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O PACIFICADOR

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Autor Eda Cecíllia Marini

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 13/09/2010 15:10:56


Sem querer plagiar o titulo de um filme lançado já há algum tempo, gostaria de refletir sobre este tema de preocupação quase que mundial: a pacificação interior pessoal, das sociedades, das nações, enfim, do planeta. Isto é, a harmonização respeitosa consigo mesmo assim como entre as idéias, os povos e as culturas individuais e coletivas, diferenciadas pelas seculares experiências evolutivas. O que é pacificar? Podemos definir como esclarecer, acalmar, harmonizar, afinizar, sintonizar para conseguir resultados de bem estar, plenitude e, portanto, sucesso.

E isso o fazem os pacificadores, consciente ou inconscientemente. Mas, quem são eles? São todos aqueles que conseguiram entrar em sintonia com a força e a amplidão da paz verdadeira, aquela das forças criadoras.

Fomos condicionados através do tempo, seja pela cultura a qual pertencemos, seja pelas tradições e costumes familiares e religiosos, a localizar a paz em nossa mente, embora muitas vezes a chamemos de "paz de espírito":

-        "Agora estou em paz: tirei da cabeça aquele caso..."

-        "Ah! Quanta paz nesta paisagem!"

-        "Vê se me dá paz, menino! Não me amole!"

-        "Estou em paz porque arranjei um emprego."

-        "Minha consciência está em paz porque fiz o melhor que pude"

-        "Não me preocupo mais com isso: agora estou em paz". E daí por diante.

Tudo isso é sinônimo de tranqüilidade, falta de "problemas", tudo correndo às mil maravilhas, isto é, cabeça vazia de preocupações. Claro que isso é um tremendo alivio emocional e físico, mas... será só isso?

O alivio gerado pela despreocupação da solução dos problemas é um dos elementos da paz mental, quando estamos livres e soltos de obrigações que nos pesam, e que, na maior parte das vezes causam conseqüências emocionais e físicas.

A verdadeira paz, aquela dos pacificadores, é algo muito mais amplo, profundo e envolvente: ela está na alma, no íntimo, no self. É fruto de conquista constante ao encontro da paz maior. Ela é calma, segura, plena, autoconfiante e, sobretudo, confiante na providência das forças maiores de onde viemos. Ela é firme, digna, forte, ativa, mas sem ímpetos, violência ou desajustes.

Quando agredido, o pacificador observa para entender e espera a melhor forma de se posicionar com firmeza e sem violência. O que significa sem entrar em sintonia energética com o agressor.

Não se trata de fraqueza ou passividade e sim de estratégia, que exige a força do não envolvimento instintivo, geralmente impetuoso, e a coragem da resposta objetiva e lúcida, digna e firme.

Por ter em si a verdadeira paz, o pacificador está em outra faixa energética, ligado por sintonia e afinidade às faixas energéticas similares existentes no universo físico, mental e emocional do inconsciente coletivo. E o melhor: por isso, está em plena comunhão com a Plenitude.

E por conter em si tal força de vida, dela se torna um difusor, um farol que a esparge por onde passar, pacificando sempre. E, automaticamente, está guardado e protegido dentro da couraça energética do bem.

É mais uma prova do poder pessoa de todo ser humano, o poder de definir seu destino. Todos nascemos com esta força e este poder; podemos e devemos aprender a usá-los.

Primeiramente, em função de si próprio. Sim, porque aquele que não se conhece - em suas fragilidades e fortalezas - não consegue se aceitar e, por conseqüência, não se permite caminhar de acordo com seu ritmo e seu tempo. Isto o leva, muitas vezes, a se exigir comportamentos e atitudes que não estão a seu alcance, criando estados de ansiedade e culpa.

É preciso sair da pretensão de ter a obrigação de resolver e saber tudo, ser o melhor e o primeiro em tudo!

Claro que é preciso ser aplicado e procurar se fazer sempre o melhor que se puder, tentar dar um passo a mais. Mas nunca se exigir tanto a ponto de ser o próprio carrasco!  Que alívio no peito (e porque não? Até nos ombros!) saber que temos o direito da escolha!

A Vida não nos dá o que não possamos enfrentar. Cabe-nos encarar como desafio e não como problema insolúvel. A própria palavra "problema" já é carregada de uma conotação pesada, angustiante, sofrida.

Comecemos a mudar por aqui: encaremos os "problemas" do dia-a-dia como desafios que nos são propostos e, através dos quais, aprenderemos algo novo ou não, dependendo de nosso ponto de vista.

É aí que temos um aliado poderosíssimo: o tempo! Nada melhor que ele para fazer mudanças: uma mágoa muito forte minimiza-se no dia seguinte; acalmados, mais relaxados, já conseguimos raciocinar com bom-senso e lucidez, enxergando ângulos antes ocultos pelo ímpeto do primeiro momento.

Diz o ditado, com muita propriedade: nada como um dia apos o outro, como uma noite bem dormida ou conselho de um travesseiro... Saber esperar é sabedoria!

E assim, paulatinamente, substituiremos a dor interna pelo prazer, o incômodo pelo conforto, o medo pela segurança, a agitação pela calma, o desassossego pela tranqüilidade, a frustração pela realização, à caminho da conquista da plenitude.

É um labor diário, cheio de caminhos que nos levam a descobertas interessantes a nosso respeito e a respeito da vida; e que não comporta pegar atalhos fascinantes e fascinadores, os quais nos desviam do objetivo final.

Quando pacificar? Sempre! Qualquer lugar, circunstância ou ocasião são oportunidades para semear a harmonia, a concórdia, soluções benfazejas e praticar a compaixão e o amor.

Então, silenciosamente, alem de ser o autor de seu próprio destino, o pacificador é o co-criador de um mundo melhor.

Com certeza, o planeta e toda humanidade agradecem.

Experimente ser um pacificador. É muito bom...

 


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