O Mundo Caótico
Atualizado dia 8/6/2012 7:31:49 AM em Espiritualidadepor Marcos Spagnuolo Souza
No plano dimensional ou material, temos a subjetividade astral que não conseguimos captar pelos sentidos físicos e o mundo objetivo, sendo que os dois subsistemas do plano dimensional são irreais, ilusórios, fantasmagóricos. A irrealidade do plano dimensional possui como resultante a inutilidade ou ineficácia de todas as ações ou existência nesse plano. Nada nesse plano possui utilidade, eficácia, sendo o plano do movimento involutivo, anacrônico, retrógrado. Nesse plano constituído de subpartículas elementares e ondas que vibram nos limites da velocidade da luz é o mundo efêmero, o mundo dos mortos, das guerras, rivalidades e posses.
Opondo-se à transitoriedade do plano dimensional, temos o reino impessoal da hierarquia entrelaçada das consciências evolutivas vibrando além da velocidade da luz, o mundo da vida predominando o desenvolvimento, evolução, expansão e ausência do espaço/tempo/forma.
Notamos dois mundos inteiramente opostos e essas duas realidades que se opõem são confirmadas pelos sábios das antigas civilizações. Os vedas explicam que a natureza infinita é denominada de Brahman e a energia material é governada por Brahma. Energia superior é o plano de Brahman e a energia inferior é o mundo de Brahma. Na natureza inferior (Brahma), temos as pessoas que estão totalmente perdidas, ocupam-se em trabalhos para destruir o mundo e satisfazerem as suas necessidades luxuriosas. No plano infinito, não existe espaço/tempo/forma sendo o universo das consciências, o mundo de Brahman.
No Antigo Testamento, mesmo depois de muitas deturpações, temos alusão a dois tipos de criação dos seres “humanos”: na primeira, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus; na segunda, o Senhor Deus formou o homem do pó da terra (poeira do chão). O ser humano feito à semelhança de Deus refere-se ao mundo de Brahmam e o homem elaborado pelo pó da terra atribui ao homem Brahma, as pessoas ligadas às suas luxúrias.
A partir do momento em que percebemos que o plano dimensional é ilusório e compreendemos que o plano material, gerado pela subjetividade astral, é um mundo totalmente caótico, desestruturado, doentio e cadavérico estaremos compreendendo as palavras do antigo mestre judeu: “deixe que os mortos enterrem os seus próprios mortos”.
Texto revisado
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