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O que aconteceu com o garotinho que Jesus pegou no colo?

Atualizado dia 10/11/2024 11:57:03 PM em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


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Há uma passagem, da história de Jesus, que ele passava seus ensinamentos para um grupo de ouvintes, quando algumas pessoas trouxeram suas crianças para serem abençoadas.

Os apóstolos as afastaram, com violência e/ou desrespeito (Mt 19, 13-15, Mc 10,13-16, Lc 18,15-17), pois, naquele tempo, mulheres e crianças eram tratadas com desprezo. Os discípulos devem ter imaginado que a presença delas incomodaria o Mestre. Ah! Puro engano!

Jesus percebeu o que se passava e disse a eles: “Deixem vir a mim as criancinhas e não as impeçam; pois o reino de Deus é para os que são semelhantes a elas. Então as abraçou e as abençoou!”

Nesta lição de vida, vemos a importância de praticarmos a igualdade, a fraternidade, o altruísmo, a simpatia, e a empatia. Assim como a valorização das características típicas das crianças como o sorriso, a ingenuidade e a falta de preconceitos, entre outras virtudes.

Um desses pequeninos era o garoto Aníbal, com aproximadamente 10 anos. Ele se tornou amiguinho de Jesus, acompanhando-o sempre que possível, quando estava em Jerusalém, inclusive nos tristes momentos do calvário.

Sabendo que os seguidores de Jesus estavam em perigo, corria sempre para avisá-los quando da investida dos perseguidores, para que pudessem se esconder ou fugir. Até que, um ano após a crucificação, ocorreu o primeiro massacre dos novos cristãos, e ele também morreu apedrejado.

No plano espiritual, Aníbal foi recebido com carinho e louvor, pelos gestos de bondade. E assim, sua essência ficou impregnada com a estrela da caridade, propagando os ensinamentos do Cristo em outras existências.

Vinte séculos depois, em 1960, em uma reunião de pesquisa mediúnica, na Federação Espírita em São Paulo (SP), ele se fez presente, liderando um grupo de jovens, ao qual denominou “Grupo de Servidores de Jesus com Aníbal”.

Tinha aparência de adulto, com fisionomia de adolescente, cabelos castanhos, cacheados, e olhos cor de mel. “Seu sorriso era a própria expressão do Amor, que tranquiliza e encoraja, despertando em nossa alma um desejo ardente do servir também”.

Explicou que se dedicam ao socorro de jovens suicidas e acidentados que desencarnaram, prestando-lhes tratamentos necessários com palavras carinhosas, sem julgamentos e condenações. Este auxílio ocorre nos postos de socorro espiritual que existem sobre muitos bairros da cidade.

Contando como foi seu encontro com Jesus, na primeira vez, disse: “Existem palavras capazes de explicar como chegam as brisas primaveris e de que forma esta chegada faz com que as flores desabrochem? Alguém conseguiria descrever o encontro do Amor do Céu, fecundando a Terra? Podemos, apenas, fazer como os passarinhos: cantar a sua glória e procurar seguir Seus Passos”.

Assim como Aníbal, milhares de crianças que deixaram o corpinho físico, também são amorosamente recebidas na espiritualidade. Aquelas que padeceram de doenças e ferimentos graves, “são levadas às Casas Assistenciais para se curarem e se prepararem para nova encarnação”.

Em muitas colônias espirituais, há um espaço especialmente reservado para as crianças, por vezes denominado educandário. No Rio de Janeiro, uma das dirigentes é Meimei (1922-1946), que se responsabilizou pelo socorro de espíritos infantis, no “Nosso Lar”.

Em São Paulo, há a colônia denominada “Instituto de Confraternização Universal”. Anália Franco (1853-1919), que foi uma grande benfeitora de crianças e adolescentes, principalmente, órfãos, é uma dessas dirigentes. E, há inúmeras colônias semelhantes, no Brasil, e em outros países.

André Luiz, nos livros “Obreiros da Vida Eterna” e no “Mundo Maior”, comentou que nunca encontrou crianças nas zonas de sofrimento.

Assim, tenhamos a certeza que os pequeninos nunca estão desamparados, pois recebem um tratamento muito especial do outro lado da vida!


Referências: Quem foi Aníbal de Telésforo, no livro Instituto de Confraternização Universal e as Fraternidades do Espaço. Martha Gallego Thomás. FEESP, 1994.

Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
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