O mito de Eros e Psique - final
Atualizado dia 2/28/2011 8:34:48 AM em Espiritualidadepor Marisa Petcov
Como segunda tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde as ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco de lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as água do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.
Sua terceira tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco de água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo à fonte e encheu a jarra com a negra água.
Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre, porém, murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe, ainda, como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, adverindo-a:
- Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior de todas as coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais.
Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada, porém, pela curiosidade, em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza, havia, apenas, um sono terrível que dela se apossou.
Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente dentro da caixa, salvando-a.
Lembrou-lhe que sua curiosidade havia, novamente, sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir sua tarefa.
Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psique. Atendendo a seu pedido, o grande Deus do Olimpo ordenou que Hermes conduzisse a jovem à Assembléia dos Deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia. Então, com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psique e no devido tempo nasceu seu filho, chamado Voluptas (Prazer).
Mas isto é outra história....
Marisa Petcov
Numeróloga cabalística, Sacerdotisa da Tradição Diânica Nemorensis, Contadora de histórias.
Comunicadora do site link onde faz o programa Contando histórias e números, todas as segundas-feiras, às 17 horas.
e-mail: [email protected]
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Texto revisado
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