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O papa que dialogava com os mortos

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Autor Ton Alves

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 08/03/2013 23:24:30


Logo depois da morte do papa João Paulo II, quando a Igreja estava iniciando o processo para torná-lo santo, onze teólogos, oito bispos e dois cardeais redigiram um documento protestando veementemente contra o processo de sua beatificação.
Segundo esses religiosos, as declarações e atitudes de Karol Wojtyla sobre vários pontos de fé eram contrárias à doutrina católica. Este fato revelou algo que nem todo fiel do catolicismo imaginava. O papa admirado por todo mundo, venerado pela maioria absoluta dos cristãos, era também criticado duramente no interior de seu reino.
Em 22 de outubro de 1996, falando para os cientistas, professores e alunos da Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano, Wojtyla declarou solenemente concordar com as teorias de Charles Darwin. Para o papa, a evolução do ser humano não implica numa oposição a criação divina, ensinada pela Igreja Católica. Alguns dos presentes quase engoliram a língua, pois a Igreja sempre considerou a Teoria da Evolução das Espécies uma verdadeira heresia contra as verdades bíblicas.
Mas o que incomodava os mais fanáticos era mesmo a maneira como João Paulo enfrentava a questão da vida eterna. Para ele, os mortos continuavam a conviver, de forma bem efetiva com os viventes. "O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo", disse para mais de 20 mil pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983.
Esse discurso causou polêmica entre os católicos porque para a Igreja de Roma, o contato e o diálogo com os mortos não é possível. Pois, após a morte, as almas vão pra um outro mundo bem distante deste. E, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) considera pecado grave a tentativa de comunicação com os espíritos dos falecidos.
Mas, como a Igreja considera também que um Papa jamais poderá dizer alguma coisa errada, pois está sob a orientação do próprio Espírito Santo de Deus, o discurso de Sumo Pontifice virou também um ponto de fé.
Dessa forma, dá para acreditar que o "Espírito sopra onde e como quer" e que o que sempre parece loucura para os seres humanos é, na verdade, o esplendor da Suprema Sabedoria e da Infinita Beleza.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ton Alves   
Ton Alves é coordenador do Projeto CASULO DE LUZ de incentivo à prática da MEDITAÇÃO HOLOMÍSTICA TRANSRELIGIOSA (MHT), baseada no exercício do silêncio interior, na contínua atenção ao instante presente e no amplo cuidado com as várias dimensões da realidade.
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