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O sagrado e o profano

Atualizado dia 06/01/2015 18:11:32 em Espiritualidade
por Leandro José Severgnini


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Podemos dividir o foco das atenções humanas em dois aspectos: os que dedicam a sua vida em aquisições materiais e os que buscam as aquisições espirituais. Cada um busca aquilo que está de acordo com o seu nível de consciência. Aqueles que acreditam que a vida material é a única realidade, dificilmente buscarão outro caminho. Aqueles, porém, que entendem que a vida vai além de tudo o que pode ser captado com os cinco sentidos, esses terão motivos de sobra para buscar algo a mais. Mas, nesta segunda categoria, facilmente encontramos indivíduos que sabem que precisam começar uma busca por este "algo a mais", mas encontram-se presos por um padrão cultural consumista que não lhe permite fazer essa busca. Aqui quero me dirigir a este grupo. Quanto tempo de sua rotina diária você está dedicando para buscar um real sentido à sua existência?

Ora, nos moldes em que a nossa sociedade vive hoje, claro que não temos condições de dedicar 100% do nosso tempo a uma busca espiritual. Mas precisamos compreender a necessidade de viver em equilíbrio, usando de sabedoria para dividir a nossa busca entre o espiritual e o material e - por que não dizer? - entre o sagrado e o profano. Buda, em sua busca, compreendeu que para que um instrumento de corda emita um som harmônico, as cordas precisam estar exatamente no meio, nem muito frouxas e nem muito esticadas. Assim é que devemos compreender a harmonia entre o corpo e o espírito. Devemos dar a mesma atenção aos dois para não destoar a sinfonia de nossa existência.

Mas infelizmente não é isso que percebemos na grande massa. O homem profano entende que o real motivo de estar aqui é acumular conquistas materiais, poder, fama etc. Mas a questão é que nada disso pode ser conquistado sem disputas e competições. Mas isso só acontece ao homem iludido que acha que cada ser é um indivíduo à parte de todo o resto, ignorando Unidade presente em todas as individualidades. E por não ter conhecimento da essência última de tudo o que existe, ele acha que pode derrotar o "outro" ou ser melhor que o "outro". Quando, na verdade, não existe o outro, existe apenas uma continuidade de si mesmo.

Esse homem é suscetível de ser apanhado pelas diversas doenças emocionais. Pois se não alcança o que deseja, frustra-se, entristece e adoece; se alcança, ilude-se, pois tudo o que aqui conquistar, terá que deixar um dia pela força natural das coisas. Portanto, nada pode ser conquistado de fato!

Talvez este homem devesse espelhar-se naquele que busca o sagrado em si. Por que este sabe que tudo aquilo que é realmente seu, o Cosmos já lhe deu de graça e ninguém no mundo poderá lhe tirar. Assim, ele compreende que é tolice disputar qualquer coisa e que nada no mundo existe de mais sagrado do que viver em harmonia com o Todo, praticando a sublime virtude do amor integral.

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Conteúdo desenvolvido por: Leandro José Severgnini   
Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito".
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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