O Cavaleiro Sinistro

Meu pai era muito amigo de um homem que possuía uma fazenda próxima a dele, diz minha cliente.

Ainda em vida, disse ele pra esposa: quero que você venda a fazenda pro meu amigo, seu vizinho Pedro.

 

Assim se deu, meu pai comprou a fazenda da viúva.

Nas cercanias, havia um outro sítio, esse em litígio, briga de irmãos. Meu pai convenceu um deles. E comprou também esse sítio.

 

Logo depois da venda, meu pai voltou pra casa.

Então chegou no sítio, armado com um facão, o irmão que se contrariou com a venda do sítio.

Enlouquecido de ódio, tentou matar o irmão. Na briga levou a pior, morreu.

 

O desdobramento dessa história foi que, tempos depois, um ser sinistro era visto cavalgando pelas terras da região, com uma arma na mão.

E quando o cavaleiro vingador circulava por ali, meu pai onde estivesse, ficava "atuado" sem perceber, e agia transtornado com atitudes estranhas, impulsivas e agressivas, com toda família e até vizinhos.

 

Meu pai, dominado por aquela obsessão, não deixava os filhos na fazenda.

Dizia que fazendo isso ele os protegeria da ação do cavaleiro sinistro, o Espírito vingador.

 

E até batia neles, seus filhos, sem motivo, embora fossem jovens e até casados.

 

Sua filha, minha cliente, morando fora do país, pediu apoio. Atendi, em SP, por zap.

Contei com o apoio da Márcia e do Emerson, ambos sensitivos.

 

Após sintonizarem o caso, disseram:

Wilson, essa presença sinistra, o cavaleiro que anda por lá, dando gargalhadas, é o irmão vingador.

 

A cena reproduz fatos de vidas passadas. Após contendas e lutas, por posse de terras.

 

O pai ainda guarda em si o ódio e o espírito de vingança e, nesta vida atual, isso facilita o acesso do obsessor.

 

Inconsciente, afasta os filhos da propriedade na intenção de protegê-los dessa ação vingativa.

 

Mistura-se na mente dele a vida atual e a vida passada. A ação do vingador é inclemente.

 

Configura-se ali, a clássica Obsessão, quase subjugação.

 

O pai, quando não sente "a presença", age de maneira amorosa e acolhedora, como é a essência do espírito dele.

 

Quando "sente" a presença, ele afasta os filhos aos gritos para que eles “fujam” desse cenário.

 

Expliquei tudo para a filha e orientei como devia proceder.

 

Ela convocou todos os irmãos, no Brasil, para formar a comitiva do Amor!

 

Enviei áudios e textos e cada um assumiu seu papel. Na luta contra o Mal!

 

Agora, era Jesus no comando. E Odhin, o deus da guerra, se agregou sob meu comando na operação de Fé, pra obter a intercessão divina.

 

Emerson indicou o processo, abaixo, que adaptei e que está contido nos decretos de Bert Hellinger.

 

" Imaginem os "Espíritos Vingadores" e digam, quantas vezes sentirem no coração:

“Vocês estavam a serviço!”

“Eu os vejo!”

“Foi como tinha que ser!”

 

Mentalizem o pai e digam:

“Eu te vejo!”

“Foi como tinha que ser”

“Somos gratos pela vida”.

“Nós ficamos juntos, na vida!”

 

Para fechar o processo, dizer 3 vezes:

“Eu sou Grato, Amo e Liberto todos dos seus papéis!”

 

E por fim, afirmar:

“Eu fecho e lacro, todos os portais agora!

E Desfaço toda e qualquer Sintonia!”

 

“Agora nós vamos e levamos a nossa parte, expressando o nosso brilho!”

 

Episódio final desse caso

O pai ficou livre da vingança, terminou a Obsessão.

A união da família venceu o Mal. Hoje ele é um homem de paz, pai acolhedor.

Ave! CRISTO!

 

Wilson Francisco

Colaborações: Emerson em SP, Márcia Carvalho no RJ