos. Isto porque com o advento da Transpessoalidade e do Além- Materialidade, alguns deles já se permitem indicar aos seus clientes sob as ações terapêuticas, o exercício da Meditação como um recurso contemporâneo e que por assim dizer contribui de modo vital para acelerar o processo de Individualização e o Fortalecimento do Ego sob a Ótica Junguiana, principalmente daqueles humanos que se fragilizam em completude e inteireza.

Após essas pesquisas pelos caminhos sagrados, ficou entendido também que as práticas Orientais no Ocidente têm contribuído para expandir as consciências de alguns humanos e que ainda são capazes de se fortalecerem diante dos conflitos provocados pelo estresse do dia a dia. Práticas essas que os colocam em sintonia com o Universo todo e, com as energias do Iluminado que veio ao mundo, através de uma vivência onírica e suprarreal de sua genitora, enquanto adormecida nos braços de uma noite cósmica e que se resumiu mais ou menos assim, segundo os escritos do Budismo Moderno: um elefante branco descia do paraíso e como num passe mágico ingressa no útero da rainha Mayadevi.
Logo, baseada nas informações acima descritas, nós devemos até nos reportar aos ensinamentos bíblicos do Gênesis como os que pontuam o Nascimento do Cristo, a Origem do Mundo e da Humanidade como um todo harmônico e providencial. Esses que na presente contemporaneidade ainda nos levarão às várias reflexões sobre o Ego e o Existir, sobre o Bem, sobre o Mal e sobre tantos outros sentimentos que dia após dia reverberam na mente e no espírito de todos nós, enquanto Conexões Mente-Matéria e Realidade Psicofísica no Espaço-Tempo.

De fato, baseada nos textos históricos ora descritos ficou compreendido que enquanto a rainha se deixou dar à luz de modo consciente, indolor e apoiada numa árvore foi configurado para a humanidade toda que a rainha Mayadevi experienciou através do seu campo eletromagnético uma espécie de Conexão Mente-Matéria e que durante a qual, foi tomada por um episódio suprarreal considerado de extrema sabedoria ao se deixar prostrar em algum momento diante do seu eu e em estilo de “o totalmente outro” ,parir de modo desperto e em posição de extremo relaxamento; com a ajuda dos deuses Brahma e Indira, sob gestos amorosos. Sem sofrimentos e abluções rituais.Ocorre que mais tarde, o pai de Gautama resolveu fazer uma consultoria Transpessoal com um vidente para melhor observar o grau de iniciação do enviado e, para a surpresas sua e dos demais familiares foi informado que se tratava de um Chacravatin; aquele que seria um líder do mundo e do Universo.
Um missionário e mensageiro da luz, do Amor e da Paz. Então, imaginamos que se nós nos dedicarmos em pleno século XXI a absorver essa sabedoria Milenar e ou seguirmos os rituais budistas encontraremos algumas semelhanças com as Leis Universais que fundamentam a religião católica no aqui agora e nos seus “ritos de passagens”, com os ensinamentos Bíblicos que orientam e disciplinam os seus fiéis. Isto porque todas Elas nos levam a um denominador comum e que por assim dizer parecem até inspiradas pelas filosofias do Budismo Oriental de outras eras. Nessa sintonia, observamos também que na presente contemporaneidade os Templos do Budismo Moderno de Salvador e de tantos outros países ganharam espaços entre os adolescentes e idosos porque os inspiram a tentar seguir as trilhas da Iluminação como os rituais da Meditação Orientada e dos exercícios para silenciar e ou aquietar as suas mentes em situações de estresses em dias sombrios, enquanto ansiosos e fragilizados em completude e inteireza.
E foi assim que, em certo dia do seu existir pensante e, aos 29 anos, que o Sidharta Gautama vivenciou uma experiência suprarreal e que para Ele sinalizou de uma vez por todas um divisor de águas na sua iluminada trajetória enquanto Conexões Mente-Matéria a serviço dos humanos desse planeta azul. Em verdade, Ele captou de modo sutil que os “Budas das Dez Direções” o imantariam de sabedorias e ainda lhe confidenciariam em uníssono a seguinte informação de acordo com o Monge Geshe kelsang Gyatso, o mentor espiritual do Templo Tara Budismo Kadampa de Salvador: “anteriormente, tomaste a decisão de te tornares um Buda Conquistador para ajudar todos os seres vivos, prisioneiros do ciclo de sofrimento. É chegada a hora de cumprir a tua promessa”. De fato, após essa visão suprarreal, o príncipe Gautama confessou aos seus genitores que a partir daquele dia encontraria o caminho da libertação, ou seja, se recolheria na floresta para seguir a sua missão real e suprarreal até alcançar a plena iluminação.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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